sexta-feira, 12 de setembro de 2014

CAD - Cetoacidose diabética

Achados clínicos

A avaliação laboratorial inicial de pacientes com CAD e EHH deve incluir a determinação de glicose plasmática, fósforo, ureia, creatinina, cetonemia, eletrólitos, inclusive com o cálculo de ânion gap, análise urinária, cetonúria, gasometria, hemograma e eletrocardiograma. Quando necessário, solicitar
raios X de tórax e culturas de sangue e urina.

Os critérios diagnósticos para CAD são glicemia ≥ 250 mg/dl, pH arterial ≤ 7,3, bicarbonato sérico ≤ a 15 mEq/l e graus variáveis de cetonemia. Em alguns casos, a glicemia pode se encontrar
normal ou levemente alta, em razão do uso prévio e inadequado de insulina ou história de alcoolismo. A CAD é definida como grave quando evoluir com pH venoso < 7, moderada entre 7 e 7,25 e leve entre 7,25 e 7,3. Para o diagnóstico de EHH, os critérios são a glicemia > 600 mg/dl e a osmolalidade
sérica > 320 mOsm/kg. Além disso, bicarbonato ≥ a 15 mEq/l e discreta cetonemia.

A maioria dos pacientes com crises hiperglicêmicas agudas se apresenta com leucocitose, presente em até 55% dos casos, e pode traduzir apenas intensa atividade adrenocortical. O sódio sérico apresenta-se abaixo do normal em 77% dos casos na CAD devido à transferência osmótica de líquidos do espaço intra para o extracelular, vômitos e também pela perda renal associada aos corpos cetônicos. No diagnóstico da CAD, o potássio sérico pode ser elevado em 37% dos casos,
secundário à acidose, normal em 58% ou baixo em 5% dos casos, dependendo das reservas prévias no intra e extracelulares, e exige muito cuidado durante o tratamento pelo risco de arritmias ou até parada cardíaca. Os valores de fosfato plasmático podem se encontrar normais (54% dos casos) ou aumentados (38% dos casos) no diagnóstico e tendem a diminuir com a terapia insulínica.

A elevação da ureia e da creatinina reflete a depleção de volume intravascular. Outros achados são a hipertrigliceridemia e a hiperamilasemia, que, quando acompanhadas de dor abdominal, podem sugerir o diagnóstico de pancreatite aguda.

Diagnóstico diferencial

A cetose de jejum, a cetoacidose alcoólica, a acidose láctica pelo uso inadequado de fármacos como salicilatos e metformina e outras causas de acidose com ânion gap elevado, como insuficiência
renal crônica são facilmente diagnosticadas pela história clínica e avaliação laboratorial.

Fonte: Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2013-2014


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Eletrólitos

Sódio

Normalmente os níveis séricos variam entre 135 a 145 mEq/L.
Elevados dizemos que o indivíduo tem Hipernatremia.
Abaixo do normal chamamos de Hiponatremia.

Potássio

*É o principal cátion intracelular.
A concentração normal intracelular é de  150 a 160 mEq/L.
A concentração normal extracelular é de 3,5 a 5 mEq/L
Acima do normal Hiperpotassemia.
Abaixo do normal Hipopotassemia.

Magnésio

Geralmente negligenciado, mas é vital para função neuromuscular.
Normalmente os níveis séricos variam de 1,3 a 2,1 mg/dL

Fosfato

Normalmente os níveis séricos normais variam de 2,7 a 4.5 mg/dL.
Acima do normal Hiperfosfatemia.
Abaixo do normal Hipofosfatemia.

Cálcio

Normalmente os níveis séricos normais variam de cálcio total: 8,2 a 10,2mg/dl em adultos; 8,6 a 11,2mg/dl em crianças. Cálcio ionizado: 4,65 a 5,28mg/dl.
Acima do normal Hipercalcemia.
Abaixo do normal Hipocalcemia.

Cloreto

Normalmente os níveis séricos normais variam de 100 a 108 mEq/L.
*Os níveis de cloreto se relacionam inversamente aos do bicarbonato e refletem, pois, o equilíbrio ácido-básico. a perda excessiva de suco gástrico ou de outras secreções contendo cloreto pode causar alcalose metabólica hipoclorêmica; a retenção ou ingestão excessiva de cloreto pode causar acidose metabólica hiperclorêmica.

Hiato aniônico

*Reflete o balanço de ânions e cátions no soro e ajuda a distinguir os tipos de acidose metabólica sem a medida dispendiosa e demorada de todos os eletrólitos séricos.
Em geral os valores variam de 8 a 14 mEq/L.
**Um hiato aniônico normal não descarta uma acidose metabólica.

Uréia sanguínea

Normalmente os níveis séricos normais variam de 8 a 20mg/dl.
*Níveis elevados ocorrem em doenças renais, redução do fluxo sanguíneo renal (como na desidratação), obstrução do trato urinário e aumento do catabolismo das proteínas (como ocorre nas queimaduras.) Níveis diminuídos ocorrem em lesões hepáticas graves, desnutrição, hidratação excessiva.

Creatinina

Normalmente os níveis séricos normais variam de 0,8 a 1,2mg/dl em homens e 0,6 a 0,9mg/dl em mulheres.
Níveis elevados geralmente indicam uma doença renal que lesou gravemente 50% dos néfrons ou mais.

Ácido úrico

Normalmente os níveis séricos normais variam de 3,4 a 7mg/dl em homens e 2,3 a 6mg/dl em mulheres.
Níveis elevados podem indicar Gota ou distúrbios renais.
Níveis diminuídos podem indicar absorção tubular deficiente (como na síndrome de Fanconi e na doença de Wilson) ou atrofia hepática aguda.

Fonte: Teste diagnósticos - Série Incrivelmente fácil. Ed Guanabara Koogan

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Local de aplicação e intervalos das vacinas




1 - Hepatite B:
- Deve ser aplicada nas primeiras doze horas de vida do RN, na maternidade pública ou privada;
- O intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose é de 30 (trinta) dias; 10



- O intervalo entre a 2ª e a 3ª dose é de dois meses (60 dias) desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e a terceira dose, seja no mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade;

- A partir de agosto de 2012, com a introdução da vacina Pentavalente, criança recebe além da primeira dose da vacina contra a Hepatite, mais três doses aos 2, 4, 6 meses (pois a vacina contra Hepatite B é parte da vacina Pentavalente).
2 - VIP

- Vacina injetável contra poliomielite
3 - Rotavírus:

- Idade máxima para primeira dose é de 3 meses e 15 dias.

- Idade máxima para segunda dose é de 7 meses e 29 dias.
Obs: criança que não recebeu a 1ª dose até 3 meses e 15 dias não poderá mais ser vacinada.



4- Pneumocócica 10 valente:

- Está indicada para crianças entre 2 meses e menores de 2 anos.

- Intervalo mínimo entre as doses: 30 dias e entre a última dose e o reforço: 2 meses.
5- Meningocócica C:

- A vacina está indicada para crianças entre 2 meses e menores de 2 anos.

- Intervalo mínimo entre as doses: 30 dias, entre a última dose e o reforço: 2 meses.

- Crianças com síndrome de Down receberão a vacina na rede pública independente da idade.
6- Febre Amarela (FA):

- Reforço a cada 10 anos, por toda a vida. Não aplicar a vacina FA no mesmo dia da SCR, aguardar intervalo de 15 dias.
7- SCR (Tríplice Viral):

- Adolescentes até 19 anos, 11 meses, 29 dias deverão receber 2 doses SCR. (intervalo mínimo: 30 dias)
8- Dupla Adulto (dT):

- Reforço a cada 10 anos, por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.

- Intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
9 - OBSERVAÇÃO:

- Nos meses de março/abril/maio habitualmente começa a aplicação da vacina influenza sazonal para crianças entre 6 meses e menores de 2 anos de idade, além das pessoas com 60 anos ou mais. Ao receber a vacina pela 1ª vez nesta idade, a criança deve receber uma dose de reforço com intervalo de 30 dias entre elas;

- Até 3 anos de idade a criança deve receber a metade da dose (0,25 ml – IM);

- Acima de três anos a dose é 0,5 ml e acima de 9 anos é dose única, mesmo na primo vacinação.

Fonte: Divisão de vigilância epidemiológica da secretaria municipal de saúde - ribeirão preto, programa de imunização, manual de vacinação.

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