sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Teste do coraçãozinho

Já oferecido em algumas maternidades da rede pública de saúde, o exame de oximetria de pulso, mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, agora será realizado de forma universal como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação do Ministério da Saúde para realizar o exame que serve para detectar e prevenir problemas cardíacos nos recém-nascidos em toda rede pública foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11/6/2014).
O teste permite identificar precocemente se o bebê tem alguma doença grave no coração e, em caso positivo, o paciente é submetido ao exame de ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. O procedimento é simples, rápido e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha - instalado nos primeiros dias de vida no pulso e no pé.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 10 em cada mil nascidos podem apresentar alguma malformação congênita e, entre esses, dois podem ter cardiopatias graves e precisar de intervenção médica urgente.
Outros exames que fazem parte da triagem Neonatal é o Teste da Orelhinha e do Pezinho.
Teste da Orelhinha
O teste da orelhinha virou lei em 2010 e deve ser feito, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento. Ele é realizado por fonoaudiólogos e dura de três a cinco minutos. O exame é indolor, pode ser realizado com a criança dormindo e ocorre por meio de um pequeno fone colocado na parte externa do ouvido do bebê. Este fone é capaz de gerar estímulos sonoros que mostram como o ouvido do recém-nascido reage aos sons.
Teste do Pezinho
O teste do pezinho, exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê, permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito, doença metabólicas e doenças que afetam o sangue. Geralmente são doenças que não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível. Esse teste deve ser feito a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento da criança.
Teste do Olhinho
Este exame ainda não é lei, mas algumas maternidades e hospitais da rede pública de saúde do Brasil já o oferecem. Ele deve ser feito nas primeiras 24 horas de vida do bebê e se trata de uma luz direcionada ao olho da criança a uma distância de 20 centímetros, que deve refletir um tom vermelho semelhante ao observado em fotografias com flash. Caso a cor seja opaca, branca ou amarelada, significa que o recém-nascido possui alguma patologia e que deve ser tratada.
O teste do coraçãozinho ou oximetria de pulso pode até salvar a vida de bebês que nascem com defeitos cardíacos. Se trata na verdade de uma pulseira que mede a concentração de oxigênio no sangue e que detecta problemas no coração antes mesmo de aparecerem sintomas. O lado bom: leva menos de 5 minutos. Geralmente, um a cada 130 bebês pode apresentar alterações cardíacas congênitas, como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca.
A descoberta precoce de problemas cardíacos congênitos é muito importante para a realização de cirurgias rápidas e precisas. Sem esse teste o bebê pode receber alta sem que as anomalias congênitas do coração fossem encontradas, o que poderia agravar sem auxílio médico.
Alguns hospitais no Brasil já realizam esse teste. Pergunte e peça para o seu médico a realização da triagem neonatal completa com os testes do pezinho, orelhinha, olhinho e coraçãozinho.
Fonte : http://guiadobebe.uol.com.br/teste-do-coracaozinho/

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: SEUS PRÓS E CONTRAS

A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada e, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do paciente. Para tanto, deve-se ter conhecimento de alguns dados quanto ao processo de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética, farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.), bem como métodos, vias e técnicas de administração.
O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente.  As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas.
Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em alguns casos específicos.  A seguir, citarei algumas vias de administração com seus prós e contras.

1- Administração Enteral (oral): a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco. Além disso, é o mais seguro, mais conveniente e o mais econômico. Muitas vezes, a via oral é contra-indicada por:
- o medicamento irritar a mucosa gástrica;
- o medicamento interferir na digestão;
- o paciente não poder deglutir.
Além disso, o paciente pode apresentar algum quadro cujas características o impedem de ingerir drogas, como, por exemplo, patologias do sistema digestivo. Algumas desvantagens da via oral incluem, portanto, a impossibilidade de absorção de alguns agentes por causa de suas características físicas, os vômitos em resposta à irritação da mucosa gastrintestinal, destruição de alguns agentes farmacológicos por enzimas digestivas ou pelo pH gástrico básico, irregularidades de absorção ou propulsão na presença de alimentos e outros fármacos e necessidade de cooperação por parte do paciente.

2- Via Sublingual: alguns medicamentos são colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. Mas a maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.

3- Administração Retal - com freqüência, a via retal é utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos ou porque o paciente se encontra inconsciente.
A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. Deve-se ressaltar o desconforto que a via retal pode proporcionar ao paciente. Além disso, a absorção retal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal.

4- Administração Parenteral: a administração parenteral de fármacos apresenta algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é mais rápida e mais previsível. Além disso, a dose eficaz pode ser escolhida de forma mais precisa. No tratamento de emergências, esse tipo de administração é extensamente valioso.
Todavia, a injeção do fármaco também tem suas desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, a injeção pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos desse tipo de intervenção são outra consideração importante.
Muitas vezes, a droga é impedida de ser administrada pela via parenteral, por suas próprias características, ou pelas condições apresentadas pelo paciente.

5- Intravenosa: a concentração desejada de um fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com outros procedimentos. Algumas características são essenciais para que uma substância possa ser injetada pela via intravenosa:
- não ser hemolítica;
- não ser cáustica;
- não coagular as albuminas;
- não produzir embolia ou trombose;
- não conter pirogênio;
Em relação às condições do paciente, podemos citar:
- a dificuldade de se encontrar veias adequadas à picada;
- a presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;
- a intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença ou outro motivo.
Também é provável a ocorrência de reações desfavoráveis, na aplicação via venosa. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Injeções intravenosas repetidas dependem da capacidade em manter uma veia permeável. Em geral, a injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorização constante das reações do paciente.
É importante ressaltar que a aplicação de drogas depende, além das condições já propostas, do equipamento e do "aplicador", seja médico, enfermeiro ou outro profissional da área de saúde.  O equipamento deve ser adequado a cada método, devendo ser, entre outras qualidades, descartável. O "aplicador" do método deve ser capacitado de praticá-lo, já que tem em suas mãos uma grande responsabilidade.

6- Subcutânea: só pode ser usada para administrar substâncias que não são irritantes para os tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma sólida de pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses. Alguns hormônios são administrados de forma eficaz dessa maneira;

7- Injeção Intramuscular: injeções intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual por ser bastante vascularizado pode absorvê-la rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados).
Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de Reação Anafilática, através da administração intramuscular de Betametazona ou Dexametasona, como conduta emergencial.
As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes. O local de uma injeção intramuscular deve ser escolhido cuidadosamente, levando em consideração o estado físico geral do paciente e a proposta da injeção. As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas moléstias prejudicam a absorção periférica. Além de não serem administrado em locais inflamados, edemaciado ou irritado ou ainda em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou outras lesões.

8- Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardio-respiratória.

9- Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal.

10- Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica.

11- Absorção Pulmonar: os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local do fármaco no ponto de ação desejado.
Entretanto, a administração via pulmonar apresenta algumas desvantagens:
- controle insatisfatório da dose;
- método de administração pouco prático;
- muitos fármacos voláteis e gasosos provocam irritação do epitélio pulmonar.

12- Aplicação Tópica:

Nas Mucosas - a absorção através das mucosas ocorre rapidamente. Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.

Na Pele - poucas substâncias penetram facilmente através da pele íntegra. A absorção daquelas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas e à sua lipossolubilidade. A absorção ocorre com maior facilidade através de pele com abrasão, queimaduras ou soluções de continuidade. As reações inflamatórias e outros tipos de problemas que aumentam o fluxo sanguíneo cutâneo também aumentam a absorção. Para a administração por essa via, não se deve receitar grandes quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.


No Olho - os fármacos oftálmicos de aplicação tópica são prescritos basicamente por causa de seus efeitos locais. Em geral, não é desejável a absorção sistêmica que resulta da drenagem através do canal nasolacrimal.


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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Conceitos em DT




























VIRULÊNCIA :

Capacidade do Agente infeccioso provocar danos / lesões no organismo do hospedeiro.

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Delimitação para aplicar IM no glúteo


De forma imaginária, você deve dividir o glúteo em 4 partes com 2 linhas imaginárias, uma vertical entre a crista ilíaca e prega glútea e outra horizontal da prega glútea (como na imagem acima) e aplicar no quadrante superior externo.

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Tuberculose

Olá Pessoal!!

Vamos falar sobre Tuberculose.

Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis

É um parasito intracelular facultativo, sobrevive e se multiplica no interior de células fagocitárias. Podem ficar em dormência por longos períodos.

Quais os órgãos mais acometidos??


Como ocorre a transmissão?
Aerossóis

Quem pode transmitir a Tuberculose?

O portador de Tb Pulmonar e Laríngea

*Indivíduo com queda do sistema imune poderá ser contaminado.

Existem populações mais vulneráveis?
Sim. Indivíduos com AIDS, Alcoólicos, Usuários de drogas, população em situação de rua, população em liberdade privada, portadores de DM, pacientes que fazem radio/quimioterapia.

Quem é o "sintomático respiratório"?
Todo indivíduo com tosse por 3 semanas ou mais.

Quais sinais e sintomas ?

Quais diagnósticos?

1º Baciloscopia, BK, BAAR, Exame de escarro
2º Cultura
3º Raio X
4º Diagnóstico clínico
5º Necropsia (essa esperamos não precisar fazer né?Vivemos num século onde existe outras formas de diagnosticar e chegar na cura)

Qual tratamento?

1ª Fase: Tomada diária de medicamento por 2 meses. Medicamentos = Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol.
2º Fase: Tomada diária de medicamento por 4 meses.
Medicamentos = Rifampicina e Isoniazida.

*O tratamento só acaba quando o médico dá alta após comprovada cura pelo exame de escarro/baciloscopia negativa.
**No 2º mês de BK positivo coleta-se cultura para saber se o paciente é multiresistente.
***Pacientes que abandonam o tratamento tornam-se multiresistente e transmitirão a TB resistente.
****Mesmo que o paciente não tenha TB pulmonar é necessário fazer a busca ativa, pois caso índice (pessoa com TB pulmonar) que transmitiu a TB para esse paciente poderá transmitir para outras pessoas.

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014