sábado, 20 de setembro de 2014

Câncer de colo uterino

CÂNCER DE COLO UTERINO

INTRODUÇÃO 

As inflamações do colo uterino (cervicite) são muito freqüentes, mas sem maiores 
conseqüências. No colo uterino também são freqüentes os carcinomas. O câncer de colo uterino 
(CCU), na mulher, é superado apenas pelo carcinoma de mama. A relativa facilidade de observação, o 
emprego da citologia esfoliativa (Papanicolau) e biópsia permitem a realização do diagnóstico 
precoce. O conceito de câncer “in situ” foi formado a partir de lesões do colo do útero. 

INCIDÊNCIA 
O CCU tem incidência máxima em torno dos 40 anos de idade, é mais comum em mulheres 
casadas, raro em judias e virgens. Há 50 anos o CCU era a principal causa de morte por câncer em 
mulheres nos EUA. Atualmente é o 8º, com cerca de 7.000 óbitos/ano. O número de novos casos 
aumentou, mas o diagnóstico é feito de maneira precoce permitindo tratamento eficaz. 

ETIOLOGIA 

Devem ser consideradas principalmente a irritação crônica e higiene: 
1. Parto e traumatismos subsequentes. 
2. Idade na 1ª cópula e freqüência das relações sexuais. 
3. Número de parceiros. 
4. higiene pessoal do parceiro, com particular referência a circuncisão. 
HPV - (papilomavírus) 
 O HPV é considerado importante fator na oncogênese do CCU. Há associação entre HPV 16 e 
18 e CCU. As verrugas genitais e anogenitais são causadas pelos tipos 6, 11, 16 e 18. Os condilomas 
do colo uterino geralmente são planos (não verrucosos) e associados aos HPV5 e 11. 
OBS.: Mais de 40 HPV podem causar verrugas. A morfologia da verruga é variável dependendo do 
local e do tipo de vírus. 

ASPECTOS CLÍNICOS 

A evolução é lenta durando anos. O CCU representa a fase final de alterações progressivas do 
epitélio, principalmente na área de transição do epitélio escamoso e glandular. Passa por displasia 
leve, moderada, severa e carcinoma “in situ”. 50% dos casos de displasia leve progridem para carcinoma “in situ” em 10 anos. Os sintomas são sangramento vaginal, leucorréia, dor e disúria. 
Inicia-se na junção do epitélio escamoso do exocervix com o colunar do endocervix. Raramente provoca metástases, caracterizando-se em estádios avançados por infiltração da bexiga, reto e vagina. 
O CCU mais comum é o exofítico, podem ser também ulcerado ou infiltrativo. 

DIAGNÓSTICO 

O diagnóstico precoce é feito pelo exame de Papanicolau e prova de Schiller. 
 O papanicolau é um exame citológico que deve ser feito anualmente. A classificação da citologia é: 
 Classe I Normal 
 Classe II Inflamação 
 Classe III Displasia 
 Classe IV Carcinoma “in situ” 
 Classe V Carcinoma 
Prova de Schiller - Células epiteliais normais são ricas em glicogênio. A pintura do colo com 
solução de iodo e iodeto de potássio cora o colo normal em marrom (áreas claras são sugestivas de Ca). Áreas com inflamação podem não se corar. 

ÁREAS DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA 

ESTADIAMENTO 
 0 - Carcinoma “in situ”. 
 I - confinado ao cérvix. 
 II - Invasão do 1/3 superior da vagina. 
 III - Invasão do 1/3 inferior da vagina e parede pélvica. 
 IV - Invasão da bexiga, reto e metástases. 

TRATAMENTO 

É realizado principalmente por cirurgia (conização- remoção da lesão em cone; e histerectomia total- remoção do útero, trompas e ovários) e radioterapia, sendo esta última utilizada em associação com cirurgia ou em casos em que não é possível realizar a cirurgia. A braquiterapia é a modalidade de radioterapia mais comumente usada. É feita em uma única aplicação de alta dosagem e dentro da cavidade vaginal, promovendo desta forma menos efeitos colaterais. Outras modalidades de tratamento são criocirurgia e terapia com laser. 

PROGNÓSTICO 

O prognóstico depende da fase em que a lesão foi diagnosticada. A morte é causada por 
invasão local, com invasão e necrose do sistema urinário e digestivo. Nas lesões iniciais e em 
carcinoma “in situ” a cura é obtida em 100% dos casos. Em lesões avançadas com envolvimento de 
bexiga e reto a sobrevida é bem menor, sendo ao redor dos 10-15% em 5 anos. 
Sobrevida em 5 anos 
 0                   I               II         III             IV 
100%      80-90%      75%      35%      10-15% 
Morte: por extensão local para bexiga e ureteres com pielonefrite. 

MIOMA UTERINO 

Os miomas são crescimentos de músculo liso na parede do corpo ou no colo uterino. 
Geralmente são múltiplos. 
Incidência: são muito freqüentes e principalmente entre 30-40 anos. 
Etiologia: desconhecida, mas parece estar associado ao estrógeno. Na menopausa regridem, 
raramente precisando de tratamento neste período. 
Aspectos clínicos: muitos são assintomáticos, sendo descobertos pelo aumento de peso ou volume no 
baixo ventre. Pode causar sangramento, menstruações prolongadas e cólicas uterinas. 
Diagnóstico: História e ultrassonografia. 
Tratamento: Acompanhamento - miomas pequenos e proximidade da menopausa. 
                                      Cirurgia  - miomas grandes, presença de sintomatologia.

CÂNCER DE MAMA

INTRODUÇÃO 

 As células glandulares da mama com o aumento de estrógeno aumentam após o período menstrual. A progesterona estimula a atividade mitótica das células epiteliais da mama. Após a menstruação há descamação das células epiteliais e desaparecimento do edema do estroma. Na gravidez a mama atinge sua completa maturação, predominando o parênquima glandular sobre o escasso estroma. Após a lactação as glândulas regridem novamente. Na menopausa os ácinos atrofiam-se, deixando quase que apenas ductos, como no sexo masculino. Persiste pequeno estímulo estrogênico provavelmente da adrenal. 
 A patologia da mama se restringe, praticamente, à mulher. No homem pode ocorrer a ginecomastia devido a excesso de estrógeno (puberdade, idosos, síndrome de Klinefelter, cirrose hepática- o fígado metaboliza o estrógeno) e mais raramente carcinoma. Nas mulheres a estrutura mais complexa da glândula, seu volume e sensibilidade às influências endócrinas, predispõem o órgão a uma série de alterações. 
 A mama é a sede mais comum de desenvolvimento de câncer na mulher, representando a 1/5 das neoplasias malignas neste sexo. Apesar desta alta incidência, as lesões benignas são mais as comuns na mama. 

As alterações da mama mais comuns são as fibrocísticas que podem ser classificadas em: 
1- formações fibrocísticas, 
2- hiperplasia epitelial, e 
3- adenose esclerosante. 
 A adenose é o aumento do tecido glandular. A hiperplasia é a proliferação do epitélio para o 
interior dos ductos. 
 São responsáveis por pelo menos metade das cirurgias de mama. 
Fibroadenoma - É o tumor benigno mais comum. Pode ser diagnosticado clinicamente, e raramente 
se transforma em maligno. Basta acompanhar clinicamente. 
Nódulos mamários em mulheres que procuraram fazer o diagnóstico: 
Sem doença : 30% (irregularidades da mama normal) 
Alterações Fibrocísticas : 40% 
Diversos - Benignas : 13% 
Câncer : 10% 
Fibroadenoma : 7% 
OBS.: A necrose gordurosa causada por trauma não é comum, mas pode tornar-se fibrosada e ser confundida com nódulo tumoral. 

CARCINOMA DA MAMA 

O carcinoma de mama é o tumor maligno fatal mais comum na mulher nos Estados Unidos, em outros países do hemisfério norte e no Brasil. Estima-se que 1 em cada 8 mulheres apresentarão câncer de mama durante sua vida. É uma epidemia. 

INCIDÊNCIA 

O carcinoma de mama é raro antes dos 20 anos de idade, aumentando sua incidência gradativamente durante a vida. É mais comum em mulheres com mais de 50 anos. Além da idade, há diferenças de incidência de acordo com as variações geográficas. A Escócia e Países Baixos apresentam alta incidência de câncer de mama, com uma taxa de mortalidade de 24,5/100.000, enquanto que no Japão a taxa é extraordinariamente baixa de 3,8/100.000. No Brasil a mortalidade é de 18/100.000. A taxa de mortalidade nos EUA não mudou nos últimos 30 anos, sendo de 27/100.000, por ano 43.000 morrem.

ETIOLOGIA 

Vírus - Não há evidências de participação viral em humanos. 
Hereditariedade - É bem aceito que filhas e irmãs de mulheres com câncer de mama têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Em camundongos o papel da hereditariedade está bem documentado. 
Estima-se que 5% dos cânceres de mama são hereditários. Geralmente são mais agressivos e em mulheres mais jovens (menos de 45 anos). As mulheres que têm história familiar de câncer de mama em parentes jovens, devem ser monitoradas mais freqüentemente. Consideram-se dois genes associados ao CM hereditário - BRCA1 (17q12-q21), que pode ser detectado nos linfócitos periféricos e BRCA2 (13q12-q13), o qual também está envolvido no câncer de mama masculino. Os tipos hereditários mais comuns são mucinoso e medular. 
 O oncogene c-erbB-2 e o gene supressor p53 são os mais comumente alterados no câncer de mama. 

HORMÔNIOS 

Estudos epidemiológicos indicam que pacientes com câncer de mama tendem a se casar, engravidar e amamentar mais tardiamente, ter menos filhos e amamentar por número menor de meses. Tendem também a entrar na menopausa mais tardiamente. A amamentação retarda o reinício da menstruação. 
 Considera-se que o estrógeno é fator predisponente para o desenvolvimento do CM e que progesterona, presente em altos níveis na gestação e ovulação tem efeito oposto. 
 O uso de estrógeno (RH - reposição hormonal) na menopausa não tem consenso. Alguns são contra porque além de aumentar o risco de CM, também modifica a fisiologia da menopausa. Por outro lado, o uso de estrógeno na menopausa, preveni o desenvolvimento de osteoporose. A indústria farmacêutica fatura cerca de 33 bilhões por ano com a venda desses hormônios. 
 Nas hiperplasias há receptores para estrógeno, enquanto que no câncer o crescimento é autônomo. A medida que ocorre desdiferenciação, perdem-se os receptores. 
 Os efeitos de pílulas anticoncepcionais é discutido. Com as pílulas atuais (baixas concentrações hormonais) não há aumento de risco para câncer de mama. 
OBS.: Não há relação entre trauma e câncer de mama. É comum as pacientes relatarem história de traumatismo. No entanto, isto pode ser explicado pelo fato das mulheres palparem a mama após 
algum trauma e neste momento identificar um nódulo que já estava presente. 

ASPECTOS CLÍNICOS 

Os CM se apresentam como nódulos indolores, móveis e delimitados. Quando a lesão está fixa à parede torácica o prognóstico é menos favorável. 
 O diagnóstico é feito pela palpação, mamografia, ecografia, biópsia ou punção biópsia. 
 Nas mamografias podem ser observadas calcificações puntiformes, presentes em 60% dos cortes histológicos. A mamografia funciona melhor em idosos, com mama mais gordurosa. Em jovens, mama densa e glandular, a ecografia é mais adequada. 
Palpação - deve ser feita na 1ª quinzena do ciclo menstrual. Posteriormente a mama está maior e pode simular nódulos. Na ovulação há maior taxa de progesterona, maior aporte de sangue e entumescimento da mama. 

CLASSIFICAÇÃO MICROSCÓPICA 

Mais de 90% dos CM têm origem do epitélio ductal, sendo pouco comum dos ácinos glandulares. São divididos em infiltrante e não infiltrante. 
A) CM dos ductos galactófaros 
 1. Carcinoma intraductal ou não infiltrante 
 2. Infiltrante. 
a) Carcinoma cirroso - fibroblástico 
b) Carcinoma medular 
c) Carcinoma mucinoso 
d) Doença de Paget - Carcinoma de ducto excretório principal invadindo pele e auréola do mamilo. 
B) CM dos ácinos glandulares 
 1. Não infiltrante - Carcinoma lobular “in situ” 
 2. Infiltrante ou Carcinoma lobular. 
 O Carcinoma in situ de mama é o intraductal, quando ainda não rompeu a membrana basal. 

ESTADIAMENTO 

I - Menos de 5cm, sem metástases. 
II - Menos de 5cm, gânglios axilares afetados, móveis. 
III - Nódulo da mama, fixo a parede torácica; linfonodos afetados. 
IV - Com metástases a distância - os órgãos mais freqüentemente afetados são o fígado, ossos, SNC, 
pulmões, supra-renal. 
LOCALIZAÇÃO DO NÓDULO TUMORAL 
quadrante externo superior - 40% 
quadrante interno superior - 20% 
quadrante externo inferior - 10% 
quadrante interno inferior - 10% 
bilateral - 5% 
região periareolar ou mamilo - 3% 

TRATAMENTO 

Nos EUA, nos estádios I, II e III a mastectomia radical é o tratamento mais usado. A RXT pré e pós-operatória está sendo bastante usada. A cirurgia conservadora está cada vez mais freqüente. 

PROGNÓSTICO 

Os fatores considerados para prognóstico são: 
- Metástase Regional quanto maior o número de gânglios envolvidos, pior o prognóstico. Para confirmar negatividade, um mínimo de dez (10) gânglios devem ser examinados. Mesmo nos casos de axila negativa, em 70% dos casos têm cura, mas 30% sofrem metástase ou recidiva. 
- Tamanho Quanto maior, mais chances de formar clones de metástase. Se maior que 3cm é elevada a taxa de recidiva e metástase. 
- Receptores 70% dos C.M. com receptores respondem bem a terapia anti-hormonal. 
- Índice de proliferação mitoses (considerar que quanto mais tempo para iniciar a fixação, menor o número de mitoses, porque o ciclo mitótico pode se completar - se a peça for grande, a contagem é geralmente feita na periferia). Também podem ser usados PCNA e Ki-67 (MIB-1), citofotometria de fluxo (células em suspensão) e citofotometria estática. 
- Tipo Histológico 10-20% são “in situ”. Podem ser papilífero, cribiforme, comedo, ductal. 
Graus de displasia - alto, intermediário, baixo. Geralmente do tipo alto grau comedo, tem microinvasão. 
- O prognóstico é bom se o carcinoma for do tipo papilar. No outro extremo tem o carcinoma sarcomatóide, com pequena sobrevida em 5 anos. 
Considera-se também o pleomorfismo e a diferenciação (quanto mais túbulos, mais diferenciado). 
Sobrevida em 5 anos de acordo com o estadiamento 
I             II                III         IV 
80%      65%          40%      10%
 Ao contrário do carcinoma de colo de útero, as metástases são comuns no CM sendo por isso considerado como uma doença sistêmica. O C.M. é mais freqüente no quadrante superior externo, metastatizando nos linfonodos axilares. No quadrante externo, as células migram para os linfonodos do tórax. 
 A sobrevida é de 5 anos em 50% dos casos. Considera-se que 50% dos casos não são beneficiados com tratamento, 25% são de crescimento lento e 25% respondem ao tratamento. 


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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Terminologias por sistemas

Sistema Respiratório

¨ Aerofagia: deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente
¨ Anoxia: redução do suprimento de oxigênio nos tecidos
¨ Apnéia: parada dos movimentos respiratórios
¨ Asfixia: sufocação, dificuldade da passagem do ar
¨ Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais
¨ Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio
¨ Dispnéia: dificuldade respiratória
¨ Estertorosa: respiração ruidosa
¨ Expectoração: expelir secreção pulmonar (escarro)
¨ Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue
¨ Hemotórax: coleção de sangue na cavidade pleural
¨ Hiperpnéia: respiração anormal, acelerada, com movimentos respiratórios exagerados
¨ Ortopnéia: acentuada falta de ar em decúbito dorsal
¨ Taquipnéia: movimentos respiratórios acelerados

Sistema Digestivo

¨ Anorexia: perda do apetite;
¨ Afagia: impossibilidade de deglutir;
¨ Azia: sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.
¨ Bilioso: referente a bile; peculiar a transtornos causados por excesso de bile;
¨ Bulimia: fome exagerada;
¨ Cólica: dor espasmódica:
¨ Colostomia: abertura artificial para saída de fezes a nível do colo.
¨ Constipação: demora anormal na passagem das fezes;
¨ Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos;
¨ Desidratação: perda exagerada de líquido no organismo;
¨ Diarréia: evacuações freqüentes e líquidas;
¨ Disfagia: dificuldade de deglutir;
¨ Distensão: estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou expansão;
¨ Êmese: ato de vomitar;
¨ Enema: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto;
¨ Enteralgia: dor intestinal;
¨ Eventração: saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele continua íntegra;
¨ Evisceração: saída das vísceras de sua situação normal;
¨ Flatulência: distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes;
¨ Gastralgia: dor de estômago;
¨ Halitose: mau hálito;
¨ Hematêmese: vômitos com sangue;
¨ Hiperêmese: vômitos excessivos ou incoercíveis;
¨ Inapetência: falta de apetite, anorexia;
¨ Melena: fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue;
¨ Náuseas: desconforto gástrico com impulsão para vomitar;
¨ Pirose: sensação de ardência do estômago à garganta;
¨ Pleniturde gástrica: sensação de ardência do estômago à garganta.
¨ Polidipsia: sede excessiva;
¨ Regurgitação: volta de comida do estômago à boca;
¨ Sialorréia: salivação excessiva;
¨ Sialosquiese: salivação deficiente (boca seca);
Sistema Nervoso

¨ Apalestesia: perda do sentido das vibrações
¨ Astasia: incapacidade de permanecer em pé por incoordenação motora
¨ Coma: estado de inconsciência
¨ Convulsão: contrações violentas e involuntárias do músculo, agitação desordenada
¨ Diplegia: paralisia bilateral
¨ Ecopraxia: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa
¨ Estutor: inconsciência total ou parcial
¨ Estupor: inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial
¨ Hemiplegia: paralisia dos MMII
¨ Hemicrância: enxaqueca, dor (em metade do crânio)
¨ Hemiparesia: fraqueza muscular em um lado do corpo
¨ Hiperalgesia: sensibilidade exagerada à dor
¨ Hipersônia: sonolência excessiva
¨ Hipoestesia: diminuição da sensibilidade
¨ Hipotonia: tonicidade muscular diminuída
¨ Parestesia: alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais
¨ Paresia: paralisia incompleta
¨ Paralisia: diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos
¨ Reflexo: contração muscular, resposta involuntária a um estímulo
¨ Tetraplegia: paralisação dos quatro membros
Sistema Tegumentar
¨ Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação, albinismo;
¨ Apelo: 1) sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas. 2) desprovido de prepúcio, circuncidado;
¨ Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante;
¨ Dermatite: inflamação da pele;
¨ Dermatose: doença de pele;
¨ Equimose: extravasamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas;
¨ Eritema: vermelhidão na pele;
¨ Erupção na pele: vermelhamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas;
¨ Erupção: lesões visíveis na pele;
¨ Escabiose: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por lesão multiformes, acompanhadas por prurido intenso.
¨ Esclerodermia: afecção cutânea com endurecimento da pele;
¨ Esclerose: endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de tecido ou órgão caracterizado pela formação de tecido fibroso;
¨ Escoriações: perda superficial de tecidos;
¨ Estrófulo: dermatose benigna comum no recém-nascido;
¨ Exantema: deflorência cutânea, qualquer erupção cutânea;
¨ Fissura: ulceração de mucosa;
¨ Flictema: levantamento da epiderme, formando pequenas bolhas;
¨ Mácula: mancha rósea da pele sem elevação;
¨ Petéquias: pequenas hemorragias puntiformes;
¨ Pústula: vesícula cheia de pus.
¨ Úlcera: necrose parcial do tecido com perda de substâncias;
¨ Urticária: erupção eritematosa da pele com prurido;
¨ Vesículas: bolhas;
Sistema Locomotor

¨ Ancilose: imobilidade de uma articulação;
¨ Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial;
¨ Agrafia: não consegue escrever;
¨ Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos.
¨ Ataxia: Não coordena os músculos e a locomoção;
Sistema Urinário

¨ Anúria: Ausência de eliminação urinária
¨ Colúria: Presença de bilirrubina ou bílis na urina
¨ Diurese: volume de urina coletado
¨ Enurese: incontinência urinária
¨ Hematúria: presença de sangue na urina
¨ Micção: ato de urinar
¨ Mictúria: micção freqüente à noite
¨ Oligúria: deficiência de eliminação urinária, escassêz
¨ Piúria: presença de pus na urina
¨ Polagiúria: eliminação freqüente da urina
¨ Poliúria: excessiva eliminação urinária
¨ Retenção urinária: incapacidade de eliminar a urina
¨ Xantorréia: corrimento vaginal
Órgãos dos Sentidos

Boca
¨ Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada
¨ Afagia: impossibilidade de deglurir
¨ Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz
¨ Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes
¨ Aposia: Ausência de sede. Adipsia
¨ Aptialismo: deficiência ou ausência de saliva
¨ Sialorréia: salivação excessiva
Olhos
¨ Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas
¨ Ablepsia: cegueira
¨ Ambliopia: diminuição da acuidade visual
¨ Aniridia: ausência ou falha da íris
¨ Blefarite: inflamação das pálpebras
¨ Diplepia: visão dupla
¨ Midríase: dilatação da pupila
¨ Miose: contração da pupila
¨ Ptose palpebral: queda das pálpebras

Terminologias

*.*.*.*.*.* A *.*.*.*.*.*

¨ Algia: dor em geral
¨ Abcesso: coleção de pus externa ou internamente
¨ Abdução: afastamento de um membro do eixo do corpo
¨ Abrasão: esfoladura, arranhão
¨ Absorção: penetração de líquido pela pele ou mucosa
¨ Abstinência: contenção, ato de evitar
¨ Acesso: repetição periódica de um fenômeno patológico
¨ Acinésia: impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia
¨ Acne: doença inflamatória das glândulas sebáceas
¨ Adenosa: tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela
¨ Adiposo: gordura
¨ Adução: mover para o centro ou para a linha mediana
¨ Afebril: sem febre, apirético
¨ Afluxo: vinda para determinado lugar
¨ Algidez: resfriamento das extermidades
¨ Algido: frio
¨ Alopécia: queda total ou parcial dos cabelos
¨ Aloplasia: (prótese) substituto de uma parte do corpo por material estranho
¨ Alucinação: percepção de um objeto que na realidade não existe
¨ Amenorréia: falta de menstrução
¨ Analgesia: abolição da sensibilidade à dor
¨ Anasarca: edema generalizado
¨ Anemia: diminuição dos número de hemáceas
¨ Aniantrose: articulação que se movimenta muito pouco. Ex.: Falange
¨ Anoretal: região referente ao ânus e reto
¨ Anorexia: falta de apetite, inapetência
¨ Anosmia: diminuição ou perda completa do olfato
¨ Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos
¨ Anquitose: diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação
¨ Anterior: a parte da frente
¨ Anuperineal: região referente ao ânus e períneo
¨ Anúria: ausência de urina
¨ Ânus: orifício de saída retal
¨ Apático: sem vontade ou intersse em efetuar qualquer esforço físico ou mental
¨ Apeplexia: perda súbita dos sentidos, com elevação da temperatura, mas sem hemiplegia
¨ Apirético: sem febre
¨ Apirexia: ausência de frebre
¨ Apnéia: ausência de movimentos respiratórios
¨ Astasia / Abasia: impossibilidade de ficar em pé e andar
¨ Astasia: incoordenação motora que torna impossível ao paciente permanecer em pé
¨ Astenia: enfraquecimento, fraqueza, cansaço.
¨ Astice: edema localizado na cavidade peritonial com acúmulo de líquidos
¨ Ataxia: incoordenação motora
¨ Atresia: ausência ou fechamento de um orifício natural
¨ Atrofia: diminuição do tamanho ou peso natural de um órgão ou tecido
¨ Auricular: referente a orelha

*.*.*.*.*.* B *.*.*.*.*.*

¨ Belanice: inflamação da glande ou da cabeça do pênis
¨ Balanopostite: inflamação da glande e do prepúcio
¨ Bandagem: enfaixe.
¨ Benigno: que não ameaça a saúde nem a vida; não maligno como certos tumores, inócuo
¨ Bilateral: relativo a ambos os lados
¨ Biópsia: extirpação de um fragmento de tecido vivo com a finalidade diagnóstica; a peça extirpada desta maneira
¨ Blenoftalmia: secreção mucosa dos olhos
¨ Blenorréia: secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra
¨ Bócio: hiperplasia da glândula tireóide
¨ Borra de café: aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue
¨ Bradicardia: diminuição dos batimentos cardíacos
¨ Braquialgia: dor no braço
¨ Bucal: oral, referente a boca
¨ Bulimia: fome excessiva e patológica
¨ Bursite: inflamação da bolsa sinovial
*.*.*.*.*.* C *.*.*.*.*.*

¨ Calafrio: contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes;
¨ Cacofonia: voz anormal e desagradável;
¨ Cãibra: contração muscular, espasmódica e dolorosa;
¨ Caquexia: desnutrição adiantada, emagrecimento severo;
¨ Cefaléia: dor de cabeça;
¨ Choque: síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte;
¨ Cianose: cor azulada da pele por falta de oxigênio no sangue;
¨ Cianótico: com cianose;
¨ Cirrose: fibrose com destruição do tecido;
¨ Cistite: inflamação da bexiga;
¨ Cistocéle: hérnia da bexiga;
¨ Cistostomia: abertura de comunicação da bexiga com o exterior;
¨ Claudicação: fraqueza momentânea de um membro;
¨ Clister: introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimentação no intestino;
¨ Coagulação: espessamento de um líquido formando coágulo;
¨ Colecistectomia: remoção da vesícula biliar;
¨ Colecistite: inflamação da vesícula biliar;
¨ Cólica: dor abdominal;
¨ Colpoperineorrafia: operação reparadora em torna da vagina e do períneo;
¨ Congênito: doença herdada no nascimento;
¨ Congestão: acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo;
¨ Constipação: retenção de fezes ou evacuação insuficiente;
¨ Contaminação: presença de micróbios vivos;
¨ Contratura: rigidez muscular;
¨ Convalescente: caminha para o reestabelecimento.
¨ Cordialgia: dor no coração;
¨ Costal: relativo às costelas;
¨ Coxa: parte do membro inferior acima do joelho;
¨ Curativo compressivo: curativos nas feridas que sangram.
¨ Curativo frouxo: curativo em feridas que suturam;
¨ Curativo seco: feito apenas com gaze;
¨ Curativo úmido: quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos;
¨ Cutâneo: referente a pele;
¨ Cútis: derma;
*.*.*.*.*.* D *.*.*.*.*.*

¨ Dactilite: inflamação de um dedo ou artelho
¨ Debilidade: fraqueza, falta de forças
¨ Debridamento: limpeza de um tecido infectado ou necrótico de um ferimento
¨ Decúbito: posição deitada
¨ Deglutir: engolir
¨ Deltóide: músculo do braço onde se aplicam injeções intramusculares
¨ Dentro: cito à direita
¨ Desidratação: diminuição anormal dos tecidos do organismo
¨ Desmaio: lipotinea, ligeira perda dos sentidos
¨ Diaforese: sudorese excessiva
¨ Disfagia: dificuldade na deglutição
¨ Disfonia: distúrbio na voz
¨ Dismenorréia: menstruação difícil e dolorosa
¨ Dispnéia: falta de ar, dificuldade para respirar
Dispnéico: com dispnéia
*.*.*.*.*.* E *.*.*.*.*.*

¨ Edema: Retenção ou acúmulo de líquido no tecido celular;
¨ Entérico: relativo ao intestino;
¨ Enurese: incontinência de urina;
¨ Enxaqueca: dor de cabeça unilateral;
¨ Epigastralgia: dor no epigastro;
¨ Epigastro: porção média e superior do abdome;
¨ Episiorrafia: sutura no períneo ou dos grandes lábios;
¨ Episiotomia: incisão lateral do orifício vulvar para facilitar o parto;
¨ Epistaxe: hemorragia nasal;
¨ Epistótomo: contrações musculares generalizadas com encurvamento do corpo para a frente;
¨ Eplancnoptose: queda de uma ou mais vísceras;
¨ Equimose: pequeno derrame de sangue debaixo da pele;
¨ Eructação: emissão de gases estomacais pela boca, arroto;
¨ Erupção: lesão amarela ou enegrecida que se forma nas queimaduras ou feridas infectadas;
¨ Escara de decúbito: úlcera perfurante entre a reião de proeminências ósseas;
¨ Esclerose: endurecimento dos vasos ou perda de elasticidade;
¨ Escoriações: abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos;
¨ Escótomo cintilante: pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial.
¨ Escótomo: ponto cego no campo visual;
¨ Escrotal: relativo ao escroto;
¨ Escrotite: inflamaçãso do escroto;
¨ Escroto: saco de pele suspenso na região do períneo e que aloja os testículos e os epidídimos;
¨ Escrotocele: hérnia do escroto;
¨ Esfacelo: necrose, gangrena;
¨ Esfacelodermia: gangrena da pele;
¨ Esfenoidal: referente ao esfenóide;
¨ Esfenóide: osso situado no centro do assoalho do crânio;
¨ Esficterosplastia: reparação cirúrgica de um esfíncter;
¨ Esfigmico: relativo ao pulso;
¨ Esfigmocardiológrafo: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e do coração;
¨ Esfignomanômetro: aparelho para verificar a pressão arterial;
¨ Esfimógrafo: aparelho que registra graficametne os movimentos do pulso;
¨ Esfincter: músculo circular que constrói o orifício de um órgão;
¨ Esfregaço cervical: esfregaço das secreções mucosas do colo do útero;
¨ Esfregaço: material espalhado numa lâmina de vidro para exame;
¨ Esmalte: camada externa dos dentes;
¨ Esmegma: secreção caseosa em redor do preúcio uo dos pequenos lábios.
¨ Esofagismo: espasmo do esôfago;
¨ Esôfago: tudo longo situado atrás da traquéia e pelo qual caminham os alimentos para irem ao estômago;
¨ Esofagocele: hérnia do esôfago;
¨ Esofagomalácia: amolecimento do esôfago;
¨ Esofagoptose: prolapso do esôfago;
¨ Esofagoscópio: instrumento para exame visual do esôfago;
¨ Esofagostenose: estreitamento do esôfago;
¨ Esofagostomia: abertura de cmunicação entre o esôfago e o exterior. Formação de uma fistula esofagiana;
¨ Esofagotomia: incisão do esôfago;
¨ Espasmo: contrações involuntárias e brusca dos músculos lisos, violenta e repentina de um músculo ou grupo de músculos; pode acometer as vísceras ocas como estômago e os intestinos;
¨ Espasmódico: rígido, com espasmos;
¨ Espasmofilia: tendência aos espasmos e às convulsões;
¨ Espasmolítico: medicamento que combate o espasmo;
¨ Espasticidade: capacidade de entrar em espasmo;
¨ Espástico: em estado espasmódico;
¨ Específico: Remédio que age de maneira especial, curando determinada doença;
¨ Espéculo: instrumento para examinar o interior de cavidades como a vgina, reto, nariz, ouvido.
¨ Esperma: líquido especulado durante o ato sexual pelos animais machos;
¨ Espermatite: inflamação do canal eferente;
¨ Espermatocele: cisto em uma parte do epidídimo;
¨ Espermatocistite: inflamação da vesícula seminal;
¨ Espermatorréia: incontinência de esperma;
¨ Espermatúria: presença de esperma na urina;
¨ Espermicida: que destrói o espermatozóide;
¨ Espirômetro: aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões;
¨ Esplâncnico: relativo às vísceras;
¨ Esplâncnocele: hérnia de uma víscera ou de parte dela.
¨ Esplenectopia: queda do baço;
¨ Esplenelcose: úlcera do baço;
¨ Esplênico: relativo ao baço;
¨ Esplenite: inflamação do baço;
¨ Esplenocele: hérnia de baço;
¨ Esplenocmegalia: aumento do volume do baço;
¨ Esplenoctomia: extirpação de baço;
¨ Esplenodimia: dor no baço;
¨ Esplenomalácia: amolecimento do baço;
¨ Esplenopatia: afecção do baço;
¨ Esplenopexia: fixação cirúrgica do baço;
¨ Esplenoptose: queda do baço;
¨ Esplenotomia: incisão no baço;
¨ Espondilalgia: dor nas vértebras;
¨ Espondilartrite: inflamação das articulações vertebrais;
¨ Espondilite: inflamação de uma ou mais vértebras;
¨ Esprometria: medida da capacidade respiratória dos pulmões;
¨ Esputo: escarro, material expectorado, pode ser mucótico, mucopurulento, henorrágico, espumoso;
¨ Esqueleto: o arcabouço ósseo do corpo.
¨ Esquinência: qualquer doença inflamatória da garganta;
¨ Estado de mal asmático: ataque severo de asma, que dura mais de 24 horas e quase impede a respiração;
¨ Estado de mal: crises contínuas, uma se emendando na outra;
¨ Estado epiléptico: uma sucessão de ataques epilépticos graves;
¨ Estado: período, fase;
¨ Estafiledema: edema da úvula;
¨ Estafilete: inflamação da úvula;
¨ Estafilococemia: presença de estafilococus no sangue;
¨ Estafilococos: bactérias em forma de cachos de uva;
¨ Estafiloma: protusão da córnea ou da esclerótica em caso de inflamação;
¨ Estafiloplastia: cirurgia plástica da úvula;
¨ Estafilorrafia: sutura da úvula;
¨ Estase intestinal: demora excessiva das fezes no intestino;
¨ Estase: estagnação de um líquido anteriormente circulante;
¨ Esteatoma: lipoma, tumor de tecido gorduroso;
¨ Esteatorréia: evacuação das vezes descoradas, contendo muita gordura;
¨ Esteatose: degeneração gordurosa;
¨ Estenose do piloro: estreitamento do piloro;
¨ Estenose: estreitamento;
¨ Estercólito: fecólito, massa dura e compacta de fezes. Cíbalo;
¨ Estereognose: reconhecimento de um corpo pelo tato;
¨ Estéril: incapaz de conceber ou fecundar em cirurgia, livre de qualquer micróbio;
¨ Esterilidade: a condição de ser estéril;
¨ Esterilização: operação pela qual uma substância ou um objeto passa a não conter nenhum micróbio;
¨ Estermal: relativo ao osso esterno;
¨ Esternalgia: dor no esterno;
¨ Esterno: o osso chato do peito;
¨ Esternutação: espirro;
¨ Esternutatório: que provoca espirro;
¨ Estertor: ruído respiratório que não se ouve à auscultação no estado de saúde. Sua existência indica um estado mórbito;
¨ Estetoscópio: aparelho para escuta, ampliando os sons dos órgãos respiratórios ou circulatórios;
¨ Estomacal: estimulante do estômago;
¨ Estômago: a porção dilatada do canal digestivo onde vão ter os alimentos que passam pelo esôfago.

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Teste do coraçãozinho

Já oferecido em algumas maternidades da rede pública de saúde, o exame de oximetria de pulso, mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, agora será realizado de forma universal como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação do Ministério da Saúde para realizar o exame que serve para detectar e prevenir problemas cardíacos nos recém-nascidos em toda rede pública foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11/6/2014).
O teste permite identificar precocemente se o bebê tem alguma doença grave no coração e, em caso positivo, o paciente é submetido ao exame de ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. O procedimento é simples, rápido e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha - instalado nos primeiros dias de vida no pulso e no pé.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 10 em cada mil nascidos podem apresentar alguma malformação congênita e, entre esses, dois podem ter cardiopatias graves e precisar de intervenção médica urgente.
Outros exames que fazem parte da triagem Neonatal é o Teste da Orelhinha e do Pezinho.
Teste da Orelhinha
O teste da orelhinha virou lei em 2010 e deve ser feito, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento. Ele é realizado por fonoaudiólogos e dura de três a cinco minutos. O exame é indolor, pode ser realizado com a criança dormindo e ocorre por meio de um pequeno fone colocado na parte externa do ouvido do bebê. Este fone é capaz de gerar estímulos sonoros que mostram como o ouvido do recém-nascido reage aos sons.
Teste do Pezinho
O teste do pezinho, exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê, permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito, doença metabólicas e doenças que afetam o sangue. Geralmente são doenças que não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível. Esse teste deve ser feito a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento da criança.
Teste do Olhinho
Este exame ainda não é lei, mas algumas maternidades e hospitais da rede pública de saúde do Brasil já o oferecem. Ele deve ser feito nas primeiras 24 horas de vida do bebê e se trata de uma luz direcionada ao olho da criança a uma distância de 20 centímetros, que deve refletir um tom vermelho semelhante ao observado em fotografias com flash. Caso a cor seja opaca, branca ou amarelada, significa que o recém-nascido possui alguma patologia e que deve ser tratada.
O teste do coraçãozinho ou oximetria de pulso pode até salvar a vida de bebês que nascem com defeitos cardíacos. Se trata na verdade de uma pulseira que mede a concentração de oxigênio no sangue e que detecta problemas no coração antes mesmo de aparecerem sintomas. O lado bom: leva menos de 5 minutos. Geralmente, um a cada 130 bebês pode apresentar alterações cardíacas congênitas, como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca.
A descoberta precoce de problemas cardíacos congênitos é muito importante para a realização de cirurgias rápidas e precisas. Sem esse teste o bebê pode receber alta sem que as anomalias congênitas do coração fossem encontradas, o que poderia agravar sem auxílio médico.
Alguns hospitais no Brasil já realizam esse teste. Pergunte e peça para o seu médico a realização da triagem neonatal completa com os testes do pezinho, orelhinha, olhinho e coraçãozinho.
Fonte : http://guiadobebe.uol.com.br/teste-do-coracaozinho/

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: SEUS PRÓS E CONTRAS

A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada e, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do paciente. Para tanto, deve-se ter conhecimento de alguns dados quanto ao processo de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética, farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.), bem como métodos, vias e técnicas de administração.
O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente.  As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas.
Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em alguns casos específicos.  A seguir, citarei algumas vias de administração com seus prós e contras.

1- Administração Enteral (oral): a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco. Além disso, é o mais seguro, mais conveniente e o mais econômico. Muitas vezes, a via oral é contra-indicada por:
- o medicamento irritar a mucosa gástrica;
- o medicamento interferir na digestão;
- o paciente não poder deglutir.
Além disso, o paciente pode apresentar algum quadro cujas características o impedem de ingerir drogas, como, por exemplo, patologias do sistema digestivo. Algumas desvantagens da via oral incluem, portanto, a impossibilidade de absorção de alguns agentes por causa de suas características físicas, os vômitos em resposta à irritação da mucosa gastrintestinal, destruição de alguns agentes farmacológicos por enzimas digestivas ou pelo pH gástrico básico, irregularidades de absorção ou propulsão na presença de alimentos e outros fármacos e necessidade de cooperação por parte do paciente.

2- Via Sublingual: alguns medicamentos são colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. Mas a maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.

3- Administração Retal - com freqüência, a via retal é utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos ou porque o paciente se encontra inconsciente.
A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. Deve-se ressaltar o desconforto que a via retal pode proporcionar ao paciente. Além disso, a absorção retal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal.

4- Administração Parenteral: a administração parenteral de fármacos apresenta algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é mais rápida e mais previsível. Além disso, a dose eficaz pode ser escolhida de forma mais precisa. No tratamento de emergências, esse tipo de administração é extensamente valioso.
Todavia, a injeção do fármaco também tem suas desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, a injeção pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos desse tipo de intervenção são outra consideração importante.
Muitas vezes, a droga é impedida de ser administrada pela via parenteral, por suas próprias características, ou pelas condições apresentadas pelo paciente.

5- Intravenosa: a concentração desejada de um fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com outros procedimentos. Algumas características são essenciais para que uma substância possa ser injetada pela via intravenosa:
- não ser hemolítica;
- não ser cáustica;
- não coagular as albuminas;
- não produzir embolia ou trombose;
- não conter pirogênio;
Em relação às condições do paciente, podemos citar:
- a dificuldade de se encontrar veias adequadas à picada;
- a presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;
- a intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença ou outro motivo.
Também é provável a ocorrência de reações desfavoráveis, na aplicação via venosa. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Injeções intravenosas repetidas dependem da capacidade em manter uma veia permeável. Em geral, a injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorização constante das reações do paciente.
É importante ressaltar que a aplicação de drogas depende, além das condições já propostas, do equipamento e do "aplicador", seja médico, enfermeiro ou outro profissional da área de saúde.  O equipamento deve ser adequado a cada método, devendo ser, entre outras qualidades, descartável. O "aplicador" do método deve ser capacitado de praticá-lo, já que tem em suas mãos uma grande responsabilidade.

6- Subcutânea: só pode ser usada para administrar substâncias que não são irritantes para os tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma sólida de pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses. Alguns hormônios são administrados de forma eficaz dessa maneira;

7- Injeção Intramuscular: injeções intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual por ser bastante vascularizado pode absorvê-la rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados).
Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de Reação Anafilática, através da administração intramuscular de Betametazona ou Dexametasona, como conduta emergencial.
As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes. O local de uma injeção intramuscular deve ser escolhido cuidadosamente, levando em consideração o estado físico geral do paciente e a proposta da injeção. As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas moléstias prejudicam a absorção periférica. Além de não serem administrado em locais inflamados, edemaciado ou irritado ou ainda em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou outras lesões.

8- Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardio-respiratória.

9- Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal.

10- Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica.

11- Absorção Pulmonar: os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local do fármaco no ponto de ação desejado.
Entretanto, a administração via pulmonar apresenta algumas desvantagens:
- controle insatisfatório da dose;
- método de administração pouco prático;
- muitos fármacos voláteis e gasosos provocam irritação do epitélio pulmonar.

12- Aplicação Tópica:

Nas Mucosas - a absorção através das mucosas ocorre rapidamente. Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.

Na Pele - poucas substâncias penetram facilmente através da pele íntegra. A absorção daquelas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas e à sua lipossolubilidade. A absorção ocorre com maior facilidade através de pele com abrasão, queimaduras ou soluções de continuidade. As reações inflamatórias e outros tipos de problemas que aumentam o fluxo sanguíneo cutâneo também aumentam a absorção. Para a administração por essa via, não se deve receitar grandes quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.


No Olho - os fármacos oftálmicos de aplicação tópica são prescritos basicamente por causa de seus efeitos locais. Em geral, não é desejável a absorção sistêmica que resulta da drenagem através do canal nasolacrimal.


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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Conceitos em DT




























VIRULÊNCIA :

Capacidade do Agente infeccioso provocar danos / lesões no organismo do hospedeiro.

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Delimitação para aplicar IM no glúteo


De forma imaginária, você deve dividir o glúteo em 4 partes com 2 linhas imaginárias, uma vertical entre a crista ilíaca e prega glútea e outra horizontal da prega glútea (como na imagem acima) e aplicar no quadrante superior externo.

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Tuberculose

Olá Pessoal!!

Vamos falar sobre Tuberculose.

Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis

É um parasito intracelular facultativo, sobrevive e se multiplica no interior de células fagocitárias. Podem ficar em dormência por longos períodos.

Quais os órgãos mais acometidos??


Como ocorre a transmissão?
Aerossóis

Quem pode transmitir a Tuberculose?

O portador de Tb Pulmonar e Laríngea

*Indivíduo com queda do sistema imune poderá ser contaminado.

Existem populações mais vulneráveis?
Sim. Indivíduos com AIDS, Alcoólicos, Usuários de drogas, população em situação de rua, população em liberdade privada, portadores de DM, pacientes que fazem radio/quimioterapia.

Quem é o "sintomático respiratório"?
Todo indivíduo com tosse por 3 semanas ou mais.

Quais sinais e sintomas ?

Quais diagnósticos?

1º Baciloscopia, BK, BAAR, Exame de escarro
2º Cultura
3º Raio X
4º Diagnóstico clínico
5º Necropsia (essa esperamos não precisar fazer né?Vivemos num século onde existe outras formas de diagnosticar e chegar na cura)

Qual tratamento?

1ª Fase: Tomada diária de medicamento por 2 meses. Medicamentos = Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol.
2º Fase: Tomada diária de medicamento por 4 meses.
Medicamentos = Rifampicina e Isoniazida.

*O tratamento só acaba quando o médico dá alta após comprovada cura pelo exame de escarro/baciloscopia negativa.
**No 2º mês de BK positivo coleta-se cultura para saber se o paciente é multiresistente.
***Pacientes que abandonam o tratamento tornam-se multiresistente e transmitirão a TB resistente.
****Mesmo que o paciente não tenha TB pulmonar é necessário fazer a busca ativa, pois caso índice (pessoa com TB pulmonar) que transmitiu a TB para esse paciente poderá transmitir para outras pessoas.

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