segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Gasometria

A avaliação do pH serve para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Um pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio ácido-básico, dependendo do grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico.
PaO2 ou PO2 A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar. Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2.

PaCO2 ou PCO2 A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás. Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg.

Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.

Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.

HCO3- (bicarbonato) As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.

Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.

Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.

BE (Base excess) Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo.
SatO2 (%) Conteúdo de oxigênio/Capacidade de oxigênio; corresponde à relação entre o conteúdo de oxigênio e a capacidade de oxigênio, expressa em percentual.


Acidose Respiratória (Aumento da PaCO2)

Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH) resulta em acidose respiratória.

Hipoventilação → Hipercapnia (PaCO2 > 45mmHg) → Acidose respiratória

Alcalose Respiratória (Diminuição da PaCO2)

Quando a ventilação alveolar está aumentada, a PaCO2 alveolar diminui, consequentemente, haverá diminuição da PCO2 arterial menor que 35mmHg, caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de H+, aumento do pH).

Hiperventilação → Hipocapnia (PaCO2 < 35mmHg) → Alcalose respiratória

Acidose Metabólica (Diminuição de HCO3-)

O distúrbio ácido-básico que mais frequentemente se observa na prática clínica é a acidose metabólica. A administração de HCO3- por via venosa está indicada quando o pH < 7.25, na maioria dos casos.

↓ HCO3- ( < 22 mEq/L) e ↓ pH ( < 7,35),

Alcalose Metabólica (Aumento de HCO3-)

A alcalose metabólica verifica-se quando o corpo perde muito ácido. Pode desenvolver-se quando a excessiva perda de sódio ou de potássio afeta a capacidade renal para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue.

↑ HCO3- ( > 28 mEq/L) e ↑ pH ( > 7,45)


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domingo, 12 de outubro de 2014

Principais efeitos colaterais de drogas nos idosos



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Principais diferenças entre as incapacidades cognitivas



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Vertigem paroxística benígna

Quadro clínico

 Paciente refere tontura ou vertigem – crises de curta duração (menos de 1 minuto) – causadas
por movimento de cabeça;

 Movimentos comuns como: olhar para cima, abaixar-se e rolar na cama;

 Início súbito – primeiras crises podem ser acompanhadas de náuseas e vômitos e queda

Fisiopatologia

 Deve-se a presença de partículas de carbonato de cálcio (otólitos), flutuando na endolinfa (líquido transparente contido no labirinto do ouvido interno responsável pela ação do movimento da cabeça).

 Estas partículas desprendem-se da macula do ventrículo ( sistema responsável pelo equilíbrio)por razões desconhecidas.

Causa

 Cerca de 1/5 dos pacientes referem antecedentes de Trauma Craniano

 10% Neuronite Vestibular Prévia (infecção viral – inflamação do nervo vestibular que ocasiona ataque único e seriado de vertigem)

 Sendo as únicas causas;

 Fatores de riscos ( desconhecidos).

Diagnóstico

 Utiliza-se da manobra de Dix – Hallpike

 Consiste em posicionar o paciente na maca, sentado, com a cabeça virada 45 graus para o lado a ser testado e com os pés voltados à cabeceira da maca;

 Objetivo é deitar o paciente rapidamente até que sua cabeça penda para fora da maca e com a cabeça virada 45 graus para o lado do labirinto testado.

Manobra positiva

 Quando o paciente refere tontura após um período de latência de uns cinco segundos da manobra;

 Duração : de 20 a 40 segundos;

 A descrição clássica da manobra inclui presença de nistagmo (movimentação do olho).

Tratamento

Manobra de Epley – Manobra de Reposição Canalicular;

 Esta manobra, em sua rotação, joga os otólitos de volta ao utrículo;

 Contra indicado se lesão em cervical e obstrução de carótida.

Manobra de Epley:

 Consiste em rodar a cabeça do paciente lentamente para o outro lado até que o nariz do paciente aponte para o chão;

 O paciente precisará rodar parcialmente o corpo, pois o pescoço sozinho não permite toda a rotação;

 Peça para o acompanhante ficar ao lado do paciente para auxiliar o movimento.

 Após a rotação, deixe o nariz do paciente virado para o chão por volta de 10 a 15 segundos e em seguida senta-se o paciente, mantendo sua cabeça virada para o lado;

 Um vez sentado, roda-se a cabeça para a frente e inclina-se o queixo para baixo 20 graus e aguarde um pouco.

 Comum tontura durante e após a manobra.

Após a manobra

 Evitar movimentos bruscos da cabeça por 48h;

 Após este período pode retomar as atividades rotineiras;

 Será reavaliado após 72h da realização da manobra;

 Espera-se melhora em 4 intervenções.


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Síndromes geriátricas



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Função de alguns nutrientes


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Angioplastia coronária

A Angioplastia Coronária ou Intervenção Coronária Percutânea é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração. Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular (para ser utilizada no interior dos vasos) conhecida como ‘stent’ - pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta.
Atualmente existem dois tipos de stents: os convencionais e os farmacológicos ou recobertos com drogas.
Os stents convencionais podem acarretar um processo cicatricial exacerbado que leva a restenose (reobstrução) do vaso em 10 a 20% dos casos.
Os stents farmacológicos: surgiram para evitar esse processo cicatricial, que são constituídos do mesmo material metálico acrescido de um medicamento de liberação lenta no local de implante, reduzindo-se o processo de cicatrização e evitando-se a restenose. Há necessidade do uso prolongado de aspirina e clopidogrel nos pacientes que recebem stents farmacológicos pelo pequeno risco de trombose (formação de coágulos no interior do stent).
Preparo
Após a realização do cateterismo para diagnóstico e documentada a obstrução coronariana, será discutido com o paciente, com médico e com o cardiologista intervencionista a opção pelo tratamento imediato ou o agendamento para dias subsequentes conforme o quadro clínico, grau de obstrução coronariana e vontade do paciente.
Os pacientes seguirão a mesma rotina com relação ao preparo, ao jejum, às medicações e às orientações descritas para o cateterismo cardíaco.

Como é realizado?

Da mesma forma que o cateterismo cardíaco, cateteres são inseridos pela perna ou braço e guiados até o coração. Identificado o local da obstrução é inserido um fio guia na artéria coronária que é locado distalmente (posteriormente) à obstrução. Um pequeno balão é guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução.
Este procedimento pode apresentar recolhimento elástico do vaso, determinando nova obstrução no local. Portanto, na maioria dos procedimentos, realiza-se o implante permanente de endoprótese (stent convencional ou farmacológico) concomitante, que dá sustentação à dilatação evitando-se, assim, o recolhimento elástico.

Onde é realizado o procedimento?

É realizado no mesmo local do cateterismo cardíaco, no Laboratório de Hemodinâmica do Setor de Cardiologista Intervencionista, com o paciente acordado e sob anestesia local.

Quem realiza o procedimento?

Médicos cardiologistas treinados em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.

Quais são os riscos?

É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, haja riscos. Porém ocorrências como óbito, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, necessidade de cirurgia de revascularização de urgência e complicações vasculares no local da punção são raras. Outras complicações decorrentes do uso do contraste, como alergia e insuficiência renal, podem ocorrer. Entretanto, todas essas complicações são raras e a intervenção será realizada por uma equipe médica preparada para atender qualquer tipo de intercorrência.

Qual a duração do procedimento?

Dependendo do caso e da complexidade, pode durar de 30 minutos a 2 horas.

Há necessidade de internação hospitalar após o procedimento?

Sim. Por um período mínimo de 24 a 48 horas. Serão realizados exames de sangue de rotina e eletrocardiograma.

Fonte: http://www.einstein.br/