sábado, 22 de novembro de 2014

Milia ou acne nasal

É o que vulgarmente se chama medrar. Se não aparecer pus não é necessário tratar. Desaparecerá em poucos dias.



Bacillus de Döderlein


Bacillus de Döderlein são bacilos da flora vaginal, que se nutrem de glicogênio, produzido por células contidas na vulva.

Tais bacilos produzem ácido lático que é essencial para manter o pH da vagina ácido, ajudando a evitar que bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças.


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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Transtornos psiquiátricos pós-parto

Existem três tipos de transtornos psiquiátricos pós-parto, o mais comum é a tristeza pós-parto, também conhecido como blues puerperal. Este atinge até 60% das mães e acontece nos primeiros dias que seguem o parto podendo durar até uma ou duas semanas. Os principais sintomas do blues são: mudanças repentinas de humor, perda do apetite e sentimento de solidão.
Além do blues, existem a depressão e a psicose pós-parto. Nesses casos, os sintomas são mais fortes e podem durar mais tempo. Na depressão pós-parto, que atinge 10% das mulheres, os sintomas começam a se apresentar após alguns dias do nascimento e podem durar até meses, são eles: falta de interesse sexual, perda ou ganho de peso excessivo, sentimento de incompetência, baixa autoestima e isolamento social.
O transtorno pós-parto mais grave é a psicose puerperal, que atinge quatro entre 1000 mulheres. ”Esta é uma doença psiquiátrica grave, onde a mãe apresenta sintomas como: alucinações, insônia, agitação e raiva. Tem relação com o transtorno bipolar e oscila a indiferença com a agressão”, explica o obstetra Jorge Rezende Filho.
As depressões acontecem por causa da queda brusca de hormônios que ocorre quando a placenta é expelida. “Com a queda dos hormônios, o organismo tem um aumento da enzima monoamina oxidase no cérebro. Essa enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam o nosso humor”, esclarece o especialista.
Existem fatores biológicos envolvidos nas alterações psiquiátricas do pós-parto, mas também há fatores psicológicos e sociais importantes. É cada vez maior a frequência de casos de depressão pós-parto em mães que tem conflitos pessoal ou familiar, gravidez não planejada e instabilidade profissional, familiar ou econômica.
O mais importante é a mãe ou os familiares perceberem a alteração e procurarem ajuda. Existe tratamento para qualquer um dos três tipos de transtornos. O tratamento do blues é bem simples, muitas vezes, apenas algumas noites bem dormidas podem resolver o quadro. Há também a possibilidade de frequentar grupos de mulheres que estejam passando pela mesma situação, que juntas se ajudam a superar o problema.
Já a depressão pós-parto sempre precisa ser acompanha por um profissional. Se não houver resposta ao tratamento psicológico, em uma ou duas semanas é aconselhável começar o tratamento com antidepressivos.
O tratamento nos casos da psicose puerperal, em pacientes gravemente deprimidas, com ideias suicidas e quadros de catatonia (forma de esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de humor) pode haver a necessidade de internação e, normalmente, o tratamento nesses casos é o eletrochoque.
Não existe tratamento preventivo para depressão pós-parto. “Não há formas de prevenção, o melhor é admitir o problema e buscar ajuda. Também não é possível afirmar que a depressão ocorra apenas na primeira gravidez, não há uma regra para isso. Mas a tendência é que com as repetidas gestações, a insegurança gerada pelo desconhecido tenda a desaparecer”, explica o médico.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Vacina dTpa

Com a incorporação da dTpa, a rede pública passa a ofertar 17 vacinas de rotina no calendário nacional. A vacina está disponível nos 35 mil postos da rede pública.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tabela APGAR



*Reação às cócegas é a resposta de irritabilidade reflexa.

Valores normais de 8 a 10. 


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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Desidratação

DESIDRATAÇÃO

Introdução

A desidratação é um distúrbio decorrente da perda de água e eletrólitos freqüente nas crianças com diarreia e/ou vômitos. Um complexo sistema hidroregular e neuroendócrino tenta manter o equilíbrio (homeostase) entre a ingestão e a eliminação de água e sais. As decorrentes podem ocorrer nos compartimentos:
  • Extravascular (vascular e intersticial)
  • Intracelular
A perda do líquido vascular prejudica diretamente duas funções vitais: a circulação e a diurese. O déficit de líquido intracelular põe em perigo a própria estrutura das células. Diante de uma desidratação, o sistema hidrorregulador tenta limitar as perdas do líquido intersticial mantendo, dentro do possível, a integridade dos outros dois. Isto é possível, pois estes outros dois compartimentos possuem taxas elevadas de proteínas, com seu conhecido papel de retenção de água – pressão coloidosmótica.

Tipos De Desidratação Aguda

1)      Desidratação Isotônica
É a forma mais comum (70-90% dos casos), tendo como etiologia principal à diarréia e os vômitos. É caracterizada por perdas proporcionais de água e eletrólitos. Tem como achados:
(1)   Sódio plasmático entre 130-150 mEq/L;
(2)   Osmolaridade plasmática entre 280 e 310mOsm/L;
(3)   Redução do líquido extracelular (LEC), sem modificação da pressão osmótica;
(4)   Nenhuma alteração do líquido intracelular(LIC).

Quadro clínico

Na desidratação hipotônica perde-se água e eletrólitos em proporções quase iguais, não havendo grandes diferenças de osmolaridade entre os meios intra e extra celulares. Isto é, não há passagem significativa de líquidos de um compartimento para o outro. As manifestações clínicas variam de acordo com a intensidade das perdas hídricas.
São sinais de espoliação do líquido intersticial: perda de peso, depressão da fontanela, olhos encovados, mucosas secas, diminuição da elasticidade cutânea, do turgor e do tônus muscular.
Os sinais de espoliação do líquido vascular caracterizam-se por: (1) alterações do estado geral. (2) inquietude. (3) ansiedade. (4) prostração; (5) palidez; (6) colapso circulatório: extremidades frias e cianóticas, pulso rápido e fraco, diminuição da área cardíaca, oligúria ou anúria.
Com base na intensidade dos sinais clínicos, a desidratação pode ser classificada, quanto à gravidade em três graus:
Primeiro Grau ou Leve: sinais discretos de espoliação do líquido intersticial: 3 a 5% de perda de peso;
Segundo Grau ou Moderada: sinais mais evidentes: 6 a 9% de perda de peso;
Terceiro Grau ou Grave: sinais muito evidentes de espoliação (intersticial e vascular), sinais de choque: maior ou igual a 10% da perda de peso.

2)      Desidratação Hipotônica

É a forma mais grave de desidratação e corresponde a 8-20% dos casos. Caracteriza-se por uma perda de eletrólitos superior a de água.
            Tem como principais causas: a diarréia e os vômitos em crianças com desnutrição grave, respirações com soluções hipotônicas e perdas excessivas de suco gástrico. A desidratação hipotônica apresenta os seguintes achados: (1) sódio plasmático abaixo de 130mEq/L;
(2) osmolaridade plasmática menor do que 280mOsm/L;
(3) maior perda de eletrólitos do que de água;
(4) diminuição de sódio no LEC;
(5) entrada de água para o LIC.

Quadro Clínico
Como a perda de eletrólitos é maior do que a de água, o meio extracelular se encontra hipotônico em relação ao intracelular. Com isto há passagem de líquido para o interior das células, sendo assim, as perdas são para o meio externo e para o meio intracelular. O edema de células do sistema nervoso central se manifesta como agitação, convulsão e coma.
            Além disto, a criança apresenta sinais nítidos de espoliação do líquido vascular choque e anúria associados a sinais intensos de espoliação do líquido intersticial (turgor pastoso).
            Observe: ausência de sede, mucosas úmidas e presença de sinais neurológicos.

3)      Desidratação Hipertônica

É uma outra forma perigosa de desidratação corresponde a 2-10% dos casos. Observa-se perda de água maior do que a de eletrólitos.
            As principais causas são: reposição com soluções hipertônicas, diabetes insipidus e uso de diuréticos osmóticos.
            Os principais achados são:
(1)   sódio plasmático acima de 150mEq/I;
(2)   osmolaridade plasmática maior do que 310mOsm/L;
(3)   maior perda de água do que de eletrólitos;
(4)   maior concentração de sais no LEC;
(5)   saída de água do LIC;
(6)   desidratação intracelular.

Quadro clínico

Nesta situação o líquido extracelular apresenta osmolaridade superior a do líquido intracelular. Com isto há passagem de água do meio intracelular para o meio extracelular. A desidratação intracelular é manifesta como febre alta, sede intensa, irritabilidade, meningismo, convulsões e coma.
      Apresenta-se em recém nascidos ou lactentes jovens (2-3 meses), com sede intensa e poucos sinais clássicos de desidratação.
      Se após essa etapa, a criança continuar desidratada, administrar mais 25 a 50 ml/kg de peso em duas horas.
      Deve-se assegurar um acesso venoso adequado (agulhas calibrosas, dois acessos venosos simultâneos), que garantam a infusão do volume total prescrito, no máximo, em quatro horas.
      A fase de expansão (rápida) termina quando há melhora clínica da criança, com desaparecimento dos sinais de desidratação.
      Nesta fase, é muito importante a reavaliação da criança, pelo menos a cada hora, pelo profissional de saúde.


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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Teste de coombs

O teste de Coombs direto é um método que permite a identificação da presença de anticorpos fixados sobre as hemácias. Tecnicamente, baseia-se no fato de que os anticorpos que recobrem as hemácias podem ser identificados pela adição de anticorpos antigamaglobulina humana. Quando positivo, ou seja, indicando a presença de anticorpos aderidos às hemácias, formam-se pontes entre elas, levando ao fenômeno visível de aglutinação.

O teste de Coombs contribui diretamente para o diagnóstico da anemia autoimune, pois sua positividade confirma que o anticorpo foi fixado in vivo à hemácia do paciente, auxiliando dessa forma o diagnóstico diferencial com outras anemias hemolíticas, como as causadas por alterações da hemoglobina ou da estrutura da hemácia. É importante também no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém-nato e das anemias induzidas por drogas. Embora o teste de Coombs seja extremamente sensível, um resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados às hemácias.

TESTE DE COOMBS INDIRETO

O teste de Coombs indireto permite a identificação de anticorpos antieritrocitários no soro. É importante para a avaliação de gestantes Rh (-) (avaliação de sensibilização), em pacientes com Rh (-) para avaliação da variante Du e nas fases pré-transfusionais, especialmente em pacientes já transfundidos, em que pode ter ocorrido sensibilização para Rh e outros sistemas.

O teste indireto identifica in vitro diferentes anticorpos, de acordo com a fase do teste que apresentou positividade. O teste é realizado em quatro diferentes etapas, conhecidas como: fase fria (reativos à temperatura ambiente), geralmente anticorpos da classe IgM; fase em meio proteico, identifica os anticorpos IgM e também anticorpos incompletos (da classe IgG); fase quente (à temperatura de 37°C), detecta anticorpos que só reagem a essa temperatura (geralmente IgG); e a última etapa, que identifica aglutininas da classe IgG e anticorpos fixadores de complemento.

A ocorrência de aglutinação e/ou de hemólise durante quaisquer das etapas indica a possibilidade da presença de anticorpos irregulares.