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Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Planejamento
Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico para a ação futura.
Tipos de planejamento
Vasos sanguíneos
VASOS SANGUÍNEOS
Os vasos sanguíneos são de três tipos básicos: artérias, veias e capilares.
a- Artérias: são vasos de parede espessa que saem do coração levando sangue para os órgãos e tecidos do corpo. Compõem-se de três camadas: a mais interna, chamada endotélio, formada por uma única camada de células achatadas; a mediana, constituída por tecido muscular liso; a mais externa, formada por tecido conjuntivo, rico em fibras elásticas.
Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos e penetra nas artérias, elas se relaxam e se dilatam, o que diminui a pressão sanguínea, Caso as artérias não se relaxem o suficiente, a pressão do sangue em seu interior sobe, com risco de ruptura das paredes arteriais. Assim, a cada sístole ventricular é gerada uma onda de relaxamento que se propaga pelas artérias, desde o coração até as extremidades das arteríolas. Durante a diástole ventricular, a pressão sanguínea diminui. Ocorre, então, contração das artérias, o que mantém o sangue circulando até a próxima sístole.
b- Capilares sanguíneos: são vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas. A parede dos capilares possui uma única camada de células, correspondente ao endotélio das artérias e veias.
Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular. A maior parte do líquido tissular é reabsorvida pelos próprios capilares e reincorporada ao sangue. Apenas 1% a 2% do líquido extravasado na porção arterial do capilar não retorna à parte venosa, sendo coletado por um sistema paralelo ao circulatório, o sistema linfático, quando passa a se chamar linfa e move-se lentamente pelos vasos linfáticos, dotados de válvulas.
Na porção arterial do capilar, a pressão do sangue é maior que a pressão osmótica do plasma * saída de água contendo substâncias dissolvidas.
Na porção venosa do capilar, a pressão do sangue é reduzida, tornando-se menor que a pressão osmótica do plasma * retorno de fluido para o interior do capilar.
Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular. A maior parte do líquido tissular é reabsorvida pelos próprios capilares e reincorporada ao sangue. Apenas 1% a 2% do líquido extravasado na porção arterial do capilar não retorna à parte venosa, sendo coletado por um sistema paralelo ao circulatório, o sistema linfático, quando passa a se chamar linfa e move-se lentamente pelos vasos linfáticos, dotados de válvulas.
Na porção arterial do capilar, a pressão do sangue é maior que a pressão osmótica do plasma * saída de água contendo substâncias dissolvidas.
Na porção venosa do capilar, a pressão do sangue é reduzida, tornando-se menor que a pressão osmótica do plasma * retorno de fluido para o interior do capilar.
c- Veias: são vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e tecidos. A parede das veias, como a das artérias, também é formada por três camadas. A diferença, porém, é que a camada muscular e a conjuntiva são menos espessas que suas correspondentes arteriais. Além disso, diferentemente das artérias, as veias de maior calibre apresentam válvulas em seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua circulação em um único sentido.
Depois de passar pelas arteríolas e capilares, a pressão sanguínea diminui, atingindo valores muito baixos no interior das veias. O retorno do sangue ao coração deve-se, em grande parte, às contrações dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, fazendo com que o sangue desloque-se em seu interior. Devido às válvulas, o sangue só pode seguir rumo ao coração.
Depois de passar pelas arteríolas e capilares, a pressão sanguínea diminui, atingindo valores muito baixos no interior das veias. O retorno do sangue ao coração deve-se, em grande parte, às contrações dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, fazendo com que o sangue desloque-se em seu interior. Devido às válvulas, o sangue só pode seguir rumo ao coração.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Tipos de bloqueios AV
Bloqueios Atrioventriculares (BAV) - Bradiarritmias
•É um distúrbio na condução dos impulsos atriais para os ventrículos. Esses bloqueios elétricos detém a passagem de estímulos
•Cria um retardo do impulso ao nível do nó AV, produzindo uma pausa maior que a normal antes da estimulação dos ventrículos
•Causas: degeneração do sistema de condução, cardiopatias isquêmicas, cardiomiopatias e intoxicação digitálica.
•O intervalo PR é medido do início da onda P até o início do complexo QRS e deve medir no máximo 0,20 seg.
•A demora do bloqueio AV prolonga o intervalo PR por mais de 1 quadrado grande, ou seja, mais de 0,20 seg.
BAV de 1º grau
BAV de 2º grau - Mobitz I
- Mobitz II
BAV de 3º grau
Bloqueio Átrio-Ventricular do 1º Grau
•Demora mais tempo para que cada impulso atrial chegue aos ventrículos
•Se caracteriza por: ritmo regular, ondas P, QRS e T normais e intervalo PR fixo e prolongado além de 0,20 seg
•Significado clínico: Na maioria das vezes não produz sintomas.
•Pode ocorrer em indivíduos normais com excesso de tônus vagal (aumento do retardo)
•Não é necessário tratamento
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau
•Alguns dos impulsos atriais não são conduzidos para os ventrículos.
•Resulta num QRS “desaparecido” – ausência de QRS no ECG
•Tipos: Mobitz I – Wenckebach
Mobitz II
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau – Mobitz I - Wenckebach
•Caracteriza-se por:
•Prolongamento excessivo do intervalo PR até que um complexo QRS desaparece.
•Encurtamento do intervalo R-R
•Ritmo irregular, intervalo PR variável
•Configuração normal da onda P e QRS.
•Significado clínico: causado por intoxicação digitálica, cardiomiopatias e cardiopatia isquêmica.
•A maioria consegue manter Débito Cardíaco adequado e não necessita de marcapasso .
•Pacientes sintomáticos: podem requerer o uso de marcapasso temporário → marcapasso definitivo (se refratariedade)
Aumento progressivo do intervalo P-R, até que não há condução ventricular
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau – Mobitz II
•Menos comum que o Mobitz I
•Bloqueio eventual de um impulso atrial no feixe de his ou nos ramos, resultando num QRS desaparecido
•O bloqueio se dá num ponto mais baixo do que o nó AV (his ou ramos) então o QRS pode estar prolongado e alargado.
•Como o bloqueio é eventual o intervalo PR dos batimentos são idênticos.
Características:
•Ritmo regular com períodos de irregularidades causada pelo bloqueio do QRS.
•QRS alargados, causados pelo retardo intraventricular.
•Intervalo PR constantes
•Tratamento: Marcapasso definitivo
Onda P não conduz a cada 2 estímulos ou mais
Classificação:(1:1, 2:1, 3:1)
Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3º Grau
•Não há condução de qualquer impulso atrial para os ventrículos. Impede que os impulsos atriais determinem o ritmo dos ventrículos
•Sempre que o marcapasso primário (NSA) não consegue determinar o ritmo ventricular surge o marcapasso secundário (junção Av ou purkinge)
•A freqüência de disparos dos focos ectópicos dependem das automaticidades próprias (NAV: 60-40bpm, purkinge: 30bpm)
•Conhecido como dissociação átrio-ventricular = a freqüência atrial não interfere na ventricular
•Átrios e ventrículos se tornam totalmente independentes.
•P não tem relação com o QRS
Características:
•Freqüência atrial regular
•Dissociação atrioventricular (não há relação P com QRS)
•Freqüência ventricular regular, que em geral é bradicárdico
•Tratamento: marcapasso definitivo
•Significado clínico:
•Idoso: degeneração crônica do sistema de condução
•Mesmas causas anteriores.
•Leva a uma grave anormalidade por surgimento de marcapassos ectópicos que produzem bradicardia severa.
•O débito cardíaco diminui e há hipoperfusão de órgãos vitais.
As ondas P não conduzem os complexos QRS
Dissociação átrio-ventricular
•É um distúrbio na condução dos impulsos atriais para os ventrículos. Esses bloqueios elétricos detém a passagem de estímulos
•Cria um retardo do impulso ao nível do nó AV, produzindo uma pausa maior que a normal antes da estimulação dos ventrículos
•Causas: degeneração do sistema de condução, cardiopatias isquêmicas, cardiomiopatias e intoxicação digitálica.
•O intervalo PR é medido do início da onda P até o início do complexo QRS e deve medir no máximo 0,20 seg.
•A demora do bloqueio AV prolonga o intervalo PR por mais de 1 quadrado grande, ou seja, mais de 0,20 seg.
BAV de 1º grau
BAV de 2º grau - Mobitz I
- Mobitz II
BAV de 3º grau
Bloqueio Átrio-Ventricular do 1º Grau
•Demora mais tempo para que cada impulso atrial chegue aos ventrículos
•Se caracteriza por: ritmo regular, ondas P, QRS e T normais e intervalo PR fixo e prolongado além de 0,20 seg
•Significado clínico: Na maioria das vezes não produz sintomas.
•Pode ocorrer em indivíduos normais com excesso de tônus vagal (aumento do retardo)
•Não é necessário tratamento
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau
•Alguns dos impulsos atriais não são conduzidos para os ventrículos.
•Resulta num QRS “desaparecido” – ausência de QRS no ECG
•Tipos: Mobitz I – Wenckebach
Mobitz II
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau – Mobitz I - Wenckebach
•Caracteriza-se por:
•Prolongamento excessivo do intervalo PR até que um complexo QRS desaparece.
•Encurtamento do intervalo R-R
•Ritmo irregular, intervalo PR variável
•Configuração normal da onda P e QRS.
•Significado clínico: causado por intoxicação digitálica, cardiomiopatias e cardiopatia isquêmica.
•A maioria consegue manter Débito Cardíaco adequado e não necessita de marcapasso .
•Pacientes sintomáticos: podem requerer o uso de marcapasso temporário → marcapasso definitivo (se refratariedade)
Aumento progressivo do intervalo P-R, até que não há condução ventricular
Bloqueio Átrio-Ventricular do 2º Grau – Mobitz II
•Menos comum que o Mobitz I
•Bloqueio eventual de um impulso atrial no feixe de his ou nos ramos, resultando num QRS desaparecido
•O bloqueio se dá num ponto mais baixo do que o nó AV (his ou ramos) então o QRS pode estar prolongado e alargado.
•Como o bloqueio é eventual o intervalo PR dos batimentos são idênticos.
Características:
•Ritmo regular com períodos de irregularidades causada pelo bloqueio do QRS.
•QRS alargados, causados pelo retardo intraventricular.
•Intervalo PR constantes
•Tratamento: Marcapasso definitivo
Onda P não conduz a cada 2 estímulos ou mais
Classificação:(1:1, 2:1, 3:1)
Bloqueio Átrio-Ventricular Total ou do 3º Grau
•Não há condução de qualquer impulso atrial para os ventrículos. Impede que os impulsos atriais determinem o ritmo dos ventrículos
•Sempre que o marcapasso primário (NSA) não consegue determinar o ritmo ventricular surge o marcapasso secundário (junção Av ou purkinge)
•A freqüência de disparos dos focos ectópicos dependem das automaticidades próprias (NAV: 60-40bpm, purkinge: 30bpm)
•Conhecido como dissociação átrio-ventricular = a freqüência atrial não interfere na ventricular
•Átrios e ventrículos se tornam totalmente independentes.
•P não tem relação com o QRS
Características:
•Freqüência atrial regular
•Dissociação atrioventricular (não há relação P com QRS)
•Freqüência ventricular regular, que em geral é bradicárdico
•Tratamento: marcapasso definitivo
•Significado clínico:
•Idoso: degeneração crônica do sistema de condução
•Mesmas causas anteriores.
•Leva a uma grave anormalidade por surgimento de marcapassos ectópicos que produzem bradicardia severa.
•O débito cardíaco diminui e há hipoperfusão de órgãos vitais.
As ondas P não conduzem os complexos QRS
Dissociação átrio-ventricular
Sistema de condução elétrico cardíaco
- O coração produz e conduz seu próprio estímulo elétrico, fazendo com que as células musculares se contraiam durante a passagem desse estímulo
- Automatismo: propriedade cardíaca de gerar estímulos próprios.
- Condutibilidade: propriedade das células cardíacas de conduzirem estímulos elétricos recebidos
RITMO
• Determine a distância entre um QRS e outro e daí deduza se ele é rítmico ou arrítmico
• É sinusal?
• Normalmente é rítmico e com FC de 60- 100 bpm
FREQUÊNCIA CARDÍACA
• Lembre dos números mágicos: 300 – 150 – 100 – 75 – 60 – 50.
• Eles representam a FC para o Nº de quadrados grandes
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