sexta-feira, 17 de abril de 2015

Psoríase

Psoríase: a doença que se sente na pele
O que fazer quando uma doença não é o maior problema de um paciente? Para pessoas que convivem com a psoríase, o grande desafio, muitas vezes, deixa de ser a enfermidade em si. O estresse, a perda da autoestima e o preconceito, que o portador da doença enfrenta, são alguns dos principais transtornos.
A psoríase é uma doença de pele crônica. Pesquisas indicam que vários fatores podem influenciar o seu aparecimento. Uma delas, aponta o fator hereditário, como a genética – aspectos que já nascem com a pessoa – e imunológicos, além de fatores ambientais, ou seja, externos ao corpo humano, como fumo, obesidade, consumo de álcool e estresse. Contudo, até agora, não há como precisar a causa com exatidão. “Em 30% dos pacientes, é comprovada a influência genética aliada ao estresse, consumo de fumo, álcool e inclusive, ao uso de alguns medicamentos”, afirma a dermatologista Rossilene Cruz, da Fundação Alfredo da Matta, instituição da rede pública de saúde do Estado do Amazonas, que atende portadores da doença.
As lesões na pele ocasionadas pela psoríase chamam a atenção. O portador apresenta placas avermelhadas de tamanhos diversos, recobertas por “escamas” esbranquiçadas (na verdade, uma descamação da pele), que podem aparecer em qualquer parte do corpo. Em alguns casos mais graves, a doença pode atingir quase a totalidade do corpo. Existe também a chamada artrite psoriásica, que provoca sérios danos às articulações.
Isolamento e transtornos
Em uma sociedade que estabelece padrões de beleza, a aparência física da pessoa com psoríase incomoda. Apesar de não ser contagiosa, o aspecto da pele dos portadores gera medo e até repulsa por parte daqueles que a desconhecem. Como consequência, a doença representa um impacto socioeconômico. “Devido ao fato de geralmente acometer pessoas em fase produtiva, o preconceito dificulta a inserção da pessoa que sofre da doença no mercado de trabalho”, explica Rossilene Cruz.
Além disso, a doença influencia no convívio social, levando pacientes ao isolamento social. Em muitos casos, deixam de frequentar locais públicos por receio de serem discriminadas. Muitos perdem a autoestima e passam a não se aceitar. É justamente, nesse momento, que os transtornos emocionais aparecem.
A psoríase não tem cura, mas controle. Estudos indicam que em torno de 80% dos casos são manifestações dos tipos leve ou moderada da doença, podendo ser controlados com medicação de uso tópico. O restante dos casos, mais agressivos, precisa de monitoramento mais cuidadoso e medicamentos mais potentes. O tempo de duração do tratamento é variável, podendo ser feito mediante o uso de drogas costicóides, os conhecidos antiinflamatórios esteróides, e imunemoduladores, aquelas que alteram a resposta imune

Cursos na Escola Técnica em Saúde Pública Prof Makiguti



Estão abertas até o próximo dia 6 de maio as inscrições para o processo seletivo da Escola Técnica de Saúde Pública "Prof. Makiguti". São 480 vagas para os cursos...os de Análises Clínicas, Gerência em Saúde, Farmácia e Saúde Bucal. Cada curso é oferecido nos três turnos [manhã, tarde e noite], com turmas de até 40 alunos. Os cursos têm duração de 18 meses e o início das aulas está previsto para a última semana de julho.
As inscrições podem ser feitas pelo candidato ou seu procurador legal. Basta acessar o site do Instituto de Educação e Desenvolvimento Social Nosso Rumo, organizador da seleção, ou ir pessoalmente à sede da Makiguti. O valor da taxa de inscrição é R$ 24,90 e deve ser pago até as 14h do dia 7 de maio, em qualquer agência bancária.
Escola Técnica em Saúde Pública Prof. Makiguti
Avenida dos Metalúrgicos, 1945 – Cidade Tiradentes
Atendimento de segunda a sexta, das 9h às 12h, das 13h às 17h e das 18h às 21h30 - Tel.: (11) 2558-8884
Site oficial do Instituto de Educação e Desenvolvimento Social Nosso Rumo:
http://www.nossorumo.org.br/

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PÍLULA DO DIA SEGUINTE: UMA BOMBA RELÓGIO

PÍLULA DO DIA SEGUINTE: UMA BOMBA RELÓGIO
Um método contraceptivo muito comum entre as mulheres é a pílula do dia seguinte. Diferente do anticoncepcional, este remédio não precisa ser vendido com prescrição médica e possui um custo médio de 15 reais, normalmente sempre utilizado após a relação sexual sem proteção, com o intuito de inibir uma gravidez. O que é pior ainda, pois muitas mulheres usam direto este medicamento sem indicação e orientação de seus médicos.
Com todos esses 'atrativos', as pessoas acabam pensando que a pílula do dia seguinte é uma boa solução para evitar uma gravidez indesejada, porém as mulheres não pensam o que esta por traz desse contraceptivo, o mal que ele pode fazer para o organismo. Só para vocês terem uma ideia, um comprimido da pílula do dia seguinte equivale a uma cartela inteira de anticoncepcional de uma só vez!
Veja abaixo alguns dos efeitos colaterais (e seu percentual de ocorrência) devido a alta taxa de hormônios:
- Náuseas
- Vômitos
- Tontura
- Fadiga
- Dores de cabeça
- Sensibilidade nos seios
- Dor abdominal
- Diarreia
- Sangramento irregular
Ela age da seguinte forma no organismo da mulher: ela bloqueia a ovulação e com isso interrompe uma possível gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o contraceptivo tem a função de impedir a liberação do óvulo, evitando a fertilização que causa a gravidez. O efeito da pílula é de não deixar o organismo formar o endométrio gravídico, que é uma camada que encobre o útero para receber o óvulo fecundado, cuja descamação dá origem à menstruação.
Substancialmente a pílula do dia seguinte altera o ciclo menstrual, normalmente a mulher menstrua uma semana após de ter tomado o contraceptivo. A pílula do dia seguinte é uma bomba no organismo da mulher, ela possui mais de 20% de hormônio sintético do que o anticoncepcional comum e pode conter entre 50 e 70 vezes a dose de um só comprimido de anticoncepcional regular. Algumas delas têm em sua composição o estrogênio, que é um vasoconstritor (contrai os vasos sanguíneos), potencializando o risco de AVC e até de trombose.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Baço


O baço é um órgão oval, geralmente arroxeado, carnoso, que tem aproximadamente o tamanho da mão fechada de seu portador. Localizado na parte súperolateral do quadrante superior esquerdo do abdome (hipocôndrio esquerdo). 
No período fetal, é um órgão hematopoético (formador de sangue), mas, após o nascimento, participa basicamente da identificação, remoção e destruição de hemácias antigas e plaquetas fragmentadas, assim como da reciclagem de ferro e globina. Atua ainda como reservatório de sangue, armazenando hemácias e plaquetas.
É o maior dos órgãos linfáticos do organismo, participando do sistema de defesa corpórea como local de proliferação de linfócitos e de vigilância e resposta imune.
Sua irrigação provém da artéria esplênica, ramo do tronco celíaco. Sua drenagem se dá pela veia esplênica, importante tributária da veia porta do fígado.
Embora desempenhe diversas funções úteis e importantes, não é considerado um órgão vital, ou seja, é possível viver sem ele!

sábado, 31 de janeiro de 2015

Anastomose

Do grego anastómosis «abertura, embocadura»

Significado :
Comunicação normal entre dois vasos, dois nervos, dois espaços ou dois órgãos. Formação cirúrgica ou patológica dessa comunicação.
Anatomia. Ligação ou junção de dois vasos sanguíneos, de dois nervos ou de duas fibras musculares.
Cirurgia. Abocamento de dois condutores naturais.
anastomose antiperistáltica
anastomose entre dois segmentos do intestino unidos de forma que as suas ondas peristálticas caminham em direções opostas
anastomose arteriovenosa
anastomose entre uma artéria e uma veia
anastomose heterocládica
anastomose entre ramos de artérias diferentes
anastomose homocládica
anastomose entre ramos da mesma artéria
anastomose intestinal
anastomose entre dois segmentos intestinais
anastomose isoperistáltica
anastomose entre dois segmentos do intestino em que as ondas peristálticas caminham no mesmo sentido
anastomose jejunojejunal
anastomose entre duas partes do intestino
anastomose laterolateral
anastomose entre duas faces laterais de duas ansas intestinais
anastomose lateroterminal
anastomose entre a face lateral do intestino e o a abertura da secção horizontal de um segmento intestinal
anastomose por covergência
união de duas artérias ou veias em ângulo para formar um tronco único
anastomose pré-capilar
anastomose entre arteríolas junto da sua passagem a capilares
anastomose sinusoidoarterial ou sinusoidovenosa
anastomose entre os seios cardíacos e as artérias ou veias
anastomose terminoterminal
anastomose boca a boca entre duas extremidades de ansas intestinais seccionadas ou entre dois vasos
anastomose ureterotubárica
anastomose entre uretero e oviducto
anastomose ureteroureteral
anastomose entre dois segmentos do mesmo uretero