Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Glândula pituitária
A glândula pituitária ou hipófise é uma pequena glândula localizada em um espaço ósseo chamado sela túrcica. A hipófise está conectada diretamente ao hipotálamo, proporcionando um elo entre o cérebro e o sistema endócrino.
A glândula pituitária é dividida em duas partes: a anterior e a posterior, cada uma com funções diferentes:
Hipófise Posterior
A hipófise posterior é onde os hormônios produzidos pelo hipotálamo são armazenados e liberados na corrente sanguínea.
Vasopressina (Hormônio Antidiurético) - Faz com que o rim retenha água para o corpo e não elimine tudo na urina. Sem vasopressina, a pessoa ficaria desidratada. Esta condição é chamada diabetes insípida.
Ocitocina - Faz com que o útero se contraia durante o parto e os seios liberem o leite, quando a mulher amamenta.
Os tumores raramente se formam na pituitária posterior.
Hipófise Anterior
A maioria dos tumores da hipófise se inicia na parte anterior da glândula pituitária. Ela produz vários hormônios que controlam outras glândulas endócrinas.
Hormônio do Crescimento - Promove o crescimento corporal durante a infância. Normalmente, os adultos produzem apenas pequenas quantidades de hormônio do crescimento. Se um adulto produz hormônio do crescimento em excesso, os ossos das mãos, pés e face continuarão crescendo fazendo com que as características físicas normais percam sua simetria e tamanho habitual. Esta condição é chamada acromegalia.
Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH) - Estimula o crescimento da glândula tireoide e a liberação de hormônio pela glândula. Regula o metabolismo.
Hormônio Adrenocorticotropina - Faz com que as glândulas suprarrenais parem de crescer e produzam hormônios esteroides.
Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH) - Nas mulheres, regulam a ovulação e a produção de estrogénio e progesterona. Nos homens, LH e FSH controlam a produção de testosterona e de espermatozoides pelos testículos.
Prolactina – Encarregada da produção de leite na mama feminina. A sua função em homens não é conhecida.
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terça-feira, 28 de julho de 2015
Pancreatite
Como se define pancreatite aguda?
É um processo auto-digestivo do pâncreas no qual enzimas pancreáticas ativadas causam
injuria ao pâncreas levando a resposta inflamatória local e sistêmica.
Quais são as principais causas?
Cálculos biliares seguidos da ingestão de álcool respondem pela maioria das causas, chegando
a aproximadamente 65% dos casos. A pancreatite biliar virtualmente nunca cronifica, enquanto a alcoólica geralmente evolui a cronificação.
Demais causas incluem exposição a certas drogas como azatioprina e esteróides entre mais de 50 drogas identificadas, manipulações endoscópicas da ampola de Vater (colangiopancreatografia endoscópica retrógrada), hiperlipoproteinemias, hiperparatireoidismo, infecções virais,
especialmente pelo vírus da parotidite (caxumba) e coxsackie B, tumores ampulares e
traumatismo fechado de abdome. Em determinadas regiões o Ascaris lumbricóides foi incriminado como causa.
É importante destacar que a principal causa de pancreatite biliar são os cálculos biliares de
pequeno volume, com cerca de 4mm ou menores, e que esta á a faixa de detecção dos métodos ultra-sonográficos rotineiros. O termo microlitíase refere-se a cálculos de monohidrato de colesterol, carbonato de cálcio ou bilirrubinato, menores do que 2 mm, e que também podem impactar na papila e obstruir a drenagem do ducto pancreático. A repetição destes episódios pode levar a disfunção do esfíncter de Oddi. O termo lama biliar refere-se a suspensão de cristais, mucina,
glicoproteínas e fragmentos de células, que também pode provocar obstrução ductal, embora de forma mais transitória.
Quais aspectos são relevantes na história medica?
A pancreatite aguda geralmente se apresenta com dor de início súbito no abdome superior,
especialmente quando a origem é biliar. A dor é de tal intensidade que os pacientes são
internados muitas vezes pelas equipes cirúrgicas devido a apresentação clínica e diagnósticos diferenciais. Geralmente é epigástrica, contínua e severa, podendo se irradiar em faixa ao longo dos rebordos costais para região dorsal, e as vezes para porção direita do epigástrio na pancreatite biliar. Cerca de metade dos paciente experimenta irradiação dorsal da dor. Por vezes é tão severa que o paciente não consegue distinguir ente dor torácica inferior e abdominal alta. O quadro doloroso se associa a náuseas, vômitos e febre. A dor da pancreatite pode melhorar
com o paciente em pé e curvado para frente, sendo muito chamativo para o diagnóstico a
posição antálgica conhecida como prece maometana.
Como é o exame físico?
Geralmente se observa taquisfigmia, com pulso chegando a 140 bpm, e a respiração pode ser rápida e superficial. Pode haver hipotensão significativa em função das ações sistêmicas das citocinas combinada a desidratação. Pode ocorrer aumento gradual da temperatura em horas. A presença de picos de febre alta sugere alguma complicação como abscesso pancreático ou mesmo colangite ou
pneumonia. O nível de consciência pode deteriorar rapidamente.
A face na pancreatite pode se encontrar pletórica, contrastando com a face lívida e abatida da perfuração abdominal. Na inspeção pode se observar em casos graves de pancreatite aguda necro-hemorrágica o sinal de Cullen, uma descoloração verde amarronada ou azulada da região
periumbilical e o sinal de Turner, quando este achado estiver presente nos flancos. Estes
achados se devem a drenagem de liquido ascítico hemorrágico ao longo dos planos das
fascias, infiltrando o tecido subcutâneo. Ocorrem em cerca de 3% das pancreatites agudas graves. Lesões semelhantes podem ser observadas na ruptura de gravidez ectópica.
Como avalio a gravidade?
A grande maioria dos pacientes apresenta forma branda que responde ao tratamento clinico de hidratação, analgesia e reposição de oxigênio. Cerca de 15% apresentam na admissão ou irão apresentar na evolução lesão a órgãos, com mortalidade chegando a 50%. Tais paciente apresentam necrose de até 30% do pâncreas, identificada pela tomografia contrastada.
Sistemas de escores:
Não existe marcador isolado de gravidade na pancreatite aguda. O desenvolvimento recente mais importante tem sido o reconhecimento que muitos pacientes com as formas graves tem
marcadores de falência de órgãos na apresentação clínica o que levou ao uso de métodos de escalas prognósticas. Existem vários sistemas de avaliação, entretanto atualmente se aceita que a
impressão clinica precede a todos. Em nosso meio se utiliza o sistema de escores de Ranson que pontua a presença de cinco critérios presentes ou não na admissão do paciente a seis critérios durante as primeiras 48 horas. Tem mais validade na pancreatite biliar e permite prever a evolução em 70 a 80% dos casos.
Outro sistema utilizado na Europa e o de Marshall. Os pacientes com pior prognósticos sãos os que inicialmente apresentam escores de Marshall de 2 ou mais, e que não melhoram estes escores nas primeiras 48 horas.
Outros escores como o APACHE II (Acute Physiology And Chronic Health Evaluation) ou o Sistema Glasgow de escore não são tão úteis na identificação de risco preditivo individual, sendo mais valiosos para identificar grupos similares de pacientes, possibilitando estudos comparativos de estudos internacionais.
Outros fatores de mau prognóstico:
Obesidade
Pacientes com pancreatite aguda e com IMS>30Kg/m2 tem mal prognóstico, especialmente pela reserva respiratória pobre e maior volume de gordura peripancreática a ser digerida, ambos fatores adicionais de risco
Derrame pleural
A presença de derrame pleural precocemente em radiografias de tórax se associa a evolução
pior.
Proteína C reativa (PCR)
A elevação tardia da proteína de fase aguda, a PCR, em valores acima de 150mg/l é incomum
em formas bradas de pancreatite aguda. As formas mais graves costumam se associar a níveis de PCR acima de 200mg/l.
Alterações tomográficas
A tomografia computadorizada com contraste pode identificar áreas de má perfusão do pâncreas, havendo estreita correlação com a necrose macroscópica. Quanto maior o volume de tecido necrótico maios o risco de infecção do mesmo.
Quais são as principais complicações?
As principais complicações são a infecção da necrose do pâncreas, abscesso pancreático,
pseudocisto pancreático, trombose da veia esplênica e portal, hemorragia gastrointestinal,
diabetes mellitus e pancreatite crônica segmentar.
Anatomia on line
É um processo auto-digestivo do pâncreas no qual enzimas pancreáticas ativadas causam
injuria ao pâncreas levando a resposta inflamatória local e sistêmica.
Quais são as principais causas?
Cálculos biliares seguidos da ingestão de álcool respondem pela maioria das causas, chegando
a aproximadamente 65% dos casos. A pancreatite biliar virtualmente nunca cronifica, enquanto a alcoólica geralmente evolui a cronificação.
Demais causas incluem exposição a certas drogas como azatioprina e esteróides entre mais de 50 drogas identificadas, manipulações endoscópicas da ampola de Vater (colangiopancreatografia endoscópica retrógrada), hiperlipoproteinemias, hiperparatireoidismo, infecções virais,
especialmente pelo vírus da parotidite (caxumba) e coxsackie B, tumores ampulares e
traumatismo fechado de abdome. Em determinadas regiões o Ascaris lumbricóides foi incriminado como causa.
É importante destacar que a principal causa de pancreatite biliar são os cálculos biliares de
pequeno volume, com cerca de 4mm ou menores, e que esta á a faixa de detecção dos métodos ultra-sonográficos rotineiros. O termo microlitíase refere-se a cálculos de monohidrato de colesterol, carbonato de cálcio ou bilirrubinato, menores do que 2 mm, e que também podem impactar na papila e obstruir a drenagem do ducto pancreático. A repetição destes episódios pode levar a disfunção do esfíncter de Oddi. O termo lama biliar refere-se a suspensão de cristais, mucina,
glicoproteínas e fragmentos de células, que também pode provocar obstrução ductal, embora de forma mais transitória.
Quais aspectos são relevantes na história medica?
A pancreatite aguda geralmente se apresenta com dor de início súbito no abdome superior,
especialmente quando a origem é biliar. A dor é de tal intensidade que os pacientes são
internados muitas vezes pelas equipes cirúrgicas devido a apresentação clínica e diagnósticos diferenciais. Geralmente é epigástrica, contínua e severa, podendo se irradiar em faixa ao longo dos rebordos costais para região dorsal, e as vezes para porção direita do epigástrio na pancreatite biliar. Cerca de metade dos paciente experimenta irradiação dorsal da dor. Por vezes é tão severa que o paciente não consegue distinguir ente dor torácica inferior e abdominal alta. O quadro doloroso se associa a náuseas, vômitos e febre. A dor da pancreatite pode melhorar
com o paciente em pé e curvado para frente, sendo muito chamativo para o diagnóstico a
posição antálgica conhecida como prece maometana.
Como é o exame físico?
Geralmente se observa taquisfigmia, com pulso chegando a 140 bpm, e a respiração pode ser rápida e superficial. Pode haver hipotensão significativa em função das ações sistêmicas das citocinas combinada a desidratação. Pode ocorrer aumento gradual da temperatura em horas. A presença de picos de febre alta sugere alguma complicação como abscesso pancreático ou mesmo colangite ou
pneumonia. O nível de consciência pode deteriorar rapidamente.
A face na pancreatite pode se encontrar pletórica, contrastando com a face lívida e abatida da perfuração abdominal. Na inspeção pode se observar em casos graves de pancreatite aguda necro-hemorrágica o sinal de Cullen, uma descoloração verde amarronada ou azulada da região
periumbilical e o sinal de Turner, quando este achado estiver presente nos flancos. Estes
achados se devem a drenagem de liquido ascítico hemorrágico ao longo dos planos das
fascias, infiltrando o tecido subcutâneo. Ocorrem em cerca de 3% das pancreatites agudas graves. Lesões semelhantes podem ser observadas na ruptura de gravidez ectópica.
O abdome se apresenta menos tenso do que em casos de perfuração, embora se detecte quase sempre intensa sensibilidade difusa a palpação, do abdome que se encontra distendido. No inicio o abdome pode se apresentar flácido sem dor a descompressão. Nesta fase também pode se detectar dor
circunscrita a palpação. É típica a discrepância entre a severidade dos sintomas e os discretos
achados de exame físico nesta fase. Mais tardiamente pode haver descompressão positiva.
Como avalio a gravidade?
A grande maioria dos pacientes apresenta forma branda que responde ao tratamento clinico de hidratação, analgesia e reposição de oxigênio. Cerca de 15% apresentam na admissão ou irão apresentar na evolução lesão a órgãos, com mortalidade chegando a 50%. Tais paciente apresentam necrose de até 30% do pâncreas, identificada pela tomografia contrastada.
Sistemas de escores:
Não existe marcador isolado de gravidade na pancreatite aguda. O desenvolvimento recente mais importante tem sido o reconhecimento que muitos pacientes com as formas graves tem
marcadores de falência de órgãos na apresentação clínica o que levou ao uso de métodos de escalas prognósticas. Existem vários sistemas de avaliação, entretanto atualmente se aceita que a
impressão clinica precede a todos. Em nosso meio se utiliza o sistema de escores de Ranson que pontua a presença de cinco critérios presentes ou não na admissão do paciente a seis critérios durante as primeiras 48 horas. Tem mais validade na pancreatite biliar e permite prever a evolução em 70 a 80% dos casos.
Outro sistema utilizado na Europa e o de Marshall. Os pacientes com pior prognósticos sãos os que inicialmente apresentam escores de Marshall de 2 ou mais, e que não melhoram estes escores nas primeiras 48 horas.
Outros escores como o APACHE II (Acute Physiology And Chronic Health Evaluation) ou o Sistema Glasgow de escore não são tão úteis na identificação de risco preditivo individual, sendo mais valiosos para identificar grupos similares de pacientes, possibilitando estudos comparativos de estudos internacionais.
Outros fatores de mau prognóstico:
Obesidade
Pacientes com pancreatite aguda e com IMS>30Kg/m2 tem mal prognóstico, especialmente pela reserva respiratória pobre e maior volume de gordura peripancreática a ser digerida, ambos fatores adicionais de risco
Derrame pleural
A presença de derrame pleural precocemente em radiografias de tórax se associa a evolução
pior.
Proteína C reativa (PCR)
A elevação tardia da proteína de fase aguda, a PCR, em valores acima de 150mg/l é incomum
em formas bradas de pancreatite aguda. As formas mais graves costumam se associar a níveis de PCR acima de 200mg/l.
Alterações tomográficas
A tomografia computadorizada com contraste pode identificar áreas de má perfusão do pâncreas, havendo estreita correlação com a necrose macroscópica. Quanto maior o volume de tecido necrótico maios o risco de infecção do mesmo.
Quais são as principais complicações?
As principais complicações são a infecção da necrose do pâncreas, abscesso pancreático,
pseudocisto pancreático, trombose da veia esplênica e portal, hemorragia gastrointestinal,
diabetes mellitus e pancreatite crônica segmentar.
Anatomia on line
domingo, 26 de julho de 2015
Vias de administração
Via intradérmica - utilizada para vacina e teste, volume de 0,1ml a 0,5ml. Bisel para cima.
Via intramuscular - Deltóide 2ml, ventro glúteo ou hockstetter 5ml, dorso glúteo 4ml e antero lateral da coxa 3ml. Bisel lateral.
Via subcutânea - Limite de 1,5ml. Face anterior do braço, região escapular, região posterior do braço, infraescapular, parede abdominal periumbilical e face anterior da coxa. Bisel para cima.
Via intramuscular - Deltóide 2ml, ventro glúteo ou hockstetter 5ml, dorso glúteo 4ml e antero lateral da coxa 3ml. Bisel lateral.
Via subcutânea - Limite de 1,5ml. Face anterior do braço, região escapular, região posterior do braço, infraescapular, parede abdominal periumbilical e face anterior da coxa. Bisel para cima.
Cuidados de enfermagem em imobilizações
Enfaixamentos e talas
a) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
b) Dor
c) Manter membro elevado
d) Alterações no padrão respiratório
e) Orientações quanto à higiene e cuidado
Aparelho gessado
a) Tricotomia
b) Orientações pré- instalação
c) Posicionamento adequado
d) Manter gesso exposto por 48h evitando pontos de pressão
f) Dor
g) Manter membro elevado
h) Alterações no padrão respiratório
e) Orientações quanto à higiene e cuidado
i) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
Tração
a) Força contínua
b) Membro alinhado
c) Livre de atritos
d) Estimular autocuidado
e) Dor
f) Manter membro elevado
g) Alterações no padrão respiratório
h) Orientações quanto à higiene e cuidado
i) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
j) Prevenir solução de continuidade da pele
k) Curativo em caso de tração esquelética
Fixação externa
a) Orientações quanto à higiene e cuidado
b) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
c) Estimular autocuidado
d) Dor
e) Manter membro elevado
f) Curativo diário
g) Prevenir pé-eqüino
Prótese de quadril
a) Manter membros em abdução
b) Alinhamento do membro
c) Curativo diário
d) Estimular sentar no 3º PO e deambulação no 4º PO
a) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
b) Dor
c) Manter membro elevado
d) Alterações no padrão respiratório
e) Orientações quanto à higiene e cuidado
Aparelho gessado
a) Tricotomia
b) Orientações pré- instalação
c) Posicionamento adequado
d) Manter gesso exposto por 48h evitando pontos de pressão
f) Dor
g) Manter membro elevado
h) Alterações no padrão respiratório
e) Orientações quanto à higiene e cuidado
i) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
Tração
a) Força contínua
b) Membro alinhado
c) Livre de atritos
d) Estimular autocuidado
e) Dor
f) Manter membro elevado
g) Alterações no padrão respiratório
h) Orientações quanto à higiene e cuidado
i) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
j) Prevenir solução de continuidade da pele
k) Curativo em caso de tração esquelética
Fixação externa
a) Orientações quanto à higiene e cuidado
b) Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento
c) Estimular autocuidado
d) Dor
e) Manter membro elevado
f) Curativo diário
g) Prevenir pé-eqüino
Prótese de quadril
a) Manter membros em abdução
b) Alinhamento do membro
c) Curativo diário
d) Estimular sentar no 3º PO e deambulação no 4º PO
9 CERTOS DA MEDICAÇÃO
1) PACIENTE CERTO (Conferir nome e sobrenome do cliente solicitando ao mesmo que diga seu nome e verificar o número de quarto e leito.)
2) MEDICAMENTO CERTO (Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rótulo do mesmo.)
3) DOSE CERTA (Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose na prescrição, lendo mais de uma vez e comparando com o preparado.)
4) VIA CERTA (Antes de aplicar a medicação, certificar-se da via mediante prescrição, lendo mais de uma vez e só então aplicar.)
5) HORA CERTA (Aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo de terminado, 6/6h, 8/8h,..., atenção especial à administração de antibióticos.)
6) TEMPO CERTO (Na aplicação da medicação, respeitar o tempo previsto na prescrição, por exemplo, se for em 30 minutos, ou em quatro horas, controlar adequadamente o gotejamento ou programar corretamente as bombas de infusão contínua ou bombas de seringa, controlando, dessa forma, a infusão conforme prescrição.)
7) VALIDADE CERTA (Antes de preparar a medicação sempre conferir a data de validade,
NUNCA aplicar medicação vencida. Estabelecer uma rotina de verificação e controle de validade nos setores, em parceria com a farmácia.)
8) ABORDAGEM CERTA (Antes de administrar o medicamento deve-se esclarecer ao paciente qualquer dúvida existente referente ao mesmo e deve-se levar em consideração o direito de recusa do medicamento, pelo cliente. O primeiro passo sempre é dizer ao paciente qual medicação será administrada, qual é a via, principal ação do medicamento e como será feita a administração, sobretudo, medicações que hajam colaboração e ação do cliente como as sublinguais a explicação deve ser dada. Fale sempre de maneira clara e objetiva e esclareça o cliente.)
9) REGISTRO CERTO (Após aplicar a medicação registrar no prontuário checando com rubrica e ainda anotando queixas, suspensão ou não aceitação de medicação.)
2) MEDICAMENTO CERTO (Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rótulo do mesmo.)
3) DOSE CERTA (Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose na prescrição, lendo mais de uma vez e comparando com o preparado.)
4) VIA CERTA (Antes de aplicar a medicação, certificar-se da via mediante prescrição, lendo mais de uma vez e só então aplicar.)
5) HORA CERTA (Aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo de terminado, 6/6h, 8/8h,..., atenção especial à administração de antibióticos.)
6) TEMPO CERTO (Na aplicação da medicação, respeitar o tempo previsto na prescrição, por exemplo, se for em 30 minutos, ou em quatro horas, controlar adequadamente o gotejamento ou programar corretamente as bombas de infusão contínua ou bombas de seringa, controlando, dessa forma, a infusão conforme prescrição.)
7) VALIDADE CERTA (Antes de preparar a medicação sempre conferir a data de validade,
NUNCA aplicar medicação vencida. Estabelecer uma rotina de verificação e controle de validade nos setores, em parceria com a farmácia.)
8) ABORDAGEM CERTA (Antes de administrar o medicamento deve-se esclarecer ao paciente qualquer dúvida existente referente ao mesmo e deve-se levar em consideração o direito de recusa do medicamento, pelo cliente. O primeiro passo sempre é dizer ao paciente qual medicação será administrada, qual é a via, principal ação do medicamento e como será feita a administração, sobretudo, medicações que hajam colaboração e ação do cliente como as sublinguais a explicação deve ser dada. Fale sempre de maneira clara e objetiva e esclareça o cliente.)
9) REGISTRO CERTO (Após aplicar a medicação registrar no prontuário checando com rubrica e ainda anotando queixas, suspensão ou não aceitação de medicação.)
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Doença autoimune
As doenças autoimunes são um grupo de doenças distintas que têm como origem o fato do sistema imunológico passar a produzir anticorpos contra componentes do nosso próprio organismo. Por motivos variados e nem sempre esclarecidos, o nosso corpo começa a confundir suas próprias proteínas com agentes invasores, passando a atacá-las.
O QUE É O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Para entender o que é uma reação autoimune é preciso antes conhecer um pouco do nosso sistema imunológico. Tentarei ser breve e sucinto nesta explicação, até porque este assunto é extremamente complexo e extenso, o que o torna de muito difícil entendimento para a população leiga.
Nosso organismo possui um complexo sistema de defesa contra invasões de agentes externos, sejam estes bactérias, vírus, fungos, parasitas, proteínas ou qualquer outro ser ou substância que não seja natural do corpo. Este sistema de defesa é chamado de sistema imunológico.
O processo evolutivo criou um mecanismo de defesa que é capaz de reconhecer praticamente qualquer tipo de invasão ou agressão ao nosso corpo. A complexidade do sistema está exatamente em conseguir distinguir entre:
1. o que é danoso ao organismo, como vírus e bactérias;
2. o que faz parte do nosso próprio corpo, como células, tecidos e órgãos;
3. o que não é naturalmente nosso, mas não causa danos, como, por exemplo, alimentos que entram no corpo pela boca.
2. o que faz parte do nosso próprio corpo, como células, tecidos e órgãos;
3. o que não é naturalmente nosso, mas não causa danos, como, por exemplo, alimentos que entram no corpo pela boca.
Toda vez que o sistema imunológico se depara com alguma substância estranha, que ele interprete como potencialmente danosa, ele passa a produzir células de defesa e anticorpos para combatê-la. Toda substância estranha capaz de desencadear uma resposta imunológica é chamada de antígeno.
Durante a nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imunológico. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho.
O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos. Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um “mundo hostil” com uma enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é “original de fábrica”. Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação de uma “biblioteca de anticorpos”.
O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquele tipo de partícula. Essa é a lógica por trás das vacinas. Expomos o paciente a um antígeno, seja ele um vírus ou bactéria, mortos ou fracos, de forma a estimular o sistema imunológico a criar anticorpos contra esses germes. Quando a bactéria de verdade nos invadir, já temos pronto um arsenal imunológico para eliminá-la rapidamente, antes que a mesma consiga provocar qualquer doença.
O QUE É UMA DOENÇA AUTOIMUNE?
A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.
Exemplo 1: no diabetes tipo 1 ocorre uma produção inapropriada de anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando a sua destruição e ao aparecimento do diabetes.
Exemplo 2: na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a produzir anticorpos contra componentes dos neurônios, causando destruição dos mesmos e graves problemas neurológicos.
Exemplo 3: na tireoidite de Hashimoto, o corpo passa a produzir anticorpos contra a nossa própria glândula tireoide, destruindo-a, levando o paciente a desenvolver hipotireoidismo.
Existem dezenas de doenças autoimunes, algumas delas já foram abordadas em artigos específicos aqui no MD.Saúde, como:
– Diabetes tipo 1
– Lúpus
– Artrite reumatoide
– Doença de Crohn
– Esclerose múltipla
– Vitiligo
– Tireoidite de Hashimoto
– Doença de Graves
– Psoríase
– Púrpura trombocitopênica idiopática
– Hepatite autoimune
– Síndrome de Guillain-Barré
– Granulomatose de Wegener
– Vasculites
– Lúpus
– Artrite reumatoide
– Doença de Crohn
– Esclerose múltipla
– Vitiligo
– Tireoidite de Hashimoto
– Doença de Graves
– Psoríase
– Púrpura trombocitopênica idiopática
– Hepatite autoimune
– Síndrome de Guillain-Barré
– Granulomatose de Wegener
– Vasculites
A lista de doenças autoimunes é bem extensa, podemos citar também:
– Doença de Behçet.
– Esclerodermia
– Anemia hemolítica autoimune.
– Miastenia gravis.
– Cirrose biliar primária.
– Doença celíaca
– Espondilite anquilosante.
– Esclerodermia
– Anemia hemolítica autoimune.
– Miastenia gravis.
– Cirrose biliar primária.
– Doença celíaca
– Espondilite anquilosante.
A gravidade de uma doença autoimune depende dos órgãos afetados. Por exemplo, a tireoidite de Hashimoto é uma doença praticamente restrita à glândula tireoide, que é um órgão importante, mas não é vital. Os pacientes com essa doença autoimune conseguem levar uma vida normal apenas tomando um comprimido por dia de hormônio tireoidiano. Outras doenças autoimune, porém, são mais graves, principalmente aquelas que atacam órgãos e estruturas nobres do corpo, como o sistema nervoso central, coração, pulmões e/ou os vasos sanguíneos.
SINTOMAS DE DOENÇA AUTOIMUNE
Apesar dos pacientes com doenças autoimunes poderem apresentar alguns sinais e sintomas inespecíficos, como cansaço, febre baixa, desânimo, emagrecimento e mal estar geral, a verdade é que o quadro clínico de cada doença autoimune é muito diferente. Doenças como, por exemplo, lúpus, diabetes tipo 1 e psoríase atacam órgãos diferentes, de formas distintas, e, por isso, apresentam sinais e sintomas próprios. Elas são doenças tão diferentes que são tratadas por especialistas distintos, como endocrinologista, reumatologista e dermatologista, respectivamente. A única semelhança entre elas é o fato de terem uma origem autoimune.
Não existe, portanto, um sintoma que seja específico de doença autoimune. Cada doença autoimune tem seu próprio quadro clínico.
O diagnóstico das patologias autoimunes é habitualmente feito baseado no quadro clínico e na pesquisa de auto-anticorpos no sangue. O auto-anticorpo mais comum é o FAN (ANA), que pode estar positivo em várias, mas não todas, as doenças autoimunes.
O QUE CAUSA UMA DOENÇA AUTOIMUNE?
Não sabemos exatamente por que as doenças autoimunes surgem. A teoria mais aceita atualmente é de que o sistema imunológico, após ser exposto a um antígeno, escolhe como alvo para a produção de anticorpos uma proteína semelhante a outra já existente em nosso organismo. Por exemplo, sabemos que pacientes com a síndrome de Guillain-Barré frequentemente apresentam um quadro de diarreia infecciosa causada pela bactéria Campylobacter jejuni semanas antes da doença se manifestar. Imagina-se que o sistema imunológico possa criar anticorpos contra algumas das proteínas da bactérias que sejam parecidas com proteínas existente nos nossos neurônios. Esta semelhança pode confundir os anticorpos, fazendo com que os mesmos ataquem estruturas do sistema nervoso achando que estão atacando a bactéria Campylobacter jejuni.
TRATAMENTO DAS DOENÇAS AUTOIMUNES
O tratamento da maioria das doenças autoimunes consiste na inibição do sistema imunológico através de drogas imunossupressoras, como corticoides, ciclofosfamida, ciclosporina, micofenolato mofetil, rituximab, azatioprina, etc.
O problema do tratamento das doenças autoimunes com drogas imunossupressoras é o fato de não conseguimos realizar uma imunossupressão seletiva aos anticorpos indesejáveis. Ou seja, não conseguimos inibir o funcionamento apenas dos anticorpos danosos e acabamos por criar um estado de imunossupressão geral que predispõe esses pacientes a infecções por bactérias, vírus e fungos.
Geralmente cada doença autoimune tem seu esquema próprio de tratamento. Algumas delas, inclusive, como diabetes tipo 1 e tireoidite de Hashimoto, não são nem tratadas com drogas imunossupressoras. Não existe um tratamento único que sirva para qualquer doença autoimune.
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