sábado, 1 de agosto de 2015

Infarto agudo do miocárdio

O infarto agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte no país; 25 a 35%
dos infartados morrem antes de receber cuidados médicos.

• A terapia de reperfusão está estabelecida no tratamento do infarto agudo do miocárdio
com supradesnivelamento do segmento ST e pode ser feita por angioplastia primária ou
trombólise. Em ambas, é necessário o reconhecimento precoce do infarto e o pronto início
do tratamento, até 12 horas de início dos sintomas.

• Comparações formais e extensivas entre as duas estratégias mostram benefício e
custo-efetividade da angioplastia primária sobre a trombólise, especialmente em pacientes
de alto risco. O benefício, porém, depende da disponibilidade de hemodinâmica 24h e da
rápida realização do procedimento e desaparece se o atraso para a realização da
angioplastia for maior que 60 a 90 minutos.

• Assim, a escolha da melhor estratégia de reperfusão no IAM depende de fatores
relacionados à disponibilidade regional de recursos e pode variar de região para região.

Etiologia




1. Instabilização de placa aterosclerótica, com ativação e agregação plaquetárias
associada à formação do trombo. O risco de ruptura da placa depende da sua
composição e vulnerabilidade (tipo de placa) e do grau de estenose (tamanho
da placa). A maioria de todos os trombos relacionados ao infarto surge em
placas que causam apenas leve a moderada estenose. Se o trombo é oclusivo,
geralmente há necrose transmural na parede miocárdica suprida pela artéria
afetada, com aparecimento de supradesnivelamento do segmento ST
(IAMCSST). Nas SCASSST, o trombo produz estreitamento grave das artérias
coronárias, sem levar a oclusão total.

2. Progressão da Lesão Aterosclerótica, com obstrução coronariana progressiva,
acompanhada de angina em caráter progressivo.

3. Aumento da demanda de oxigênio, em casos de estenose coronariana prévia,
por fibrilação atrial com rápida resposta ventricular, febre, tireotoxicose,

estenose aórtica, entre outras causas. Esta angina é denominada secundária.

Causas menos comuns de SCA: Embolia coronariana (endocardite infecciosa, trombos
murais, valvas protéticas), processos inflamatórios (viroses, aortite sifilítica, arterite de
Takayasu, poliarterite nodosa, lúpus eritematoso sistêmico, sequela de radioterapia), uso
de cocaína (produzindo vasoespasmo coronariano e/ou lesão endotelial) e IAM com
artérias coronarianas angiograficamente normais (Vasoespasmo / Doenças da
microcirculação).

Os três subtipos de síndromes coronarianas agudas são a angina instável, o IM sem elevação do segmento ST e o IM com elevação do segmento ST. Na angina instável, o paciente apresenta uma aceleração na freqüência ou na intensidade da dor torácica, dor anginosa de início recente ou dor torácica anginosa característica que surge subitamente em repouso. Não há evidências enzimáticas de infarto tecidual (por exemplo, elevação dos níveis de troponina) na angina instável, porém os
pacientes correm alto risco de IM, devido à presença de uma superfície pró-trombótica ativa no local de ruptura da placa.
Ocorre infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST quando uma placa instável sofre ruptura súbita e compromete significativamente (mas não oclui por completo) a luz de uma artéria coronária epicárdica. Como a artéria está parcialmente ocluída, e existe uma superfície pró-trombótica persistente no local de ruptura da placa, os pacientes com IM sem elevação do segmento ST correm alto risco de recidiva da isquemia. A fisiopatologia e o manejo clínico da angina instável e do IM sem elevação do segmento ST são muito semelhantes, e, com freqüência, essas duas síndromes são designadas pelo acrônimo combinado de angina instável/infarto do miocárdio sem
elevação do segmento ST (AI/IMSEST).


A. A artéria coronária normal possui um endotélio intacto circundado por células musculares
lisas. 

B. A ativação das células endoteliais ou a ocorrência de lesão recruta monócitos e linfócitos T para o local de lesão, resultando na formação de uma
faixa gordurosa. 

C. O estresse oxidativo contínuo na faixa gordurosa leva ao desenvolvimento de uma placa aterosclerótica. 

D. A apoptose dos macrófagos e a
deposição contínua de colesterol produzem maior organização da placa e podem induzir a expressão de proteínas inflamatórias adicionais e metaloproteinases
da matriz. Nesse estágio, o revestimento do fibroateroma permanece intacto. 

E. A inflamação contínua dentro da placa aterosclerótica leva ao adelgaçamento
do revestimento fibroso e, por fim, à erosão e ruptura da placa. A exposição dos constituintes da placa à corrente sangüínea ativa as plaquetas e a cascata da
coagulação, resultando em oclusão da artéria coronária.

Anti-hipertensivos

São uma classe de fármacos utilizados no tratamento da hipertensão. A atuação destes medicamentos na pressão arterial ocorre por seus efeitos sobre o volume sanguíneo, a resistência periférica e/ou débito cardíaco.

Os objetivos do tratamento não são apenas redução a pressão arterial, mas também proteger órgãos alvos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Classificação dos fármacos anti-hipertensivos


  • Vasodilatadores diretos
  • Bloqueadores dos canais de cálcio
  • Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)
  • Antagonistas dos receptores da angiotensina II
  • Beta-bloqueadores
  • Alfa-bloqueadores
  • Agentes de ação central
  • Diuréticos

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Curtam Anatomia on line



Clique em Anatomia on line

Tipos de choque



Clique em Anatomia on line

Partes do cérebro e suas funções


Clique em Anatomia on line

Glândula pituitária


A glândula pituitária ou hipófise é uma pequena glândula localizada em um espaço ósseo chamado sela túrcica. A hipófise está conectada diretamente ao hipotálamo, proporcionando um elo entre o cérebro e o sistema endócrino.

A glândula pituitária é dividida em duas partes: a anterior e a posterior, cada uma com funções diferentes:

Hipófise Posterior

A hipófise posterior é onde os hormônios produzidos pelo hipotálamo são armazenados e liberados na corrente sanguínea.

Vasopressina (Hormônio Antidiurético) - Faz com que o rim retenha água para o corpo e não elimine tudo na urina. Sem vasopressina, a pessoa ficaria desidratada. Esta condição é chamada diabetes insípida.

Ocitocina - Faz com que o útero se contraia durante o parto e os seios liberem o leite, quando a mulher amamenta.

Os tumores raramente se formam na pituitária posterior.

Hipófise Anterior

A maioria dos tumores da hipófise se inicia na parte anterior da glândula pituitária. Ela produz vários hormônios que controlam outras glândulas endócrinas.

Hormônio do Crescimento - Promove o crescimento corporal durante a infância. Normalmente, os adultos produzem apenas pequenas quantidades de hormônio do crescimento. Se um adulto produz hormônio do crescimento em excesso, os ossos das mãos, pés e face continuarão crescendo fazendo com que as características físicas normais percam sua simetria e tamanho habitual. Esta condição é chamada acromegalia.

Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH) - Estimula o crescimento da glândula tireoide e a liberação de hormônio pela glândula. Regula o metabolismo.


Hormônio Adrenocorticotropina - Faz com que as glândulas suprarrenais parem de crescer e produzam hormônios esteroides.

Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH) - Nas mulheres, regulam a ovulação e a produção de estrogénio e progesterona. Nos homens, LH e FSH controlam a produção de testosterona e de espermatozoides pelos testículos.

Prolactina – Encarregada da produção de leite na mama feminina. A sua função em homens não é conhecida.

Clique em Anatomia on line


Dicas para enfermeiros no Facebook

Quadrantes abdominais