Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Alterações fisiológicas nos idosos
Em relação aos fatores físicos ocorrem alterações em todos os órgãos e sistemas do organismo, prejudicando não só sua função, mas também a sua reabilitação. Várias alterações relacionadas à idade surgem de forma sutil como:
Diminuição da atividade cerebral que leva a diminuição de reflexos e sensibilidade diminui a capacidade intelectual com alterações na atenção.
Diminuição da estatura devido à compressão das vértebras e o achatamento dos discos invertebrais.
Apresenta perda de equilíbrio devido às mudanças motoras, os ombros se curvam, a cabeça se inclina para adiante e a curvatura dorsal acentua-se, ocorre também flexão nos joelhos, os ossos tornam-se menos resistentes e esponjosos devido à descalcificação.
As articulações se tornam mais frágeis, ocorre perda do tônus muscular, ocasionando atrofia muscular. Sendo o coração um órgão muscular, aumenta-se o volume, a frequência cardíaca diminui e diminui também o volume de sangue que o coração bombeia. Os pulmões também diminuem de tamanho e peso.
Alterações na pele – perde a capacidade de umidade, não retém líquido ficando seca e escamosa (cerose). A cerose é quase sempre acompanhada de prurido (coceira) além da descamação da pele. É mais frequente em mulheres devido a diminuição na produção de certos hormônios como o estrógeno e progesterona levando ao ressecamento e afinamento da pele.
Cabelos e unhas frágeis – os cabelos ficam mais finos devido à diminuição da atividade dos folículos pilosos que com o tempo não substituem os pelos com eficiência. As unhas ficam quebradiças e espessas devido à diminuição de acesso vascular.
Alterações nas glândulas sudoríparas e sebáceas – se atrofiam fazendo com que haja uma diminuição na capacidade da pele fornecer lubrificação causando o ressecamento generalizado da pele.
Alterações funcionais que levam ao idoso a apresentar mudanças no funcionamento adequado do organismo causando vários transtornos
Alteração na visão – diminuição da acuidade visual, diminuição do campo visual periférico, diminuição da adaptação claro/escuro, diminuição da noção de profundidade e diminuição da identificação de cores.
Alterações na audição – diminuição na percepção e discriminação de sons da fala e ambiente.
Alterações do paladar – diminuição da sensação degustativa, diminuição do interesse pela comida e diminuição na percepção de odores.
Alterações no tato – diminuição da sensibilidade da palma das mãos e na sola dos pés e diminuição da percepção de estímulos nocivos.
Espero que tenham gostado e que os ajude a entender como funciona o sistema de um idoso, e que se às vezes o idoso reclama muito não é porque está insatisfeito com algo, mas porque seu corpo está sofrendo mutações normais da idade e novas a ele.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Circulação fetal
Existem três estruturas vasculares importantes na transição da circulação fetal para a neonatal: ducto venoso, forame oval e ducto arterial.
Circulação fetal: o sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem oxigênio e não o fornece. O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, protege os pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade funcional ao nascimento.
Circulação neonatal de transição: após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. Dessa forma, ocorre o fechamento do forame oval e o ducto venoso e arterial se contraem. O fechamento do forame oval ocorre pelo aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula contra o septum secundum. O fechamento do ducto arterial parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. Assim, quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração. O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos. Porém, vale ressaltar que a mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente. Algumas alterações ocorrem com a primeira respiração e outras após horas e dias.
Derivados Adultos de
Estruturas Vasculares Fetais
A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado.
O ducto venoso se transforma no ligamento venoso.
O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum, assim, o septum primum forma o assoalho da fossa oval.
Bibliografia Consultada:
Moore KL, Persaud TVN. Embriologia clínica. 8a ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier; 2008.
Moore KL, Persaud TVN. The developing human: clinically oriented embryology. 7th ed. Philadelphia: WB Saunders; 2003.
Sadler TW. Langman embriologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005
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Doença de Parkinson
DOENÇA DE PARKINSON
Definição
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, ou seja, uma doença que acomete células nervosas e provoca a sua morte. Mais especificamente são acometidas células da substância negra, que fazem parte do sistema dopaminérgico dos núcleos da base. Esse sistema transmite sinais que controlam os movimentos do corpo.
Causa desconhecida
Acontece a morte dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substancia negra.
Alguns fatores podem desencadear a síndrome de parkinson como:
Uso exagerado e contínuo de medicamentos;
Trauma de crânio repetitivo;
Isquemia cerebral;
O fator genético exerce influência, porém é pouco representativo neste mal.
Sinais e Sintomas
Tremores
Bradicinesia - diminuição dos movimentos
Rigidez - pode ser discreta na fase inicial, limitando-se a alguns grupos musculares, porém ela invariavelmente se alastra. A rigidez, é responsável pela diminuição da amplitude e pela lentidão dos movimentos que caracterizam a doença.
Fáceis inexpressivas
Fala hipofônica
Perda do balanço dos braços
Acúmulo de saliva
Depressão – relacionada
pela redução de serotonina.
Déficit cognitivo – Alteração da memória, esquecimentos.
Câimbras
Hipotensão ortostática
Aumento do tempo das AVD
Alteração dos reflexos posturais
Postura flexionada para a frente
Bloqueio motor
Diagnóstico
Baseados na identificação dos sinais e sintomas que compõem o quadro clínico.
História, exame físico e identificação de dois ou três sinais motores.
Tratamento
Uso de drogas levodopa e anticolinérgicos para oferecer dopamina aos gânglios da base (carbidopa/levodopa= Sinemet); (Prolopa = Benzerazida)
- há um ↑ gradual da droga até a resposta terapêutica ótima;
- a retirada brusca da medicação ou traumas emocionais => crises parkinsonianas: exacerbação grave do tremor, regidez e bradicineia, acompanhada de ansiedade aguda, sudorese, taquicardia e hiperpinéia;
Cuidados de Enfermagem
- avaliação da saúde e conhecimento sobre a medicação;
- estimular a ingestão hídrica e dieta laxativa;
- prevenir rigidez e contraturas;
- dormir em colchão firme;
- - segurança no lar: barras de metal no banheiro, evitar transportar líquidos quentes;
- - oferecer muletas ou andador;
- - encaminhar paciente e família para suporte emocional
Definição
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, ou seja, uma doença que acomete células nervosas e provoca a sua morte. Mais especificamente são acometidas células da substância negra, que fazem parte do sistema dopaminérgico dos núcleos da base. Esse sistema transmite sinais que controlam os movimentos do corpo.
Causa desconhecida
Acontece a morte dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substancia negra.
Alguns fatores podem desencadear a síndrome de parkinson como:
Uso exagerado e contínuo de medicamentos;
Trauma de crânio repetitivo;
Isquemia cerebral;
O fator genético exerce influência, porém é pouco representativo neste mal.
Sinais e Sintomas
Tremores
Bradicinesia - diminuição dos movimentos
Rigidez - pode ser discreta na fase inicial, limitando-se a alguns grupos musculares, porém ela invariavelmente se alastra. A rigidez, é responsável pela diminuição da amplitude e pela lentidão dos movimentos que caracterizam a doença.
Fáceis inexpressivas
Fala hipofônica
Perda do balanço dos braços
Acúmulo de saliva
Depressão – relacionada
pela redução de serotonina.
Déficit cognitivo – Alteração da memória, esquecimentos.
Câimbras
Hipotensão ortostática
Aumento do tempo das AVD
Alteração dos reflexos posturais
Postura flexionada para a frente
Bloqueio motor
Diagnóstico
Baseados na identificação dos sinais e sintomas que compõem o quadro clínico.
História, exame físico e identificação de dois ou três sinais motores.
Tratamento
Uso de drogas levodopa e anticolinérgicos para oferecer dopamina aos gânglios da base (carbidopa/levodopa= Sinemet); (Prolopa = Benzerazida)
- há um ↑ gradual da droga até a resposta terapêutica ótima;
- a retirada brusca da medicação ou traumas emocionais => crises parkinsonianas: exacerbação grave do tremor, regidez e bradicineia, acompanhada de ansiedade aguda, sudorese, taquicardia e hiperpinéia;
Cuidados de Enfermagem
- avaliação da saúde e conhecimento sobre a medicação;
- estimular a ingestão hídrica e dieta laxativa;
- prevenir rigidez e contraturas;
- dormir em colchão firme;
- - segurança no lar: barras de metal no banheiro, evitar transportar líquidos quentes;
- - oferecer muletas ou andador;
- - encaminhar paciente e família para suporte emocional
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