terça-feira, 26 de agosto de 2014

Intervenções no estado de choque


 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO ESTADO DE CHOQUE
 

•Monitorar SSVV, principalmente ao ser administrado drogas vasoativas;

•Cuidados com vias aérea artificiais: higiene traqueobrônquica, fixação do tubo endotraqueal ou traqueostomia; mensuração da pressão do cuff(20mmHg);

•Realização de calibração e cuidados específicos quando houver monitorização invasiva;

•Manter cuidados com sonda nasoenteral após administração de dieta e medicamentos;

•Monitorar função renal: balanço hídrico, debito urinário e exames laboratoriais;

•Manter decúbito elevado superior a 30º

 

Classificação dos estados de choque

Classificação dos estados de choque

 

Ø Os estados de choque podem ser classificados quanto ao estágio evolutivo e quanto ao padrão hemodinâmico:

 

§Choque compensado (fase I):

-Caracterizado por mecanismos compensatórios (aumento da FC e da contratilidade cardíaca por liberação de catecolaminas, vasoconstrição venosa e arterial);

-Pode não haver hipotenção; oligúria, confusão mental, porém já ocorre acidose metabólica e má perfusão tecidual;

-Fase em que a reversão do quadro é mais efetiva.

§Choque descompensado (fase II):

-Falência dos mecanismos compensatórios, início das disfunções orgânicas.

 

§Choque irreversível (fase III):

-Caracterizado por resposta cardiovascular refratária a volume e drogas vasoativas.

 

 

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO CHOQUE HIPOVOLEMICO

 

QUEDA da VOLEMIA DISCRETA (< 20%) :
 
- perfusão diminuída de órgãos que toleram bem isquemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo)
 
- sensação de frio
 
- hipotensão postural
 
- taquicardia postural
 
- palidez
 
- sudorese fria

 

QUEDA da VOLEMIA MODERADA (20-40%) :

- Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal isquemia (pâncreas, rins, baço)

- Sensação de sede

- Hipotensão

- Taquicardia

- Oligúria (< 0,5 ml / kg / h)

 

QUEDA da VOLEMIA GRAVE (> 40%) :

- Perfusão diminuída do coração e encéfalo

- Agitação , confusão mental

- Hipotensão

- Taquicardia (> 120 bpm)

- Pulso fino e irregular

- Parada cardíaca

 

Noções básicas de farmacologia

Noções de Farmacologia
Regras dos 9 certos
 
1 - Medicamento certo
2 - Paciente certo
3 - Dose certa
4 - Hora certa
5 - Via certa
6 - Documentação certa
7 - Ação certa
8 - Forma
9 - Resposta
 
Medidas equivalentes
 
1 colher de café- 2ml-2g
1 colher de chá- 5ml- 5g
1 colher de sobremesa- 10ml- 10g
1 colher de sopa- 15ml- 15g
1 copo- 250ml
  
 
Vias de administração
 
Via ocular, nasal, pavilhão auditivo, oral, sublingual, região gástrica, tópica, genital, anal.
    
Vias parenterais: intramuscular (I.M), endovenosa (E.V), subcutânea (S.C), intradermica (I.D).
Via Intramuscular- bisel para baixo. Local: deltóide- 3ml; ventro glúteo ou hockstetter- 4ml; dorso glúteo- 5ml; antero lateral da coxa- 4ml.
Via Subcutânea- bisel para baixo, limite de líquido até 2ml. Local: escapular, tríceps, bíceps, abaixo da mama, parede abdominal, acima da crista ilíaca e face externa mediana da coxa.
Via Intradermica- utilizada para vacina e teste, para teste é 0,5ml, para vacina 1ml, bisel para cima
 
Via Endovenosa- não tem limite de liquido, bisel para cima. Local: veia basilica, mediana, cefálica, cubital, radial, dorso da mão. Em criança: jugular, epicraniana.
 
Controle de gotejamento ( Fórmula)
 
Macrogotas/minuto              
Volume/hora x 3
 
Microgotas/minuto
Volume/Hora
 
Minutos
Volume x 20/minuto
 
Exemplo: Um soro de 800ml para correr em 8 horas. Quantas microgotas deverá correr?
800/8=100 microgotas/minuto