sexta-feira, 31 de julho de 2015

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Partes do cérebro e suas funções


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Glândula pituitária


A glândula pituitária ou hipófise é uma pequena glândula localizada em um espaço ósseo chamado sela túrcica. A hipófise está conectada diretamente ao hipotálamo, proporcionando um elo entre o cérebro e o sistema endócrino.

A glândula pituitária é dividida em duas partes: a anterior e a posterior, cada uma com funções diferentes:

Hipófise Posterior

A hipófise posterior é onde os hormônios produzidos pelo hipotálamo são armazenados e liberados na corrente sanguínea.

Vasopressina (Hormônio Antidiurético) - Faz com que o rim retenha água para o corpo e não elimine tudo na urina. Sem vasopressina, a pessoa ficaria desidratada. Esta condição é chamada diabetes insípida.

Ocitocina - Faz com que o útero se contraia durante o parto e os seios liberem o leite, quando a mulher amamenta.

Os tumores raramente se formam na pituitária posterior.

Hipófise Anterior

A maioria dos tumores da hipófise se inicia na parte anterior da glândula pituitária. Ela produz vários hormônios que controlam outras glândulas endócrinas.

Hormônio do Crescimento - Promove o crescimento corporal durante a infância. Normalmente, os adultos produzem apenas pequenas quantidades de hormônio do crescimento. Se um adulto produz hormônio do crescimento em excesso, os ossos das mãos, pés e face continuarão crescendo fazendo com que as características físicas normais percam sua simetria e tamanho habitual. Esta condição é chamada acromegalia.

Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH) - Estimula o crescimento da glândula tireoide e a liberação de hormônio pela glândula. Regula o metabolismo.


Hormônio Adrenocorticotropina - Faz com que as glândulas suprarrenais parem de crescer e produzam hormônios esteroides.

Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH) - Nas mulheres, regulam a ovulação e a produção de estrogénio e progesterona. Nos homens, LH e FSH controlam a produção de testosterona e de espermatozoides pelos testículos.

Prolactina – Encarregada da produção de leite na mama feminina. A sua função em homens não é conhecida.

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Quadrantes abdominais



terça-feira, 28 de julho de 2015

Pancreatite

Como se define pancreatite aguda?

É um processo auto-digestivo do pâncreas no qual enzimas pancreáticas ativadas causam
injuria ao pâncreas levando a resposta inflamatória local e sistêmica.

Quais são as principais causas?

Cálculos biliares seguidos da ingestão de álcool respondem pela maioria das causas, chegando
a aproximadamente 65% dos casos. A pancreatite biliar virtualmente nunca cronifica, enquanto a alcoólica geralmente evolui a cronificação.
Demais causas incluem exposição a certas drogas como azatioprina e esteróides entre mais de 50 drogas identificadas, manipulações endoscópicas da ampola de Vater (colangiopancreatografia endoscópica retrógrada), hiperlipoproteinemias, hiperparatireoidismo, infecções virais,
especialmente pelo vírus da parotidite (caxumba) e coxsackie B, tumores ampulares e
traumatismo fechado de abdome. Em determinadas regiões o Ascaris lumbricóides foi incriminado como causa.

É importante destacar que a principal causa de pancreatite biliar são os cálculos biliares de
pequeno volume, com cerca de 4mm ou menores, e que esta á a faixa de detecção dos métodos ultra-sonográficos rotineiros. O termo microlitíase refere-se a cálculos de monohidrato de colesterol, carbonato de cálcio ou bilirrubinato, menores do que 2 mm, e que também podem impactar na papila e obstruir a drenagem do ducto pancreático. A repetição destes episódios pode levar a disfunção do esfíncter de Oddi. O termo lama biliar refere-se a suspensão de cristais, mucina,
glicoproteínas e fragmentos de células, que também pode provocar obstrução ductal, embora de forma mais transitória.

Quais aspectos são relevantes na história medica?

A pancreatite aguda geralmente se apresenta com dor de início súbito no abdome superior,
especialmente quando a origem é biliar. A dor é de tal intensidade que os pacientes são
internados muitas vezes pelas equipes cirúrgicas devido a apresentação clínica e diagnósticos diferenciais. Geralmente é epigástrica, contínua e severa, podendo se irradiar em faixa ao longo dos rebordos costais para região dorsal, e as vezes para porção direita do epigástrio na pancreatite biliar. Cerca de metade dos paciente experimenta irradiação dorsal da dor. Por vezes é tão severa que o paciente não consegue distinguir ente dor torácica inferior e abdominal alta. O quadro doloroso se associa a náuseas, vômitos e febre. A dor da pancreatite pode melhorar
com o paciente em pé e curvado para frente, sendo muito chamativo para o diagnóstico a
posição antálgica conhecida como prece maometana.

Como é o exame físico?

Geralmente se observa taquisfigmia, com pulso chegando a 140 bpm, e a respiração pode ser rápida e superficial. Pode haver hipotensão significativa em função das ações sistêmicas das citocinas combinada a desidratação. Pode ocorrer aumento gradual da temperatura em horas. A presença de picos de febre alta sugere alguma complicação como abscesso pancreático ou mesmo colangite ou
pneumonia. O nível de consciência pode deteriorar rapidamente.
A face na pancreatite pode se encontrar pletórica, contrastando com a face lívida e abatida da perfuração abdominal. Na inspeção pode se observar em casos graves de pancreatite aguda necro-hemorrágica o sinal de Cullen, uma descoloração verde amarronada ou azulada da região
periumbilical e o sinal de Turner, quando este achado estiver presente nos flancos. Estes
achados se devem a drenagem de liquido ascítico hemorrágico ao longo dos planos das
fascias, infiltrando o tecido subcutâneo. Ocorrem em cerca de 3% das pancreatites agudas graves. Lesões semelhantes podem ser observadas na ruptura de gravidez ectópica.


O abdome se apresenta menos tenso do que em casos de perfuração, embora se detecte quase sempre intensa sensibilidade difusa a palpação, do abdome que se encontra distendido. No inicio o abdome pode se apresentar flácido sem dor a descompressão. Nesta fase também pode se detectar dor
circunscrita a palpação. É típica a discrepância entre a severidade dos sintomas e os discretos
achados de exame físico nesta fase. Mais tardiamente pode haver descompressão positiva.

Como avalio a gravidade?

A grande maioria dos pacientes apresenta forma branda que responde ao tratamento clinico de hidratação, analgesia e reposição de oxigênio. Cerca de 15% apresentam na admissão ou irão apresentar na evolução lesão a órgãos, com mortalidade chegando a 50%. Tais paciente apresentam necrose de até 30% do pâncreas, identificada pela tomografia contrastada.

Sistemas de escores:

Não existe marcador isolado de gravidade na pancreatite aguda. O desenvolvimento recente mais importante tem sido o reconhecimento que muitos pacientes com as formas graves tem
marcadores de falência de órgãos na apresentação clínica o que levou ao uso de métodos de escalas prognósticas. Existem vários sistemas de avaliação, entretanto atualmente se aceita que a
impressão clinica precede a todos. Em nosso meio se utiliza o sistema de escores de Ranson que pontua a presença de cinco critérios presentes ou não na admissão do paciente a seis critérios durante as primeiras 48 horas. Tem mais validade na pancreatite biliar e permite prever a evolução em 70 a 80% dos casos.

Outro sistema utilizado na Europa e o de Marshall. Os pacientes com pior prognósticos sãos os que inicialmente apresentam escores de Marshall de 2 ou mais, e que não melhoram estes escores nas primeiras 48 horas.

Outros escores como o APACHE II (Acute Physiology And Chronic Health Evaluation) ou o Sistema Glasgow de escore não são tão úteis na identificação de risco preditivo individual, sendo mais valiosos para identificar grupos similares de pacientes, possibilitando estudos comparativos de estudos internacionais.

Outros fatores de mau prognóstico:

Obesidade

Pacientes com pancreatite aguda e com IMS>30Kg/m2 tem mal prognóstico, especialmente pela reserva respiratória pobre e maior volume de gordura peripancreática a ser digerida, ambos fatores adicionais de risco

Derrame pleural

A presença de derrame pleural precocemente em radiografias de tórax se associa a evolução
pior.

Proteína C reativa (PCR)

A elevação tardia da proteína de fase aguda, a PCR, em valores acima de 150mg/l é incomum
em formas bradas de pancreatite aguda. As formas mais graves costumam se associar a níveis de PCR acima de 200mg/l.

Alterações tomográficas

A tomografia computadorizada com contraste pode identificar áreas de má perfusão do pâncreas, havendo estreita correlação com a necrose macroscópica. Quanto maior o volume de tecido necrótico maios o risco de infecção do mesmo.


Quais são as principais complicações?

As principais complicações são a infecção da necrose do pâncreas, abscesso pancreático,
pseudocisto pancreático, trombose da veia esplênica e portal, hemorragia gastrointestinal,
diabetes mellitus e pancreatite crônica segmentar.

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domingo, 26 de julho de 2015

Vias de administração

Via intradérmica - utilizada para vacina e teste, volume de 0,1ml a 0,5ml. Bisel para cima.

Via intramuscular - Deltóide 2ml, ventro glúteo ou hockstetter 5ml, dorso glúteo 4ml e antero lateral da coxa 3ml. Bisel lateral.

Via subcutânea - Limite de 1,5ml. Face anterior do braço, região escapular, região posterior do braço, infraescapular, parede abdominal periumbilical e face anterior da coxa. Bisel para cima.