quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Insuficiência respiratória


Definição

Ocorre quando o pulmão não
atende normalmente seus
principais objetivos funcionais,
que são de oxigenar
adequadamente o sangue e
eliminar o gás carbônico em
excesso proveniente do
metabolismo tecidual.

Quadro Clínico

Respiratórios:

alteração do padrão respiratório, taquipnéia,
retração torácica, batimento de asa do nariz,
sudorese, cianose, diminuição ou ausência de
murmúrio vesicular (MV), gemido expiratório,
expiração prolongada, sibilos, Cornagem, MV
assimétrico, aumento do trabalho
respiratório, respiração paradoxal, apnéia

Neurológicos:

 agitação, dor de cabeça, irritabilidade,
prostração, sonolência, convulsão e coma.

 Cardíaco-circulatórios:

 taquicardia, bradicardia, hipotensão,
vasodilatação, vasoconstrição periférica,
hipertensão, disritmias, parada cardíaca.

TRATAMENTO :

Dentre os métodos de tratamento, inclui-se o
tratamento da causa, a terapêutica não ventilatória,
em que não há necessidade de se
utilizar a VPM (ventilação pulmonar
mecânica), e a ventilatória.

A. Tratamento da causa:
- drenagem pleural, antibioticoterapia, reversão de efeitos das drogas ou
aceleração de sua excreção e drogas específicas.

 Terapêutica Não-Ventilatória

Em todos os casos de insuficiência respiratória aguda administra-se oxigênio nas
mais diversas formas:

1- Cateter nasal com fluxo (ø) de até 5 l/min fornece uma fração inspirada de O2
até 40%.

2 - Cânula nasal fornece uma fração inspirada de O2 (FiO2) de 24 a 40%,
dependendo de fluxo utilizado (1 a 5l/min).

3 - Máscara - temos quatro tipos:
- simples: fornece uma FiO2 de até 60%;
- com reservatório e reinalação parcial - fornece uma FiO2 de 50 a 90%;
 - com reservatório e sem reinalação - pode fornecer uma FiO2 de até 100%;
 - máscara de Venturi - fornece uma concentração máxima de O2 de 40 a
50%.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

• Freqüente avaliação do estado do paciente para se avaliar a eficácia do programa
terapêutico.
• Posição semi-Fowler ou de Fowler, para permitir uma expansão máxima do tórax.
• Ingestão de líquidos para corrigir a perda líquida que ocorre na respiração rápida e
para fluidificar secreções (se não houver restrições). Avaliação constante do
padrão respiratório (sinais de hipoxemia).
• Reduzir a ansiedade do cliente, pois suas manifestações impedem o repouso e
aumentam o gasto de oxigênio.
• Cuidados com as vias respiratórias (ausculta pulmonar / presença de secreções
pulmonares / aspiração traqueobrônquica / exercícios respiratórios / alterações
da posição).
• Prevenção de lesões e infecções (manutenção do tubo endotraqueal ou
traqueostomia / higiene oral).
• Atenção aos parâmetros Ventilatórias.

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