Hiponatremia
Causada por distúrbio na excreção de água. A gravidade dos sintomas depende da velocidade do desenvolvimento da hiponatremia e níveis de sódio abaixo de 120 mEq/l. Cãibras musculares, fraqueza e mioclonias. Além de confusão, delírio, letargia, convulsões e coma.
Hipernatremia
* sódio sérico maior que 150 mEq/l
Causada por perda corporal de água livre, administração de fluídos hipertônicos e ganho de sódio (ingestão de sal, afogamento em água do mar ou causas iatrogênicas). Resulta da incapacidade de beber água (coma, deficientes mentais, crianças pequenas ou demência) ou de concentrar a urina (diabetes insipidus, hipercalcemia, diurese osmótica, insuficiência renal ou uso de lítio). A gravidade dos sintomas depende da velocidade do desenvolvimento da hipernatremia. O paciente apresenta sede, letargia e sinais de desidratação. Taquicardia, hipotensão e oligúria também podem ocorrer. Além de febre, confusão, delírio, convulsões e coma.
Hipoglicemia
É a diminuição do nível de glicose no sangue. Ela pode produzir uma variedade de sintomas e efeitos, mas o principal problema resulta do fornecimento inadequado de glicose para o cérebro. Os efeitos podem variar desde disforia leve até convulsões, perda de consciência e (raramente) lesão cerebral permanente e morte.
Abstinência de álcool
A síndrome de abstinência é o conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da suspensão brusca do consumo da droga geradora de dependência física e psíquica, como o alcool, a heroína, o ópio, a morfina, entre outros. Caracteriza-se em geral por alucinações e crises convulsivas.
Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Escala de Cincinnati
A Escala de Cincinnati (Cincinnati Prehospital Stroke Scale - CPSS) é uma ferramenta para o diagnóstico de casos agudos de AVC idealizada para o contexto pré-hospitalar, e pode ser rapidamente realizada utilizando apenas três parâmetros:
Paresia facil;
Défict motor dos membros superiores;
Dificuldade na fala.
São considerados achados anormais quando: um lado da face não se move tão bem quanto o outro; um membro superior não se move ou apresenta queda; paciente apresenta dificuldade para falar, usa as palavras de forma inadequada ou é incapaz de falar.
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Paresia facil;
Défict motor dos membros superiores;
Dificuldade na fala.
São considerados achados anormais quando: um lado da face não se move tão bem quanto o outro; um membro superior não se move ou apresenta queda; paciente apresenta dificuldade para falar, usa as palavras de forma inadequada ou é incapaz de falar.
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Função do Carvão ativado
Caso clínico
(UNIFESP, 2012/Residência multiprofissional em saúde)
Foi admitida na sala de emergência uma paciente de 19 anos, em coma, pós-ingestão de 50 comprimidos de benzodiazepínicos (Diazepam). O médico prescreveu lavagem gástrica e após este procedimento, deverá ser iniciado carvão ativado 40g por sonda gástrica.
Qual a função do carvão ativado?
O uso clínico do carvão ativado é baseado na sua propriedade adsortiva que significa interagir quimicamente, retendo um material sobre sua superfície. É utilizado nos tratamentos em casos de intoxicações e atua adsorvendo a substância tóxica, diminuindo a quantidade disponível para absorção pelo sistema digestório, mas, também age em substâncias já absorvidas, como nos casos de bases fracas ou aquelas com circulação entero-hepática, a qual é interrompida por ação do carvão ativado. A substância tóxica retida pelo carvão ativado pode adsorver o tóxico não somente no estômago, como também ao longo do trato gastrintestinal, sendo utilizado após a lavagem gástrica.
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(UNIFESP, 2012/Residência multiprofissional em saúde)
Foi admitida na sala de emergência uma paciente de 19 anos, em coma, pós-ingestão de 50 comprimidos de benzodiazepínicos (Diazepam). O médico prescreveu lavagem gástrica e após este procedimento, deverá ser iniciado carvão ativado 40g por sonda gástrica.
Qual a função do carvão ativado?
O uso clínico do carvão ativado é baseado na sua propriedade adsortiva que significa interagir quimicamente, retendo um material sobre sua superfície. É utilizado nos tratamentos em casos de intoxicações e atua adsorvendo a substância tóxica, diminuindo a quantidade disponível para absorção pelo sistema digestório, mas, também age em substâncias já absorvidas, como nos casos de bases fracas ou aquelas com circulação entero-hepática, a qual é interrompida por ação do carvão ativado. A substância tóxica retida pelo carvão ativado pode adsorver o tóxico não somente no estômago, como também ao longo do trato gastrintestinal, sendo utilizado após a lavagem gástrica.
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PHTLS
Segundo o PHTLS após a análise da cena deve-se realizar a avaliação primária da vítima do trauma em cinco etapas:
A- Atendimento da via aérea e controle da coluna cervical.
B- Avaliação da ventilação.
C- Avaliação da circulação com controle de hemorragias.
D- Avaliação de disfunção neurológica.
E- Exposição da vítima com controle da hipotermia.
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A- Atendimento da via aérea e controle da coluna cervical.
B- Avaliação da ventilação.
C- Avaliação da circulação com controle de hemorragias.
D- Avaliação de disfunção neurológica.
E- Exposição da vítima com controle da hipotermia.
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Tríade letal no trauma
A tríade letal em pacientes vítimas de trauma grave está relacionada à combinação de hipotermia, acidose metabólica e coagulopatia.
A hipotermia é comum nos pacientes vítimas de trauma, em consequência de acentuada perda sanguínea, exposição do doente, reanimação com fluídos não aquecidos ou perda da capacidade de termorregulação em pacientes intoxicados ou com danos neurológicos. Esses fatos acarretam a hipoperfusão tecidual resultante da vasoconstrição periférica, que tem início a partir de uma intensa descarga simpática.
A redução na oferta de oxigênio e a conversão do metabolismo aeróbico em anaeróbico culminam em acidose metabólica. A acidose metabólica agrava o quadro de coagulopatia pela inativação de fatores de coagulação pH-dependentes. Além disso a acidose pode sobrecarregar o sistema respiratório na tentativa de realizar uma alcalose respiratória compensatória. Essa alteração também pode levar à diminuição da contratilidade miocárdica e reduzir a pós-carga.
A hipotermia é um importante fator no desenvolvimento do distúrbio de coagulação porque inibe a interação do fator de von Willebrand com as glicoproteínas plaquetárias, ocasionando disfunção plaquetária; inativa os fatores de coagulação temperatura-dependentes; induz alterações no sistema fibrinolítico e gera anormalidades endoteliais.
Em temperaturas menores que 35ºC, os fatores de coagulação entram em um estado de hipometabolismo agravando o quadro clínico. A administração excessiva de fluídos, na tentativa de reposição volêmica no paciente instável, é uma importante causa de coagulopatia devido à hemodiluição que decorre tanto da infusão acentuada de cristaloides quanto das transfusões sanguíneas.
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A hipotermia é comum nos pacientes vítimas de trauma, em consequência de acentuada perda sanguínea, exposição do doente, reanimação com fluídos não aquecidos ou perda da capacidade de termorregulação em pacientes intoxicados ou com danos neurológicos. Esses fatos acarretam a hipoperfusão tecidual resultante da vasoconstrição periférica, que tem início a partir de uma intensa descarga simpática.
A redução na oferta de oxigênio e a conversão do metabolismo aeróbico em anaeróbico culminam em acidose metabólica. A acidose metabólica agrava o quadro de coagulopatia pela inativação de fatores de coagulação pH-dependentes. Além disso a acidose pode sobrecarregar o sistema respiratório na tentativa de realizar uma alcalose respiratória compensatória. Essa alteração também pode levar à diminuição da contratilidade miocárdica e reduzir a pós-carga.
A hipotermia é um importante fator no desenvolvimento do distúrbio de coagulação porque inibe a interação do fator de von Willebrand com as glicoproteínas plaquetárias, ocasionando disfunção plaquetária; inativa os fatores de coagulação temperatura-dependentes; induz alterações no sistema fibrinolítico e gera anormalidades endoteliais.
Em temperaturas menores que 35ºC, os fatores de coagulação entram em um estado de hipometabolismo agravando o quadro clínico. A administração excessiva de fluídos, na tentativa de reposição volêmica no paciente instável, é uma importante causa de coagulopatia devido à hemodiluição que decorre tanto da infusão acentuada de cristaloides quanto das transfusões sanguíneas.
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RCP na gestante
O início de uma reanimação cardiopulmonar na gestante segue o mesmo passo a passo do Suporte básico de vida em adulto, com apenas algumas alterações. A partir de 20 semanas o útero gravídico comprime a veia cava inferior, e assim, a descompressão da veia cava deve ser feita colocando a gestante de 15º a 30º de decúbito lateral esquerdo ou deslocando o útero para o mesmo lado. Deve-se aplicar pressão cricóide durante a ventilação por pressão positiva em qualquer mulher grávida inconsciente. Realizar compressões torácicas na região mais alta do esterno para corrigir a elevação do diafragma.
Suporte básico de vida em pediatria
- Assim como nos adultos, a reanimação em pediatria (excluindo-se o período neonatal) inicia-se com as compressões. Em pediatria, quando há apenas 1 socorrista, a relação são 30 compressões para 2 ventilações.
- O procedimento "ver, ouvir e sentir" a respiração foi eliminado do procedimento de reanimação em adultos e crianças, conforme Diretrizes da AHA 2010.
- Para bebês, prefira o uso de um desfibrilador manual a um DEA/DAE. Se não houver um desfibrilador manual disponível, prefira um DEA/DAE equipado com um atenuador de carga pediátrico. Se nenhum dos dois estiver disponível, use um DEA/DAE sem atenuador de carga pediátrico.
- A reaniação depende da avaliação simultânea da respiração e da frequência cardíaca (FC). A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o RN deve respirar de maneira regular, suficiente para manter a FC acima de 100 bpm. A FC deve ser avaliada por meio da ausculta do precórdio com estetoscópio, podendo eventualmente ser verificada pela palpação do pulso na base do cordão umbilical. Tanto a ausculta precordial quanto a palpação do cordão podem subestimar a FC.
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