Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e extrapulmonares de tuberculose é maior, porque isso acontece na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter os bacilos na infecção pelo M. tuberculosis, é deficiente. Isso implica em maior risco de disseminação bacilar no organismo.
Recomenda-se que todos os casos de tuberculose extrapulmonar façam exames de escarro.
Na tuberculose pleural a radiografia de tórax é que mais ajuda no diagnóstico. Há sinais de ocupação do espaço pleural, borramento do seio costofrênico e opacidade ascendente das margens laterais do tórax. Em cerca de 50% dos casos, há lesões parenquimatosas. A toracocentese, em geral, define o diagnóstico.
A apresentação radiológica na tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids pode ser atípica ou clássica. A apresentação clássica é mais comum em pessoas vivendo com HIV/aids que não estão com o sistema imune gravemente comprometido.
Os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids são: Tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna.
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