sábado, 26 de março de 2016

Justiça reafirma legalidade da Enfermagem Obstétrica

Justiça reafirma legalidade da Enfermagem Obstétrica
ASCOM/COFEN
21/03/2016
Em ação movida pelo Coren-RS, Sergs e Abenfo, Justiça confirma legalidade do parto domiciliar, bem como a realização do parto por profissionais habilitados
A legalidade do parto domiciliar, bem como da realização do parto por enfermeiros obstétricos e obstetrizes foi confirmada pela Justiça, que anulou os artigos 3, 4 e 5 da Resolução do Cremers, que deve a partir de agora se abster de aplicar e dar publicidade à ideia de que não médicos estão impedidos de realizar parto. Ação contra a Resolução Cremers nº 02/2015 foi movida pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RS), Sindicato dos Enfermeiros do RS (Sergs) e Associação Brasileira das Obstetrizes e Enfermeiras Obstétricas (Abenfo).
Lei 7498/86 estabelece, em seu artigo 11, que estão entre as atribuições legais dos enfermeiros generalistas, como integrantes da equipe de Saúde, a assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera, o acompanhamento da evolução e do trabalho de parto e a execução do parto sem distócia, ou seja, sem anormalidades durante a avaliação no pré parto
Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe:

I - privativamente:

a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;

d) (VETADO);

e) (VETADO);

f) (VETADO);

g) (VETADO);

h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

i) consulta de enfermagem;

j) prescrição da assistência de enfermagem;

l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;

II - como integrante da equipe de saúde:

a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;

c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;

e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral;

f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem;

g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;

h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;

i) execução do parto sem distocia;

j) educação visando à melhoria de saúde da população.

Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei incumbe, ainda:

a) assistência à parturiente e ao parto normal;

b) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico;

c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária
Os enfermeiros obstétricos e obstetrizes, especialistas na atenção ao parto normal, têm autonomia profissional na assistência, conforme o artigo 9º do decreto 94.406/87.
Este entendimento é reforçado nas “Diretrizes para Parto Normal”, pactuadas por atores sociais e pelas instâncias de regulamentação técnica, incluindo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a Associação Médica Brasileira (AMB).
“Consideramos importante reforçar, frente aos ataques corporativos, a fundamentação legal da atuação dos enfermeiros generalistas, dos enfermeiros obstétricos e obstetrizes na assistência ao parto, conforme sua habilitação”, afirma a conselheira federal Fátima Sampaio, da Comissão da Saúde da Mulher do Cofen.
Enfermagem na Humanização do Parto – A atuação da Enfermagem Obstétrica é considerada uma dos pilares do processo de humanização do parto e está associada a maior segurança e satisfação da parturiente.
“Os países que com os melhores indicadores de assistência ao nascimento têm em comum uma profissional chamada enfermeira obstétrica”, afirmou a coordenadora da área técnica de saúde da mulher do Ministério da Saúde, Ester Vilela, em audiência pública do a PL de Humanização do Parto, ressaltando que os índices de asfixia intraparto e de mortalidade materna não estão relacionados à falta de assistência, mas à qualidade desta assistência. No Brasil, 98% dos partos ocorrem em ambiente hospitalar, sendo 88% assistidos por médicos e mais de metade (57%) realizados através de cirurgia cesariana.


Fonte

Desenvolvimento do feto

O início do período gestacional é calculado de acordo com o primeiro dia do último ciclo menstrual. A partir daí, as 40 semanas que compõem a gestação são fundamentais para a formação do bebê. Acompanhe abaixo como ocorre o desenvolvimento da criança a cada mês.

Primeiro mês

A fecundação – união entre o óvulo e o espermatozóide – dá origem ao zigoto, que se instala no útero após uma série de divisões celulares. Nesse momento, a placenta também começa a se formar, envolvendo o embrião com o líquido amniótico, que auxilia na alimentação do embrião e o protege caso a mãe sofra uma queda. Ao fim do primeiro mês, ele mede entre 0,4 cm e 0,5 cm.

Segundo mês

No segundo mês, o coração bate de forma acelerada, aproximadamente 150 vezes por minuto. É nessa fase que se inicia a formação do sistema nervoso e dos aparelhos digestivo, circulatório e respiratório. Os olhos, a boca, o nariz, os braços e as pernas também começam a se desenvolver. O comprimento do embrião chega a 4 cm.

Terceiro mês

O período fetal, que começa no terceiro mês de gestação, é marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mãos e pés. Todos os órgãos internos se formam até o fim do mês, quando o feto mede 14 cm.

Quarto mês

Nessa fase, o bebê mede cerca de 16 cm e começa a se movimentar, sugar e engolir. Ele também é capaz de perceber alterações de luz e diferenciar gostos amargos e doces.

Quinto mês

A partir do quinto mês, nascem os primeiros fios de cabelo, os cílios e as sobrancelhas. Formam-se as trompas e o útero nas meninas e os órgãos genitais dos meninos podem ser vistos no exame de ultrassom. O bebê tem cerca de 25 cm de comprimento e consegue realizar movimentos como franzir a testa e chupar o dedo.

Sexto mês

O bebê mede cerca de 32 cm e consegue reconhecer sons externos, especialmente a voz e a respiração da mãe. Lábios e sobrancelhas começam a ficar mais visíveis e as pontas dos dedos apresentam sulcos que se tornarão as impressões digitais.

Sétimo mês

O bebê mede entre 35 cm e 40 cm. Dentro do útero, boceja, abre os olhos, dorme e se movimenta. Os órgãos internos continuam crescendo e ele ouve e reage a estímulos sonoros, como músicas e conversas.

Oitavo mês

Nesse período, o bebê mede entre 40 cm a 45 cm e começa a se preparar para ficar em posição de parto – de cabeça para baixo. Para ajudar a manter a temperatura do bebê depois do nascimento, uma camada de gordura se forma sob a pele. Os pulmões estão quase prontos e os ossos ficam mais resistentes.

Nono mês

O bebê mede entre 45 cm e 50 cm, todos os órgãos estão completamente formados e ele já consegue controlar a respiração. Em torno da 40ª semana, ele está preparado para nascer.



Fonte:

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)



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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Curso de Anatomia Humana

Pra quem gostam de estudar on line, o Portal da educação tem um curso de Anatomia Humana com muitas informações e certificado válido como atividade complementar!!!

Conteúdo do curso:

Introdução à anatomia;
Sistema esquelético;
Junturas;
Sistema muscular;
Sistema circulatório;
Sistema respiratório;
Sistema digestório;
Sistema urinário;
Sistema genital masculino;
Sistema genital feminino;
Sistema nervoso;
Sistemas nervosos autônomos I e II;
Ossos da cintura pélvica e do membro inferior;
Articulações da cintura pélvica e do membro inferior;
Pelve e músculos do assoalho pélvico;
Músculos da região glútea e da coxa;
Músculos da perna e pé;
Membro inferior - inervação e vascularização;
Ossos da cintura escapular e do membro superior;
Articulações da cintura escapular e do membro superior;
Músculos da cintura escapular e braço;
Músculos do antebraço e mão;
Membro superior - inervação - vascularização;
Anatomia funcional da coluna vertebral - parte I;
Esterno e costelas;
Anatomia funcional da coluna vertebral - parte II;
Esterno e costelas;
Músculos do dorso;
Músculos da cabeça e pescoço;
Músculos do tórax e mecânica respiratória;
Abdome;
Vascularização e inervação da cabeça, pescoço e tronco.

Aproveite e bons estudos


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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Divisão celular

Tipos de divisão celular

As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.

Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.

Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.

Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.

Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?

Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.

Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.

A meiose é caracterizada pela redução do número de cromossomos à metade nas quatro células filhas resultantes. A redução cromossômica é decorrente de uma única duplicação cromossômica seguida por duas divisões nucleares sucessivas, a meiose I e a meiose II.

A meiose I é reducional, pois reduz à metade o número de cromossomos e é dividida pelas seguintes fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Enquanto a meiose II é equacional já que o número de cromossomos das células que sofrem a divisão é igual nas células que se originam. As fases desta etapa são denominadas: prófase II, anáfase II, metáfase II e telófase II.



Prófase I

A prófase I é uma fase longa e complexa e por este motivo é subdividida em cinco subfases consecutivas: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. A prófase I é iniciada pela condensação dos cromossomos duplicados na interfase – fase na qual a célula atinge sua maior atividade metabólica quando ocorre a duplicação do DNA (período S).  Essa descrição corresponde ao leptóteno.

Em seguida, à medida que os cromossomos homólogos duplicados se condensam, eles se vão se emparelhando ao longo de todo o comprimento (zigóteno). O pareamento dos pares de homólogos se completa e estes encontram-se espessos, já que os filamentos estão muito condensados, caracterizando a subfase paquíteno. Assim, inicia-se a permutação ou crossing-over – quebra de cromátides homólogas seguida pela troca de pedaços e a ressoldagem da parte trocada.

Esse fenômeno possibilita uma grande variabilidade genética, o que lhe confere extrema importância. No diplóteno, os cromossomos homólogos começam a se separar, no entanto, ainda encontram-se unidos nos pontos das cromátides em que aconteceram as permutações.

Esses pontos dão origem a figuras em forma da letra X, denominadas quiasmas. A prófase I termina com a máxima condensação de cada cromossomos – ainda presos a seu homólogos pelos quiasmas – e o deslocamentos destes em direção às extremidades do citoplasma.

Metáfase I

Na metáfase I, há a desintegração da membrana nuclear (carioteca) e os pares de cromossomos homólogos que ainda são mantidos pelos quiasmas, se dispõem na região equatorial da célula de forma que os homólogos de cada par fiquem voltados para pólos opostos na célula.

Anáfase I

A anáfase I é caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos homólogos para pólos opostos na célula. Neste caso, diferentemente da mitose, as cromátides irmãs não se separam, o que ocorre é a separação dos cromossomos homólogos, indo cada par dos cromossomos duplicados (constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero) para cada pólo.

Telófase I

Quando os cromossomos duplicados chegam ao pólo, inicia-se a telófase I. Em seguida, os cromossomos se descondensam, a carioteca e os nucléolos reaparecem e ocorre a citocinese – divisão do citoplasma que origina duas células filhas, que por não possuírem pares de homólogos, são células haplóides caracterizando uma divisão reducional.

O intervalo entre a primeira e a segunda divisão da meiose é denominado de intercinese. É um período muito curto, assim as duas células resultantes da divisão I logo entram, ao mesmo tempo, na segunda divisão. É importante ressaltar que antes de iniciar a meiose II não há outra duplicação de DNA. No final da segunda divisão, o número de cromossomos não se reduz, por isso que esta divisão é chamada de equacional.



Prófase II

Na meiose II, a prófase II inicia-se pela condensação dos cromossomos, desaparecimentos dos nucléolos e migração dos centros celulares para pólos opostos da célula. O término dessa etapa é marcado pela desintegração da carioteca e pelos cromossomos encontrarem-se espalhados pelo citoplasma.

Metáfase II

A metáfase II, os cromossomos, unidos pelo centrômero, organizam-se no pólo equatorial da célula, voltando as cromátides para pólos opostos da célula. Essa etapa é finalizada pela divisão do centrômero e, consequentemente, a separação das cromátides irmãs.

Anáfase II

Na anáfase II, as cromátides irmãs são puxadas para pólos opostos da célula.

Telófase II

A segunda divisão é concluída com a telófase II, etapa na qual os cromossomos se descondensam, há o reaparecimento dos nucléolos e a carioteca se reintegra. Em seguida o citoplasma se divide resultando quatro células-filhas.


Vídeo explicativo https://www.facebook.com/enfpriscilasdelpintor/videos/1545108195818252/

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domingo, 24 de janeiro de 2016

Atos reflexos

Atos reflexos são reações tão rápidas que a mensagem só chega ao cérebro após a resposta ter sido gerada. Isso acontece porque esses atos são uma resposta medular a um determinado estímulo.

Observe abaixo os elementos envolvidos em uma resposta medular típica:
- Receptores;
- Neurônio sensitivo;
- Neurônio associativo (nem sempre presente);
- Neurônio motor;
- Sinapses;
- Órgão efetuador.

O conjunto dos elementos acima é chamado de arco-reflexo. Quando encontramos apenas um neurônio sensitivo e um neurônio motor, dizemos que é um arco-reflexo monossináptico (apenas uma sinapse). Quando ocorre a presença de um ou mais neurônios de associação, chamamos de arco-reflexo polissináptico (várias sinapses).
Imagine agora o tradicional exame do reflexo patelar, em que o médico bate com um pequeno martelo no joelho do paciente. Naquele momento, um receptor capta a batida e então um neurônio sensitivo leva essa mensagem em forma de impulso nervoso até a medula espinhal. Na medula, um neurônio motor irá levar a resposta em forma de impulso até o músculo da coxa, que se contrairá, levantando a perna. Nesse caso, percebemos que não ocorre a participação de um neurônio associativo, sendo empregados apenas dois tipos: sensitivo e motor.
Entretanto, existem alguns atos reflexos mais complexos e que envolvem uma rota muito mais complicada. No nosso exemplo anterior, em que uma pessoa tirou o dedo após tocar em uma agulha, três tipos de neurônios atuaram no ato reflexo. Inicialmente o toque da agulha estimulou o neurônio sensitivo, que levou o impulso até a medula. Na medula, um neurônio associativo mandou uma resposta ao músculo através do neurônio motor. Vale destacar que o neurônio associativo também envia a mensagem ao encéfalo através de outros neurônios. É possível perceber, portanto, que o encéfalo só sabe o que aconteceu após a resposta ter sido gerada. Sendo assim, a dor só vai ser sentida após a retirada do dedo.
O ato reflexo é de extrema importância para a sobrevivência, pois ajuda a tomar decisões que necessitam de resposta imediata. Isso evita, por exemplo, que tenhamos graves ferimentos como ao tocar em uma panela quente.


Vídeo demonstrativo

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Polígono de Willis



O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.

As artérias vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar. Ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.

As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.

As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.

As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.

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Diagnósticos diferenciais na dor torácica

A dor torácica é uma das principais queixas no Pronto socorro e um desafio para os médicos devido os vários diagnósticos.

Sistema cardíaco

Angina

Descrição clínica: Pressão torácica retroesternal, queimação ou peso; irradiação ocasional para pescoço,  mandíbula, epigástrio, ombros ou Membro Superior Esquerdo.

Características distintas: Precipitada pelo exercício, tempo frio ou estresse emocional;
Duração < 2 – 10 minutos.

Angina em repouso ou instável

Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.

Características distintas: Geralmente < 20 minutos, menor tolerância para o esforço.

IAM

Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.

Características distintas: Início súbito, com duração ≥ 30 minutos. Associação com dispnéia, fraqueza, náuseas e vômito.

Pericardite

Descrição clínica: Dor aguda, pleurítica agravada com mudanças na posição; duração variável.

Características distintas: Atrito pericárdico.

Sistema vascular

Dissecção aórtica

Descrição clínica: Dor excruciante, lacerante, de início abrupto, na parte anterior do tórax
frequentemente irradiando-se para o dorso.

Características distintas: Dor muito intensa, refratária, geralmente em um contexto de hipertensão
ou de um distúrbio subjacente do tecido conjuntivo.

Embolismo pulmonar

Descrição clínica: Início súbito de dispneia e dor, geralmente pleurítica, com infarto pulmonar.

Características distintas: Dispneia, taquipnéia, taquicardia e sinais de insuficiência cardíaca direita.

Hipertensão pulmonar

Descrição clínica: Pressão torácica subesternal exacerbada pelo esforço.

Características distintas: Dor associada à dispneia e sinais de hipertensão pulmonar.

Sistema pulmonar

Pleurite / Pneumonia

Descrição clínica: Dor pleurítica, geralmente breve, sobre a área envolvida.

Características distintas: Dor pleurítica e lateral à linha média, associada à dispneia.

Traqueobronquite

Descrição clínica: Desconforto em queimação, na linha média.

Características distintas: Localização na linha média associada à tosse.

Pneumotórax espontâneo

Descrição clínica: Início súbito de dor pleurítica unilateral, com dispneia.

Características distintas: Início abrupto de dispneia e dor.

Psicológico

Síndrome do pânico

Descrição clínica: Aperto torácico ou dor frequentemente acompanhado por dispneia e durando
30 minutos ou mais, não relacionado ao esforço ou ao movimento.

Características distintas: O paciente frequentemente apresenta outras evidências de distúrbios emocionais.