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Conteúdo do curso:
Introdução à anatomia;
Sistema esquelético;
Junturas;
Sistema muscular;
Sistema circulatório;
Sistema respiratório;
Sistema digestório;
Sistema urinário;
Sistema genital masculino;
Sistema genital feminino;
Sistema nervoso;
Sistemas nervosos autônomos I e II;
Ossos da cintura pélvica e do membro inferior;
Articulações da cintura pélvica e do membro inferior;
Pelve e músculos do assoalho pélvico;
Músculos da região glútea e da coxa;
Músculos da perna e pé;
Membro inferior - inervação e vascularização;
Ossos da cintura escapular e do membro superior;
Articulações da cintura escapular e do membro superior;
Músculos da cintura escapular e braço;
Músculos do antebraço e mão;
Membro superior - inervação - vascularização;
Anatomia funcional da coluna vertebral - parte I;
Esterno e costelas;
Anatomia funcional da coluna vertebral - parte II;
Esterno e costelas;
Músculos do dorso;
Músculos da cabeça e pescoço;
Músculos do tórax e mecânica respiratória;
Abdome;
Vascularização e inervação da cabeça, pescoço e tronco.
Aproveite e bons estudos
https://www.portaleducacao.com.br/parceiro/dicasparaenfermeiros/cursos/2039/curso-de-anatomia-humana?zanpid=2136995104899453952
Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Divisão celular
Tipos de divisão celular
As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?
Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.
A meiose é caracterizada pela redução do número de cromossomos à metade nas quatro células filhas resultantes. A redução cromossômica é decorrente de uma única duplicação cromossômica seguida por duas divisões nucleares sucessivas, a meiose I e a meiose II.
A meiose I é reducional, pois reduz à metade o número de cromossomos e é dividida pelas seguintes fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Enquanto a meiose II é equacional já que o número de cromossomos das células que sofrem a divisão é igual nas células que se originam. As fases desta etapa são denominadas: prófase II, anáfase II, metáfase II e telófase II.
Prófase I
A prófase I é uma fase longa e complexa e por este motivo é subdividida em cinco subfases consecutivas: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. A prófase I é iniciada pela condensação dos cromossomos duplicados na interfase – fase na qual a célula atinge sua maior atividade metabólica quando ocorre a duplicação do DNA (período S). Essa descrição corresponde ao leptóteno.
Em seguida, à medida que os cromossomos homólogos duplicados se condensam, eles se vão se emparelhando ao longo de todo o comprimento (zigóteno). O pareamento dos pares de homólogos se completa e estes encontram-se espessos, já que os filamentos estão muito condensados, caracterizando a subfase paquíteno. Assim, inicia-se a permutação ou crossing-over – quebra de cromátides homólogas seguida pela troca de pedaços e a ressoldagem da parte trocada.
Esse fenômeno possibilita uma grande variabilidade genética, o que lhe confere extrema importância. No diplóteno, os cromossomos homólogos começam a se separar, no entanto, ainda encontram-se unidos nos pontos das cromátides em que aconteceram as permutações.
Esses pontos dão origem a figuras em forma da letra X, denominadas quiasmas. A prófase I termina com a máxima condensação de cada cromossomos – ainda presos a seu homólogos pelos quiasmas – e o deslocamentos destes em direção às extremidades do citoplasma.
Metáfase I
Na metáfase I, há a desintegração da membrana nuclear (carioteca) e os pares de cromossomos homólogos que ainda são mantidos pelos quiasmas, se dispõem na região equatorial da célula de forma que os homólogos de cada par fiquem voltados para pólos opostos na célula.
Anáfase I
A anáfase I é caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos homólogos para pólos opostos na célula. Neste caso, diferentemente da mitose, as cromátides irmãs não se separam, o que ocorre é a separação dos cromossomos homólogos, indo cada par dos cromossomos duplicados (constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero) para cada pólo.
Telófase I
Quando os cromossomos duplicados chegam ao pólo, inicia-se a telófase I. Em seguida, os cromossomos se descondensam, a carioteca e os nucléolos reaparecem e ocorre a citocinese – divisão do citoplasma que origina duas células filhas, que por não possuírem pares de homólogos, são células haplóides caracterizando uma divisão reducional.
O intervalo entre a primeira e a segunda divisão da meiose é denominado de intercinese. É um período muito curto, assim as duas células resultantes da divisão I logo entram, ao mesmo tempo, na segunda divisão. É importante ressaltar que antes de iniciar a meiose II não há outra duplicação de DNA. No final da segunda divisão, o número de cromossomos não se reduz, por isso que esta divisão é chamada de equacional.
Prófase II
Na meiose II, a prófase II inicia-se pela condensação dos cromossomos, desaparecimentos dos nucléolos e migração dos centros celulares para pólos opostos da célula. O término dessa etapa é marcado pela desintegração da carioteca e pelos cromossomos encontrarem-se espalhados pelo citoplasma.
Metáfase II
A metáfase II, os cromossomos, unidos pelo centrômero, organizam-se no pólo equatorial da célula, voltando as cromátides para pólos opostos da célula. Essa etapa é finalizada pela divisão do centrômero e, consequentemente, a separação das cromátides irmãs.
Anáfase II
Na anáfase II, as cromátides irmãs são puxadas para pólos opostos da célula.
Telófase II
A segunda divisão é concluída com a telófase II, etapa na qual os cromossomos se descondensam, há o reaparecimento dos nucléolos e a carioteca se reintegra. Em seguida o citoplasma se divide resultando quatro células-filhas.
Vídeo explicativo https://www.facebook.com/enfpriscilasdelpintor/videos/1545108195818252/
Curta
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https://www.facebook.com/groups/290445307808051/
Livros à venda
Guia de medicamentos
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-748541222-livro-guia-de-medicamentos-_JM
Segurança do paciente
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-778345332-livro-seguranca-do-paciente-_JM
Clínica médica
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-755250906-livro-clinica-medica-_JM
Cuidados com feridas
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-757916425-livro-cuidados-com-feridas-_JM
Livro Clínica Médica
As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?
Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.
A meiose é caracterizada pela redução do número de cromossomos à metade nas quatro células filhas resultantes. A redução cromossômica é decorrente de uma única duplicação cromossômica seguida por duas divisões nucleares sucessivas, a meiose I e a meiose II.
A meiose I é reducional, pois reduz à metade o número de cromossomos e é dividida pelas seguintes fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Enquanto a meiose II é equacional já que o número de cromossomos das células que sofrem a divisão é igual nas células que se originam. As fases desta etapa são denominadas: prófase II, anáfase II, metáfase II e telófase II.
Prófase I
A prófase I é uma fase longa e complexa e por este motivo é subdividida em cinco subfases consecutivas: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. A prófase I é iniciada pela condensação dos cromossomos duplicados na interfase – fase na qual a célula atinge sua maior atividade metabólica quando ocorre a duplicação do DNA (período S). Essa descrição corresponde ao leptóteno.
Em seguida, à medida que os cromossomos homólogos duplicados se condensam, eles se vão se emparelhando ao longo de todo o comprimento (zigóteno). O pareamento dos pares de homólogos se completa e estes encontram-se espessos, já que os filamentos estão muito condensados, caracterizando a subfase paquíteno. Assim, inicia-se a permutação ou crossing-over – quebra de cromátides homólogas seguida pela troca de pedaços e a ressoldagem da parte trocada.
Esse fenômeno possibilita uma grande variabilidade genética, o que lhe confere extrema importância. No diplóteno, os cromossomos homólogos começam a se separar, no entanto, ainda encontram-se unidos nos pontos das cromátides em que aconteceram as permutações.
Esses pontos dão origem a figuras em forma da letra X, denominadas quiasmas. A prófase I termina com a máxima condensação de cada cromossomos – ainda presos a seu homólogos pelos quiasmas – e o deslocamentos destes em direção às extremidades do citoplasma.
Metáfase I
Na metáfase I, há a desintegração da membrana nuclear (carioteca) e os pares de cromossomos homólogos que ainda são mantidos pelos quiasmas, se dispõem na região equatorial da célula de forma que os homólogos de cada par fiquem voltados para pólos opostos na célula.
Anáfase I
A anáfase I é caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos homólogos para pólos opostos na célula. Neste caso, diferentemente da mitose, as cromátides irmãs não se separam, o que ocorre é a separação dos cromossomos homólogos, indo cada par dos cromossomos duplicados (constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero) para cada pólo.
Telófase I
Quando os cromossomos duplicados chegam ao pólo, inicia-se a telófase I. Em seguida, os cromossomos se descondensam, a carioteca e os nucléolos reaparecem e ocorre a citocinese – divisão do citoplasma que origina duas células filhas, que por não possuírem pares de homólogos, são células haplóides caracterizando uma divisão reducional.
O intervalo entre a primeira e a segunda divisão da meiose é denominado de intercinese. É um período muito curto, assim as duas células resultantes da divisão I logo entram, ao mesmo tempo, na segunda divisão. É importante ressaltar que antes de iniciar a meiose II não há outra duplicação de DNA. No final da segunda divisão, o número de cromossomos não se reduz, por isso que esta divisão é chamada de equacional.
Prófase II
Na meiose II, a prófase II inicia-se pela condensação dos cromossomos, desaparecimentos dos nucléolos e migração dos centros celulares para pólos opostos da célula. O término dessa etapa é marcado pela desintegração da carioteca e pelos cromossomos encontrarem-se espalhados pelo citoplasma.
Metáfase II
A metáfase II, os cromossomos, unidos pelo centrômero, organizam-se no pólo equatorial da célula, voltando as cromátides para pólos opostos da célula. Essa etapa é finalizada pela divisão do centrômero e, consequentemente, a separação das cromátides irmãs.
Anáfase II
Na anáfase II, as cromátides irmãs são puxadas para pólos opostos da célula.
Telófase II
A segunda divisão é concluída com a telófase II, etapa na qual os cromossomos se descondensam, há o reaparecimento dos nucléolos e a carioteca se reintegra. Em seguida o citoplasma se divide resultando quatro células-filhas.
Vídeo explicativo https://www.facebook.com/enfpriscilasdelpintor/videos/1545108195818252/
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Guia de medicamentos
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Segurança do paciente
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Clínica médica
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Cuidados com feridas
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domingo, 24 de janeiro de 2016
Atos reflexos
Atos reflexos são reações tão rápidas que a mensagem só chega ao cérebro após a resposta ter sido gerada. Isso acontece porque esses atos são uma resposta medular a um determinado estímulo.
Observe abaixo os elementos envolvidos em uma resposta medular típica:
- Receptores;
- Neurônio sensitivo;
- Neurônio associativo (nem sempre presente);
- Neurônio motor;
- Sinapses;
- Órgão efetuador.
O conjunto dos elementos acima é chamado de arco-reflexo. Quando encontramos apenas um neurônio sensitivo e um neurônio motor, dizemos que é um arco-reflexo monossináptico (apenas uma sinapse). Quando ocorre a presença de um ou mais neurônios de associação, chamamos de arco-reflexo polissináptico (várias sinapses).
Imagine agora o tradicional exame do reflexo patelar, em que o médico bate com um pequeno martelo no joelho do paciente. Naquele momento, um receptor capta a batida e então um neurônio sensitivo leva essa mensagem em forma de impulso nervoso até a medula espinhal. Na medula, um neurônio motor irá levar a resposta em forma de impulso até o músculo da coxa, que se contrairá, levantando a perna. Nesse caso, percebemos que não ocorre a participação de um neurônio associativo, sendo empregados apenas dois tipos: sensitivo e motor.
Entretanto, existem alguns atos reflexos mais complexos e que envolvem uma rota muito mais complicada. No nosso exemplo anterior, em que uma pessoa tirou o dedo após tocar em uma agulha, três tipos de neurônios atuaram no ato reflexo. Inicialmente o toque da agulha estimulou o neurônio sensitivo, que levou o impulso até a medula. Na medula, um neurônio associativo mandou uma resposta ao músculo através do neurônio motor. Vale destacar que o neurônio associativo também envia a mensagem ao encéfalo através de outros neurônios. É possível perceber, portanto, que o encéfalo só sabe o que aconteceu após a resposta ter sido gerada. Sendo assim, a dor só vai ser sentida após a retirada do dedo.
O ato reflexo é de extrema importância para a sobrevivência, pois ajuda a tomar decisões que necessitam de resposta imediata. Isso evita, por exemplo, que tenhamos graves ferimentos como ao tocar em uma panela quente.
Vídeo demonstrativo
https://www.facebook.com/enfpriscilasdelpintor/videos/1530109493984789/
Observe abaixo os elementos envolvidos em uma resposta medular típica:
- Receptores;
- Neurônio sensitivo;
- Neurônio associativo (nem sempre presente);
- Neurônio motor;
- Sinapses;
- Órgão efetuador.
O conjunto dos elementos acima é chamado de arco-reflexo. Quando encontramos apenas um neurônio sensitivo e um neurônio motor, dizemos que é um arco-reflexo monossináptico (apenas uma sinapse). Quando ocorre a presença de um ou mais neurônios de associação, chamamos de arco-reflexo polissináptico (várias sinapses).
Imagine agora o tradicional exame do reflexo patelar, em que o médico bate com um pequeno martelo no joelho do paciente. Naquele momento, um receptor capta a batida e então um neurônio sensitivo leva essa mensagem em forma de impulso nervoso até a medula espinhal. Na medula, um neurônio motor irá levar a resposta em forma de impulso até o músculo da coxa, que se contrairá, levantando a perna. Nesse caso, percebemos que não ocorre a participação de um neurônio associativo, sendo empregados apenas dois tipos: sensitivo e motor.
Entretanto, existem alguns atos reflexos mais complexos e que envolvem uma rota muito mais complicada. No nosso exemplo anterior, em que uma pessoa tirou o dedo após tocar em uma agulha, três tipos de neurônios atuaram no ato reflexo. Inicialmente o toque da agulha estimulou o neurônio sensitivo, que levou o impulso até a medula. Na medula, um neurônio associativo mandou uma resposta ao músculo através do neurônio motor. Vale destacar que o neurônio associativo também envia a mensagem ao encéfalo através de outros neurônios. É possível perceber, portanto, que o encéfalo só sabe o que aconteceu após a resposta ter sido gerada. Sendo assim, a dor só vai ser sentida após a retirada do dedo.
O ato reflexo é de extrema importância para a sobrevivência, pois ajuda a tomar decisões que necessitam de resposta imediata. Isso evita, por exemplo, que tenhamos graves ferimentos como ao tocar em uma panela quente.
Vídeo demonstrativo
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Polígono de Willis
O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.
As artérias vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar. Ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
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Diagnósticos diferenciais na dor torácica
A dor torácica é uma das principais queixas no Pronto socorro e um desafio para os médicos devido os vários diagnósticos.
Sistema cardíaco
Angina
Descrição clínica: Pressão torácica retroesternal, queimação ou peso; irradiação ocasional para pescoço, mandíbula, epigástrio, ombros ou Membro Superior Esquerdo.
Características distintas: Precipitada pelo exercício, tempo frio ou estresse emocional;
Duração < 2 – 10 minutos.
Angina em repouso ou instável
Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.
Características distintas: Geralmente < 20 minutos, menor tolerância para o esforço.
IAM
Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.
Características distintas: Início súbito, com duração ≥ 30 minutos. Associação com dispnéia, fraqueza, náuseas e vômito.
Pericardite
Descrição clínica: Dor aguda, pleurítica agravada com mudanças na posição; duração variável.
Características distintas: Atrito pericárdico.
Sistema vascular
Dissecção aórtica
Descrição clínica: Dor excruciante, lacerante, de início abrupto, na parte anterior do tórax
frequentemente irradiando-se para o dorso.
Características distintas: Dor muito intensa, refratária, geralmente em um contexto de hipertensão
ou de um distúrbio subjacente do tecido conjuntivo.
Embolismo pulmonar
Descrição clínica: Início súbito de dispneia e dor, geralmente pleurítica, com infarto pulmonar.
Características distintas: Dispneia, taquipnéia, taquicardia e sinais de insuficiência cardíaca direita.
Hipertensão pulmonar
Descrição clínica: Pressão torácica subesternal exacerbada pelo esforço.
Características distintas: Dor associada à dispneia e sinais de hipertensão pulmonar.
Sistema pulmonar
Pleurite / Pneumonia
Descrição clínica: Dor pleurítica, geralmente breve, sobre a área envolvida.
Características distintas: Dor pleurítica e lateral à linha média, associada à dispneia.
Traqueobronquite
Descrição clínica: Desconforto em queimação, na linha média.
Características distintas: Localização na linha média associada à tosse.
Pneumotórax espontâneo
Descrição clínica: Início súbito de dor pleurítica unilateral, com dispneia.
Características distintas: Início abrupto de dispneia e dor.
Psicológico
Síndrome do pânico
Descrição clínica: Aperto torácico ou dor frequentemente acompanhado por dispneia e durando
30 minutos ou mais, não relacionado ao esforço ou ao movimento.
Características distintas: O paciente frequentemente apresenta outras evidências de distúrbios emocionais.
Sistema cardíaco
Angina
Descrição clínica: Pressão torácica retroesternal, queimação ou peso; irradiação ocasional para pescoço, mandíbula, epigástrio, ombros ou Membro Superior Esquerdo.
Características distintas: Precipitada pelo exercício, tempo frio ou estresse emocional;
Duração < 2 – 10 minutos.
Angina em repouso ou instável
Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.
Características distintas: Geralmente < 20 minutos, menor tolerância para o esforço.
IAM
Descrição clínica: A mesma da angina, porém pode ser mais intensa.
Características distintas: Início súbito, com duração ≥ 30 minutos. Associação com dispnéia, fraqueza, náuseas e vômito.
Pericardite
Descrição clínica: Dor aguda, pleurítica agravada com mudanças na posição; duração variável.
Características distintas: Atrito pericárdico.
Sistema vascular
Dissecção aórtica
Descrição clínica: Dor excruciante, lacerante, de início abrupto, na parte anterior do tórax
frequentemente irradiando-se para o dorso.
Características distintas: Dor muito intensa, refratária, geralmente em um contexto de hipertensão
ou de um distúrbio subjacente do tecido conjuntivo.
Embolismo pulmonar
Descrição clínica: Início súbito de dispneia e dor, geralmente pleurítica, com infarto pulmonar.
Características distintas: Dispneia, taquipnéia, taquicardia e sinais de insuficiência cardíaca direita.
Hipertensão pulmonar
Descrição clínica: Pressão torácica subesternal exacerbada pelo esforço.
Características distintas: Dor associada à dispneia e sinais de hipertensão pulmonar.
Sistema pulmonar
Pleurite / Pneumonia
Descrição clínica: Dor pleurítica, geralmente breve, sobre a área envolvida.
Características distintas: Dor pleurítica e lateral à linha média, associada à dispneia.
Traqueobronquite
Descrição clínica: Desconforto em queimação, na linha média.
Características distintas: Localização na linha média associada à tosse.
Pneumotórax espontâneo
Descrição clínica: Início súbito de dor pleurítica unilateral, com dispneia.
Características distintas: Início abrupto de dispneia e dor.
Psicológico
Síndrome do pânico
Descrição clínica: Aperto torácico ou dor frequentemente acompanhado por dispneia e durando
30 minutos ou mais, não relacionado ao esforço ou ao movimento.
Características distintas: O paciente frequentemente apresenta outras evidências de distúrbios emocionais.
Acidentes por serpentes
No Brasil, quatro tipos de acidente são considerados de interesse em saúde: botrópico, crotálico, laquético e elapídico. Acidentes por serpentes não peçonhentas são relativamente frequentes, porém não determinam acidentes graves, na maioria dos casos, e, por isso, são considerados de menor importância médica.
ACIDENTE BOTRÓPICO (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca) Corresponde ao acidente ofídico de maior importância epidemiológica no país. A taxa de letalidade é de 0,3%. Nas primeiras horas após a picada, visualiza a presença de edema, dor e equimose na região da picada, que progride ao longo do membro acometido. As marcas de picada nem sempre são visíveis, assim como o sangramento nos pontos de inoculação das presas. Bolhas com conteúdo seroso ou serohemorrágico podem surgir na evolução e dar origem à necrose cutânea. As principais complicações locais são decorrentes da necrose e da infecção secundária que podem levar à amputação e/ou déficit funcional do membro. Os sangramentos em pele e mucosas são comuns (gengivorragia, equimoses à distância do local da picada); hematúria, hematêmese e hemorragia em outras cavidades podem determinar risco ao paciente. Hipotensão pode ser decorrente de sequestro de líquido no membro picado ou hipovolemia consequente a sangramentos, que podem contribuir para a instalação de insuficiência renal aguda.
ACIDENTE LAQUÉTICO (surucucu, pico-de-jaca) As manifestações, tanto locais, como sistêmicas, são indistinguíveis do quadro desencadeado pelo veneno botrópico. A diferenciação clínica se faz quando, nos acidentes laquéticos, estão presentes alterações vagais, como náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia,
hipotensão e choque.
ACIDENTE CROTÁLICO (cascavel) A dor e o edema são usualmente discretos e restritos ao redor da picada; eritema e parestesia são comuns. Sistêmicos são o aparecimento das manifestações neuroparalíticas que tem progressão craniocaudal, iniciando-se por ptose palpebral, turvação visual e oftalmoplegia. Distúrbios de olfato e paladar, além de ptose mandibular e sialorréia podem ocorrer com o passar das horas. Raramente, a musculatura da caixa torácica é acometida, o que ocasiona insuficiência respiratória aguda. Essas manifestações neurotóxicas regridem lentamente, porém são totalmente reversíveis. Pode haver gengivorragia e outros sangramentos discretos. Progressivamente, surgem mialgia generalizada e escurecimento da cor da urina (cor de “refrigerante de Cola” ou “chá preto”). A insuficiência renal aguda é a principal complicação e causa de óbito.
ACIDENTE ELAPÍDICO (coral verdadeira) – dor e parestesia na região da picada são discretas, não havendo lesões evidentes. Fácies miastênica ou neurotóxica (comum ao acidente crotálico) constitui a expressão clínica mais comum do envenenamento por coral verdadeira; as possíveis complicações são decorrentes da progressão da paralisia da face para músculos respiratórios.
NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA
Torniquete ou garrote;
Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico. Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan, mas que era feito até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saísse, cuspindo-o em seguida (nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).
O QUE FAZER:
Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito o mais rápido possível.
Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;
Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
Aplicar compressa de gelo no local;
Transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro);
SEMPRE QUE POSSÍVEL levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.
ACIDENTE BOTRÓPICO (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca) Corresponde ao acidente ofídico de maior importância epidemiológica no país. A taxa de letalidade é de 0,3%. Nas primeiras horas após a picada, visualiza a presença de edema, dor e equimose na região da picada, que progride ao longo do membro acometido. As marcas de picada nem sempre são visíveis, assim como o sangramento nos pontos de inoculação das presas. Bolhas com conteúdo seroso ou serohemorrágico podem surgir na evolução e dar origem à necrose cutânea. As principais complicações locais são decorrentes da necrose e da infecção secundária que podem levar à amputação e/ou déficit funcional do membro. Os sangramentos em pele e mucosas são comuns (gengivorragia, equimoses à distância do local da picada); hematúria, hematêmese e hemorragia em outras cavidades podem determinar risco ao paciente. Hipotensão pode ser decorrente de sequestro de líquido no membro picado ou hipovolemia consequente a sangramentos, que podem contribuir para a instalação de insuficiência renal aguda.
ACIDENTE LAQUÉTICO (surucucu, pico-de-jaca) As manifestações, tanto locais, como sistêmicas, são indistinguíveis do quadro desencadeado pelo veneno botrópico. A diferenciação clínica se faz quando, nos acidentes laquéticos, estão presentes alterações vagais, como náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia,
hipotensão e choque.
ACIDENTE CROTÁLICO (cascavel) A dor e o edema são usualmente discretos e restritos ao redor da picada; eritema e parestesia são comuns. Sistêmicos são o aparecimento das manifestações neuroparalíticas que tem progressão craniocaudal, iniciando-se por ptose palpebral, turvação visual e oftalmoplegia. Distúrbios de olfato e paladar, além de ptose mandibular e sialorréia podem ocorrer com o passar das horas. Raramente, a musculatura da caixa torácica é acometida, o que ocasiona insuficiência respiratória aguda. Essas manifestações neurotóxicas regridem lentamente, porém são totalmente reversíveis. Pode haver gengivorragia e outros sangramentos discretos. Progressivamente, surgem mialgia generalizada e escurecimento da cor da urina (cor de “refrigerante de Cola” ou “chá preto”). A insuficiência renal aguda é a principal complicação e causa de óbito.
ACIDENTE ELAPÍDICO (coral verdadeira) – dor e parestesia na região da picada são discretas, não havendo lesões evidentes. Fácies miastênica ou neurotóxica (comum ao acidente crotálico) constitui a expressão clínica mais comum do envenenamento por coral verdadeira; as possíveis complicações são decorrentes da progressão da paralisia da face para músculos respiratórios.
Torniquete ou garrote;
Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico. Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan, mas que era feito até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saísse, cuspindo-o em seguida (nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).
O QUE FAZER:
Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito o mais rápido possível.
Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;
Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
Aplicar compressa de gelo no local;
Transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro);
SEMPRE QUE POSSÍVEL levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.
Alguns Soros produzidos pelo Instituto Butantan são:
- Antibotrópico
- para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu
- Anticrotálico
- para acidentes com cascavel.
- Antilaquético
- para acidentes com surucucu.
- Antielapídico
- para acidentes com coral.
- Antibotrópico
- para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu,
- Antiaracnidico
- para acidentes com aranhas (armadeira e marrom)
- Antiescorpiónico
- para acidentes com escorpiões
- Anilonomia
- para acidentes com taturanas do gênero Lonomia.
Fonte: Instituto Butantan
Quais são as diferenças entre cobras venenosas e não venenosas?
As diferenças servem como um guia geral, mas comportam muitas exceções. Consideram-se alguns fatores:
- As cobras venenosas têm aneis coloridos completos pretos, brancos, vermelhos ou amarelos.
- As cobras venenosas têm cabeça triangular, bem destacada do corpo e coberta pelas mesmas escamas do corpo. As cobras não venenosas têm cabeça arredondada e coberta por placas.
- As cobras venenosas têm cauda curta, que se afila bruscamente; as cobras não venenosas têm cauda longa, que se afila gradualmente.
- As cobras venenosas têm presas na parte anterior da boca. As cobras não venenosas têm dentes serrilhados.
- As cobras venenosas têm olhos grandes e pupilas como fendas verticais. As não venenosas têm olhos pequenos e pupilas arredondadas.
- As cobras venenosas têm um pequeno orifício entre os olhos e as narinas, a chamada fosseta loreal; as não venenosas não têm. Com exceção da cobra coral, que não tem fosseta loreal, mas é venenosa.
- As escamas das cobras venenosas são alongadas e pontudas, dando ao tato uma sensação de aspereza. As outras têm escamas miúdas e dão, ao tato, um aspecto liso e escorregadio.
- As cobras venenosas têm hábitos noturnos (embora também possam ser avistadas de dia).
- As serpentes inofensivas fogem quando ameaçadas; as peçonhentas não e assumem atitude de ataque (elas se enrolam e armam o bote).
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Avaliação do recém nascido
Curso avaliação do RN
Capítulos abordados
Capítulos abordados
- Avaliação e assistência ao RN
- CLASSIFICAÇÃO DO RN DE ACORDO COM A IDADE GESTACIONAL
- CLASSIFICAÇÃO DO PREMATURO
- CLASSIFICAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL CONFORME PESO AO NASCER
- RN DE ALTO RISCO
- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PREMATURO
- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PÓS TERMO
- COMPLICAÇÕES DO PÓS TERMO
- PECULIARIDADES DA PELE DO NEONATO
- GÂNGLIOS LINFÁTICOS
- MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HIPOGLICEMIA
- OUTROS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL AO NASCER
- Método de Capurro
- Avaliação somática
- ABORDAGEM DA CRIANÇA PARA O EXAME FÍSICO
- BOLETIM DE APGAR
- AVALIAÇÃO TRANSICIONAL
- MEDIDAS ANTROPOMÊTRICAS
- SINAIS VITAIS
- AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
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