A alcalose metabólica surge devido a um excesso de bicarbonato na corrente sanguínea.
Ocorre quando o corpo perde ácido excessivamente. Por exemplo, em casos de vômitos repetidos, onde há uma grande perda de ácido do estômago, ou quando ácido estomacal é aspirado por uma sonda nasogástrica. Em casos raros, a alcalose pode ser desenvolvida devido à grande ingestão de alimentos alcalinos, como o bicarbonato de sódio. Outra possibilidade é quando há uma excessiva perda de sódio ou de potássio, afetando, deste modo, a capacidade renal para que haja um controle do equilíbrio ácido-básico sanguíneo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
História recente de perda excessiva do conteúdo gástrico, administração de altas doses de diurético de alça ou sobrecarga de álcali em pacientes com falência renal.
Irritabilidade, hiperexcitabilidade, confusão mental, às vezes semelhante a intoxicação alcóolica, bradipnéia (mesmo abaixo de 6 a 8 respirações por minuto), cianose às vezes extrema.
Fraqueza muscular, redução do peristaltismo gastrointestinal (retenção gástrica, íleo paralítico) e poliúria, sugerem depleção associada de K+. Tetania pode ocorrer devido a diminuição de cálcio ionizado no soro.
O diagnóstico é feito por meio do quadro laboratorial. Este revelará pH elevado (superior a 7,45), a concentração de CO2 estará normal, não havendo interferência respiratória na produção do distúrbio, o bicarbonato real encontra-se elevado (acima de 28mM/L) e um excesso de base (superior a +2mEq/L).
Tratamento
Geralmente o tratamento da alcalose metabólica consiste na reposição de água e de eletrólitos (sódio e potássio) enquanto se trata a causa base. Por vezes, quando a alcalose metabólica é muito grave, fornece-se ácido diluído sob forma de cloreto de amónio por via endovenosa.
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