quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Vagas no hospital albert einstein

Auxiliar de Enfermagem ESF 

Informações sobre a proposta de trabalho
Horário de Trabalho: 08:00 às 17:00h (2ª a 6ª)
Jornada de Trabalho: 200 hrs/ mês
Unidades: Paraisópolis 2
Quantidade de vagas: 1

Informações sobre as atividades a serem desempenhadas
Desenvolver suas atividades/ações nos espaços da UBS (Unidade Básica Saúde) e/ ou no domicílio/comunidade de acordo
com programação/agendamento estabelecido pela Equipe de Saúde da Família, mediante as necessidades de tratamento e
de educação em saúde.
Requisitos necessários
Imprescindíveis:
- Curso de Auxiliar de Enfermagem concluído com COREN ativo;

Desejáveis:
- Experiência no cargo de Auxiliar de Enfermagem em Saúde Pública ou atividades de orientação ao paciente será um
diferencial;
- Experiência na condução de grupos educativos, aplicação de vacina, coleta de citologia oncótica e rotinas de laboratório;
- Conhecimentos básicos de informática (Pacote Office).


CADASTRE-SE NO LINK ABAIXO

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Livros a venda


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A introdução da anestesia foi uma das maiores revoluções da medicina moderna, possibilitando grande parte do desenvolvimento da medicina no século XX. Uma das especialidades médicas mais jovens, a Anestesiologia atualmente dedica-se ao alívio da dor e a cuidados aos pacientes antes, durante e após atos operatórios, além de participar dos cuidados aos doentes críticos nas unidades de terapia intensiva.
Elaborado pela Liga de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que conta com 20 anos de experiência no ensino da especialidade, Anestesiologia Básica propõe-se a ser uma obra introdutória à anestesiologia para acadêmicos, médicos e enfermeiros que iniciam sua especialização ou desejam conhecer os fundamentos da anestesia, oferecendo rápida e eficiente aquisição de conhecimento.
Resultado de um intenso e cuidadoso trabalho que envolveu 29 acadêmicos e residentes que participam das atividades da Liga e 21 revisores, entre docentes da Disciplina de Anestesiologia e médicos assistentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Anestesiologia Básica é composto de 26 capítulos que abordam desde os cuidados pré-operatórios e o manejo da anestesia, no qual são avaliadas as diferentes técnicas utilizadas, até a evolução pós-operatória, incluindo as situações de terapia intensiva cirúrgica, o manejo da dor e a assistência perioperatória do enfermeiro em anestesia.
Com textos concisos, claros e pautados pelo máximo de rigor científico, o livro oferece ao leitor um valioso suporte teórico em relação à anestesiologia, uma especialidade dedicada ao cuidado e à segurança do paciente, além de servir como estímulo para que novos talentos se dediquem ao estudo desse campo da medicina, contribuindo para o seu desenvolvimento tecnológico e científico.

Sobre os autores:
José Otávio Costa Auler Jr. é Vice-diretor em exercício da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Maria José Carvalho Carmona é Professora Associada da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Marcelo Luis Abramides Torres é Professor Doutor da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Alan Saito Ramalho é Acadêmico do 6º ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Sumário resumido:
• Parte I – Manejo da Anestesia
• Parte II – Terapia Intensiva no Período Perioperatório
• Parte III – Manejo da Dor
• Parte IV – Enfermagem em Anestesia

544 páginas


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A qualidade do cuidado depende principalmente de quem o executa e do próprio meio em que ele acontece. Sem dúvida o objetivo central está em garantir o bem estar e a segurança do paciente. A Organização Mundial da Saúde propõe que as instituições de saúde voltem a atenção à segurança do paciente, promovendo mecanismos para reconhecer a excelência da assistência prestada e o desenvolvimento de pesquisa na área. Os profissionais da saúde trabalhando de forma transdisciplinar devem reconhecer em seu cotidiano, ações que possam promover um agir consciente, responsável, humano e ético desde a admissão até a alta do cliente, reconhecendo que os familiares são partes integrantes do processo de recuperação.

Neste contexto, torna-se essencial a ação conjunta de profissionais envolvidos na assistência e gestores para promover a segurança do paciente durante o período que este estiver sob cuidados nas instituições de saúde.

O Livro Segurança do Paciente traz uma renovação da temática proposta, pois falar sobre segurança é, sem dúvida nenhuma, o desejo dos autores em descrever e fundamentar as bases do assistir multiprofissional no cumprimento das regras internacionais de qualidade e segurança do cliente. Assim, ao revelarmos ações que garantam essa postura o grupo de profissionais da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e convidados reforçam uma conduta transparente perante o mercado de trabalho.

Os capítulos refletem as experiências dos profissionais na temática possibilitando aos leitores um revisitar na ótica do assistir com segurança.

Nesta perspectiva, o livro Segurança do Paciente se tornará com certeza um material de referência obrigatório para os profissionais de saúde interessados em repensar suas práticas.

Descrição
Editora : MARTINARI
Especialidade : SEGURANCA
ISBN : 8581160298
ISBN13 :9788581160290
Páginas : 257
Edição : 1º
Ano : 2014
Encadernação : BROCHURA






terça-feira, 3 de novembro de 2015

Vagas abertas no Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC)

Cadastre-se no link de banco de vagas abaixo

http://www.hospitalalemao.org.br/hospital/Paginas/trabalhe_conosco/banco_vagas.aspx

Atualmente as vagas abertas são:

Agente de Atendimento I

Setor: Atendimento Integrado
Dados da Vaga: Veja mais

Aprendiz

Setor: Call Center
Dados da Vaga: Veja mais

Técnico de Segurança do Trabalho

Setor: Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
Dados da Vaga: Veja mais

Técnico de Enfermagem

Setor: Centro Cirúrgico
Dados da Vaga: Veja mais

Técnico de Enfermagem Temporário

Setor: Hemodiálise
Dados da Vaga: Veja mais

Sistema de classificação das úlceras de pressão

O registro e a caracterização das UP são fundamentais para a monitorização adequada dos cuidados prestados aos doentes, uma vez que permitem estabelecer corretamente medidas de tratamento e melhorias nos cuidados aos doentes (DGS, 2011).

Seguindo a orientação da EPUAP, o Sistema de classificação das úlceras de pressão NPUAP / EPUAP, é o seguinte:

Categoria I: eritema não branqueável em pele intacta

Pele intacta com eritema não branqueável de uma área localizada, normalmente sobre uma proeminência óssea, descoloração da pele, calor, edema, tumefação ou dor podem também estar presentes. Em pele escura pigmentada pode não ser visível o branqueamento.
A área pode ser dolorosa, firme, suave, mais quente ou mais fria comparativamente com o tecido adjacente. A categoria I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. Pode ser indicativo de pessoas “em risco”.

Categoria II: perda parcial da espessura da pele ou flictena

Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho rosa sem crosta. Pode também apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchida por líquido seroso ou sero-hemático.
Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou contusões. Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras por fita adesiva, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriação.

Categoria III: perda total da espessura da pele (tecido subcutâneo visível)

Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina úmida). Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento.
A profundidade de uma úlcera de categoria III varia com a localização anatômica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e uma úlcera de categoria III pode ser rasa (superficial); em contrapartida, em zonas com adiposidade significativa podem desenvolver úlceras de pressão de categoria III extremamente profundas. O osso / tendão não são visíveis ou diretamente palpáveis.

Categoria IV: perda total da espessura dos tecidos (músculos e ossos visíveis)

Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos tendões e músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina úmida) e ou necrótico. Frequentemente são cavitárias e fistuladas.

A profundidade de uma úlcera de pressão de categoria IV varia com a localização anatômica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser rasas (superficiais). Uma úlcera de categoria IV pode atingir as estruturas de suporte (exemplo: fáscia, tendão ou cápsula articular) tornado a osteomielite e a osteíte prováveis de acontecer. Existe osso / músculo exposto visível ou diretamente palpável.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Doenças do trato gastrointestinal

Gastrite crônica

Superficial: que causa uma inflamação na mucosa com pequenas lesões de hemorragias.

Atrófica: que ocorre em todas as camadas do estômago e resulta numa diminuição do número de células parietais e principais.

Hipertrófica: que torna a mucosa inerte e irregular com frequentes hemorragias.




Úlcera

Lesão erosiva da mucosa gástrica ou intestinal (duodeno). A lesão ulcerada é sempre resultante de um desequilíbrio entre os fatores agressivos, a mucosa e os fatores defensivos.
Dentre os fatores agressivos, consideram-se todos aqueles que resultam num aumento da secreção ácida. A barreira mucosa é o fator principal de defesa local.

A maioria das úlceras gástricas são encontradas no antro do estômago.


Doença celíaca

Também conhecida como enteropatia glúten-induzida é uma patologia auto-imune que afeta o intestino delgado de adultos e crianças geneticamente predispostos, precipitada pela ingestão de alimentos que contêm glúten.
A doença causa atrofia das vilosidades da mucosa do intestino delgado, causando prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.

Doença celíaca clássica

É frequente na faixa pediátrica, surgindo entre o 1°e 3° ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais proibidos.
Caracteriza-se por diarreia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal, osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.

Doença celíaca assintomática

São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%).
Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.


sábado, 24 de outubro de 2015

Manobra vagal



É o estímulo provocado no nervo vago, onde algumas arritmias com frequências cardíacas elevadas podem ser controladas com o estímulo no seio carotídeo.

Existem duas opções: Massagem do seio carotídeo e Manobra de valsava

Passos para realização da manobra do seio carotídeo:

- Paciente na posição supina com leve extensão da cabeça para facilitar palpação do pulso ao nível do seio carotídeo ( próximo ao ângulo da mandíbula / ao nível da cartilagem tireoide)

- Monitorização contínua da pressão arterial e ritmo cardíaco (eletrocardiograma 12 derivações idealmente)

- Pressão contínua por 5-10 segundos (mais reprodutível que a massagem circular)

- Tentar contralateralmente em caso de insucesso (não há lado preferencial para se iniciar a massagem - estudos ancilares sugerem que a estimulação do seio direito afetaria principalmente o nó sinoatrial  e o estímulo das fibras do seio carotídeo esquerdo o nó atrioventricular - porém isto não se confirmou em outros estudos)

- NÃO é para se fazer a manobra bilateralmente de maneira simultânea.

Manobra de valsava

A manobra mais utilizada em pronto-socorro, tanto pela sua segurança - sem relato de evento adverso diretamente relacionado ao procedimento em meta-análise recente- quanto pela maior taxa de sucesso quando comparada a compressão do seio carotídeo.

 Qual o princípio da manobra de valsalva ?

Ao se realizar uma expiração forçada contra a glote fechada uma série de alterações hemodinâmicas ocorrem de maneira cíclica - mediadas principalmente pelo barorreflexo alternando inervações simpáticas e parassimpáticas no coração. Ao se manter um período de expiração forçada contra uma glote fechada aumenta-se a pressão intratorácica e intra-abdominal, diminuindo o retorno venoso e a pressão arterial sistêmica. Ao término da expiração, aumenta-se abruptamente o retorno venoso causando um aumento súbito da pressão arterial, este aumento rápido da pressão arterial por sua vez gera, pelo barorreflexo, bradicardia.

A manobra de valsalva tradicional é composta de 4 fases:

1) inspiração rápida seguida de expiração forçada com um período de bradicardia variável pelo aumento da pressão arterial;
2) fase de manutenção da expiração forçada com taquicardia causada pela queda progressiva da pressão arterial sistêmica;
3) término da expiração atingindo o pico máximo de FC e uma queda súbito da pressão arterial (Dip);
4) reversão da taquicardia mediada pela expiração forçada e aparecimento de bradicardia secundária ao overshoot da pressão arterial na fase 3.

Importante ressaltar que para o término da taquiarritmia o mais importante é o input parassimpático em fase 4 (que causa a bradicardia).

Manobra Tradicional 

Com o paciente em decúbito dorsal a 45 graus pede-se ao paciente que após uma inspiração normal realize uma expiração forçada contra o dorso da mão com o nariz fechado por 15 segundos, respirando normalmente após este período. Idealmente deve-se medir a pressão intraoral com um manômetro afim de atingir a pressão constante de 40 mmHg (aproximadamente a pressão necessária para mover o êmbolo de uma seringa de 10mL).

Manobra de Valsalva Modificada

Consiste da elevação passiva dos membros inferiores após o término da fase de expiração forçada, por aumentar a eficácia da manobra devido ao aumento do retorno venoso em fase 4.
Na manobra de valsalva modificada após o término da fase expiratória os pacientes tem seus membros inferiores elevados a 45 graus por 15 segundos.

Contra-indicações as manobras de valsalva: Estenose Aórtica importante, IAM recente (<4 semanas), glaucoma, miocardiopatia hipertrófica e retinopatia.

Abaixo link do COREN sobre o parecer nº 33/2010 a respeito da atuação da Enfermagem na Manobra vagal
http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_33.pdf

Cursos de Medicina https://www.portaleducacao.com.br/parceiro/dicasparaenfermeiros

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PCR na gravidez

A PCR que ocorre durante a gravidez é, sem dúvida, um dos eventos mais dramáticos que envolvem os atendimentos de emergência, considerando o envolvimento de duas vidas nesta condição, sem a melhor expectativa de vida ao feto ofertada exatamente pela melhor condição de sobrevivência da mãe.

A frequência de PCR na gravidez é 1:30.0001088. A despeito da maioria das mulheres grávidas que sofre PCR, as taxas de sobrevivência são bastante baixas, em torno de 6.9%.

As recomendações primordiais para o atendimento em condições emergenciais em grávidas são (Classe I, Nível de Evidência C):

• Posicionar a grávida em decúbito lateral esquerdo, objetivando a descompressão da veia cava inferior. O aumento do útero promove a redução do retorno venoso por compressão venosa e precipita hipotensão e hipovolemia relativa, com redução da pré-carga funcional, motivando a PCR1090,1091. É fundamental atentar à condição de hipotensão prévia da mãe definida como pressão arterial sistólica inferior a 100mmHg ou 80% da pressão arterial basal.

• Ofertar o máximo de fração inspirada de oxigênio possível (preferencialmente 100%).

• Estabeleça um acesso IV acima do diafragma.

Não há nenhum ensaio clínico aleatorizado que compare tratamentos distintos para RCP em grávidas. Portanto, as recomendações existentes na literatura se baseiam nos aspectos fisiopatológicos e descrições da literatura. Durante a RCP em grávidas, a imediata associação com a necessidade de posicionamento da vítima em decúbito lateral promove a melhora da condição volêmica, débito cardíaco e fração de ejeção, além de melhorar a oxigenação e frequência
cardíaca fetal.
A dificuldade maior está em manter a efetividade de compressões, considerando a posição em decúbito lateral. Angulações do decúbito de pequena ordem, em torno de 10° a 20° não ofereceram melhora hemodinâmica à mãe ou feto, em situações fora da PCR. Estudos clínicos relatando o deslocamento uterino feito de forma manual,
com o paciente em posição supina, demonstraram ser esta manobra semelhante ou até melhor que o decúbito lateral para a descompressão da aortocava.
Assim, o deslocamento manual, durante a manobra de RCP na grávida, torna-se mais viável e adequado que o decúbito lateral esquerdo (Classe IIa, Nível de Evidência C), sendo esta manobra realizada com duas mãos tracionando o útero para a esquerda ou uma mão com o socorrista posicionado à direita, empurrando o útero para a esquerda. Se tal técnica se demonstra ineficiente, deve-se posicionar a paciente em decúbito lateral de 27° a 30°, utilizando um coxim que possa suportar esta posição para a pelve e tórax (Classe IIb, Nível de Evidência C).


Ventilação

Pacientes grávidas podem desenvolver hipoxemia rapidamente, com redução da capacidade funcional e aumento da demanda de oxigênio, com taxas de shunt intrapulmonar de até 15% comparadas ao estado não gravídico, que estas taxas mal chegam a 5%, particularmente devido à
elevação do diafragma.
Em pacientes grávidas, também, são comuns alterações da anatomia da via aérea, com edema, friabilidade de mucosa, hipersecreção e hiperemia, tornando as vias aéreas superiores mais estreitas, particularmente, no primeiro trimestre de gestação e oferecendo maior risco de aspiração e desaturação. O uso de bolsa-valva-máscara também oferece menor eficiência, e deve ser usada sempre com oxigênio em 100% (Classe IIa, Nível de Evidência B), bem como os
procedimentos de intubação orotraqueal que, por vezes, são feitos com maior dificuldade, sendo relevante disponibilizar o acesso a dispositivos supraglóticos.

Circulação

As compressões torácicas devem ser realizadas em região do esterno um pouco mais alta que a posição habitual, normalmente recomendada, considerando o ajuste do conteúdo torácico, a elevação diafragmática e aumento do volume abdominal devido ao útero gravídico.
A despeito do aumento da taxa de filtração glomerular e volume plasmático descrito na gravidez, não há evidência que justifique a necessidade de ajuste de doses de fármacos usados durante a RCP.
A desfibrilação deve ser executada em prioridade seguindo as recomendações habituais de seu uso (Classe I, Nível de Evidência C). Não sendo descrito nenhum dano à mãe ou feto, a despeito de relatos de casos correlacionando a lesão fetal quando acidentes com corrente continua ou alternada atingiram a mãe. O risco maior associado a evento adverso inclui a passagem de corrente pelo útero e líquido amniótico, que se constitui em adequado meio condutor. Todavia tanto a cardioversão como a desfibrilação oferecem baixo risco para lesão fetal e são considerados procedimentos seguros a todos os estágios da gestação, sendo recomendada apenas a retirada de monitores fetais
internos ou externos acoplados à mãe durante a realização do procedimento (Classe IIb, Nível de Evidência C).

Fonte: I Diretriz de ressucitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da sociedade brasileira de cardiologia

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