Dicionário Termo Técnico E Cd Ame 2010
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Cirurgia Diagnóstico E Tratamento Novo (lacrado)
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Diagnóstico De Enfermagem Em Pacientes Lesados Medulares
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4 Volumes Brunner 11 Edição
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Manual De Técnicas Para Histologia
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Tudo O Que Você Precisa Saber Os Osso
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Histologia Imagens Em Foco
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Livro Testes De Anatomia
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Livro De Bioquimica
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Resumão De Bioquímica 1 E 2
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Resumão De Propriedades Químicas
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Manual De Vacinas
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Livro Primeiros Socorros
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Manual De Administração De Medicamentos 3 Edição
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Manual De Exame Físico
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Algumas dicas de cálculos de medicamentos, cuidados de enfermagem, tratamentos, anatomia...
terça-feira, 14 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Cursos com certificado
Vacinas (certificado de 17hs)
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Cálculo de medicamentos
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Administração de medicamentos
https://www.buzzero.com/cursos-online-de-medicina-e-saude/cursos-de-enfermagem/curso-online-administracao-de-medicamentos_47587?a=priscila-delpintor&keep=true
Mecanismos de patogenicidade
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Ventilação mecânica
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Assistência de enfermagem no puerpério
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Interpretação de ECG
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Drenos e cateteres
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Interpretação de ECG
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Drenos e cateteres
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sábado, 11 de julho de 2015
Cuidados com drogas vasoativas
Ø As drogas vasoativas
devem ser empregadas de preferência em acesso central
Ø Controle rigoroso em
bomba de infusão
Ø Pesar diariamente
para ajustar dose ideal
Ø Desmame das drogas de
forma gradual
Ø Troca da solução a
cada 24horas
Ø Atentar ao risco de
hipotensão
Controle
rigoroso da PA e ECG
Ø Atenção as drogas
periféricas
Ø Atentar-se a
compatibilidade das drogas
Ø Atenção aos efeitos
adversos
Ø Evitar medicações em bolus pelas
vias das drogas vasoativas
Ø Manter identificado
as drogas que estão correndo
Ø Avaliar perfusão
periférica
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Sepse
A sepse é uma síndrome clínica, decorrente de infecção
grave, associada à inflamação sistêmica e lesão tecidual. O nome síndrome da
resposta inflamatória sistêmica (SIRS) designa uma lesão tecidual difusa,
provocada por um insulto não infeccioso (por ex. grande queimado), que é
secundária a uma “desregulação” da resposta inflamatória do indivíduo. Quando
ocorre SIRs em um paciente com infecção, temos uma sepse. Se a sepse estiver
associada à disfunção orgânica ou a hipotensão, trata-se de sepse grave. Já
choque séptico acontece no paciente com hipotensão arterial, associada à
reposição volêmica, e apresenta acidose lática ou outros sinais de hipoperfusão
tecidual.
A SIRS é a manifestação clínica de duas ou mais das
seguintes condições:
·
Temperatura > 38°C ou < 36°C
·
FC > 90bpm
·
FR > 20ipm ou PaCO2 < 32mmHg
·
Leucócitos totais > 12.000 células/mm³, <
4.000 células/mm³ ou > 10% formas imaturas (bastonetes)
Quadro clínico
As manifestações clínicas da sepse grave resultam da
perfusão inadequada para os sistemas de órgãos vitais. Os sinais mais comuns de
disfunção de sistemas e órgãos incluem alterações:
Sistema
cardiovascular
Alterações
Redução da fração de ejeção dos ventrículos E eD;
Aumento dos volumes diastólicos finais;
FC aumentada;
DC elevado
Causas
Substâncias depressoras da contratilidade miocárdica (TNF;
IL-1; radicais livres de oxiênio).
Sistema
hematológico
Alterações
Leucocitose neutrofílica;
Nº reduzido de células NK circulantes, CD4+ e CD8+;
Plaquetopenia
Causas
O plasma desses pacientes parece induzir à resposta
inflamatória quando acionado a cultura celular;
Redução de CD4+ por apoptose.
Sistema respiratório
(lesão pulmonar aguda)
Alterações
Hiperventilação com alcalose metabólica;
Hipoxemia e infiltrados pulmonares bilaterais.
Causas
Lesão do epitélio alveolar, com aumento da permeabilidade
alvéolo-capilar e exudação do conteúdo líquido;
O volume do espaço morto aumenta e a complacência diminui.
Sistema renal
Alterações
Oligúria
Uremia
Causas
Decorrente do hipofluxo
Hipovolemia, hipotensão, vasoconstrição renal e
nefrotoxidade.
Tratamento
Ações imediatas:
A- Manutenção das vias aéreas e da ventilação:
O² para manter oximetria de pulso > 94%;
Avaliar necessidade de intubação orotraqueal.
B- Estabelecimento da adequação da circulação:
Obtenção de acesso venoso apropriado;
Considerar a possibilidade de instalar uma linha endovenosa
central apara medir Pressão Venosa Central (PVC), saturação de oxigênio venosa,
bem como possibilitar a rápida infusão de cristaloide e de agentes
vasopressores, se necessário (Noradrenalina e Dopamina, por exemplo).
C- Terapia dirigida por metas precoces (EGDT):
É instituída para alguns pacientes mais graves, tendo como
metas, estabelecer uma PVC entre 8-12 por meio de infusão de cristaloides; se
necessário, agentes vasoativas devem ser instalados para manter Pressão
Arterial Média (PAM) acima de 65mmHg; verificar, em seguida, a saturação de
oxigênio venosa mista, e se for < 70%, deve receber hemoconcentrados para
manter hematócrito de, pelo menos 30% e posteriormente se acrescentado suporte
inotrópico, com dobutamina, para um melhor DC.
D- Terapia antibiótica:
De acordo com as diretrizes atuais, o antibiótico adequado
deve ser administrado em até 1 hora após a identificação da sepse;
Culturas devem ser coletadas antes do início da
antibioticoterapia.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Emergência por causas externas
Avaliação e
atendimento do doente traumatizado
As cinco etapas envolvidas na avaliação primária e sua ordem
de prioridade são as seguintes:
A- Atendimento da via aérea e controle da coluna cervical
B- Ventilação
C- Circulação
D- Disfunção neurológica
E- Exposição e ambiente
Na etapa A, a via
aérea do paciente é rapidamente checada para garantir que esteja permeável
(aberta e limpa) e que não existe perigo de obstrução. Em caso de
comprometimento da via aérea, esta deve ser aberta. O controle da coluna
cervical deve ser feito para todo traumatizado com um mecanismo significativo
de trauma, visto que se deve suspeitar de lesão na medula espinhal até que esta
tenha sido excluída.
Na etapa B, o
primeiro passo é administrar eficazmente o O² para ajudar a manter o processo
metabólico aeróbico. Em seguida avalie a qualidade e a quantidade da ventilação
do doente:
Verifique se o doente está ventilando;
Se o doente estiver em apneia, inicie imediatamente
ventilação assistida com máscara facial associado a um balão dotado de válvula
unidirecional (ventilação bolsa-valva-máscara, chamado de “Ambu”) com oxigênio
suplementar;
Assegure-se que a via aérea esteja permeável;
Estime a adequação da frequência e da profundidade
ventilatória e assegure oferta de no mínimo 85% de oxigênio no ar inspirado
(FiO² de, no mínimo, 85%);
Observe a elevação do tórax, e se o doente puder falar,
ouça-o para ver se é capaz de falar uma frase inteira.
Na etapa C, há a
avaliação do comprometimento ou da falência do sistema circulatório. Deve-se
identificar e controlar a hemorragia externa (por meio de compressão direta,
alinhamento e estabilização das fraturas e torniquetes, caso a hemorragia nos
membros superiores ou inferiores não cesse com a compressão direta. Lembrando
que o tempo máximo para permanência do torniquete é de 120 minutos). Em
seguida, deve obter-se uma estimativa global adequada do débito cardíaco e do
estado de perfusão, avaliando pulso, cor de pele, temperatura, umidade e tempo
de enchimento capilar. Deve-se mensurar a pressão arterial e puncionar dois
acessos venosos calibrosos para reanimação volêmica.
Na etapa D, avalia-se
a função cerebral com o objetivo de determinar o nível de consciência do
paciente e interferir o potencial de hipóxia. Um nível de consciência rebaixado
pode alertar o socorrista para quatro possibilidades:
Oxigenação cerebral diminuída;
Lesão do SNC;
Intoxicação por drogas ou álcool;
Distúrbio metabólico.
Nesta avaliação do traumatizado, o ideal é a utilização da
Escala de Coma de Glasgow, ferramenta utilizada para determinar o nível de
consciência da vítima.
É um método simples e rápido para determinar a função
cerebral e é preditivo da sobrevida do doente, especialmente melhor resposta
motora.
Na etapa E, deve-se
expor o doente para que sejam encontradas todas as lesões porém, embora seja
importante expor todo o corpo da vítima, deve-se privar pela privacidade em
ambiente externo e prevenir a hipotermia cobrindo o doente o mais rápido
possível.
Indicação das substâncias nos curativos
Soro fisiológico 0,9%
- Para todos os tipos de feridas
- Indicado para limpar as feridas e manter a umidade.
Álcool a 70%
- Indicado para sistema de drenos fechados, cateter venoso
central e coto umbilical.
- Promove antissepsia da ferida, remove a flora bacteriana
local, diminuindo assim colonização por bactérias.
TCM (Dersani)
- Indicado para ferida em fase de granulação sem infecção
- Protege, hidrata o leito da ferida, restaura a pele na
formação de tecido sadio ou de granulação.
Alginato de Cálcio
- Indicado para feridas moderadamente exsudativas.
- Promove a retirada
do tecido necrótico superficial por ação enzimática sem afetar o
colágeno de tecido sadio ou granulação.
Absorve o excesso de exsudato, estimula a agregação
plaquetária, promove desbridamento, mantém a umidade e, tem ação
bacteriostática podendo ser trocado a dois dias.
Carvão ativado
- Indicado para feridas com grande quantidade exsudato e
odor fétido.
- Tem ação de absorção bactericida e desodorizante pode
permanecer até 7 dias.
Efeito e contra
indicação de algumas substâncias na ferida
Açúcar
Efeito esfoliante lesando o produto de granulação.
Contra indicado por ser considerado fonte de infecção, atrai
pragas (formigas e insetos), exige várias trocas.
Permaganato de
potássio
Resseca os tecidos.
Impossibilita que o leito da ferida se torne úmido.
Povidine
Citotóxico para feridas destrói os fibroblastos.
Pode causar dermatites: existem relatos de absorção pela
mucosa e lesões, podendo levar tardiamente a uma tireoidite até mesmo
insuficiência renal se usado por tempo prolongado.
Antibiótico tópico
Seleção de flora bacteriana no local da lesão, prejudicando
a cicatrização.
Predispõe a hipersensibilidade ao antibiótico e dermatites.
Corticóides
Desfavorece o processo inflamatório retardando o crescimento
tecidual.
Retarda o processo de cicatrização.
Éter/benzina
Ação irritante, resfria o tecido perilesão, desidrata o
mesmo.
Retarda o processo de cicatrização e promove ressecamento do
tecido perilesão.
Violeta genciana
É citotóxica para os fibroblastos e dificulta a granulação
normal.
Promove ressecamento da lesão, pode provocar manchas na
pele.
Lidocaína em gel
Não promove efeito anestésico comprovado
Inibe a ação de outros produtos, não tem como garantir
qualidade de esterilização o que pode promover colonização por
micro-organismos.
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