domingo, 4 de setembro de 2016

Descontaminação X Desinfecção

Descontaminação

Descontaminação e desinfecção não são sinônimos. A descontaminação tem por finalizada reduzir o número de micro-organismos presentes nos artigos sujos, de forma a torná-los seguros para manuseá-los, isto é, ofereçam menor risco ocupacional. O uso de agentes químicos desinfetantes como glutaraldeido, formaldeído, hipoclorito de sódio e outros no processo de descontaminação, prática largamente utilizada, não tem fundamentação. O agente químico é impedido de penetrar nos micro-organismos pois há tendência das soluções químicas ligarem-se com as moléculas de proteínas presentes na matéria orgânica, não ficando livres para ligarem-se aos micro-organismos nas proporções necessárias dando uma "falsa segurança no manuseio do material como descontaminado. Além disso o uso desses agentes na prática da descontaminação causa uma aderência de precipitado de matéria orgânica do artigo, prejudicando sobremaneira a posterior limpeza.

Qual o conceito de limpeza e porque ela deve preceder os procedimentos de desinfecção e esterilização dos artigos?

Desinfecção

O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se tem o controle e a garantia desse resultado.
No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. A desinfecção de alto nível é indicada para ítens semi-críticos como lâminas de laringoscópios, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de fibra ótica flexível. O agente mais comumente utilizado para
desinfecção de alto nível é o glutaraldeido. Na desinfecção de nível intermediário não é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação média sobre vírus não lipídicos, mas que seja tuberculicida, elimine a maioria dos fungos e atue sobre todas as células vegetativas bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e álcoois pertencem a este grupo. Os desinfetantes desta classificação, juntamente com os de baixo nível, são tipicamente usados para artigos que entrarão em contato somente com a pele íntegra ou para desinfecção de superfícies. Na desinfecção de baixo nível não há ação sobre os esporos ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa. Compostos com quaternário de amônia são exemplos de desinfetantes de baixo nível.
Quando se fala em processo de desinfecção, subentende-se o uso de agentes químicos, cujos princípios ativos permitidos pelo Ministério da Saúde, através da Portaria número 15 de 1988 são: os aldeídos, fenólicos, quaternário de amônia, compostos orgânicos liberados de cloro ativo, iodo e derivados, álcoois e glicóis, biguanidas e outros, desde que atendam à legislação específica.

Apesar da grande oferta de produtos químicos no mercado, a escolha do mais adequado não é uma tarefa fácil. Várias características devem ser consideradas nesta seleção:

- amplo espectro de ação antimicrobiana;
- inativar rapidamente os micro-organismos;
- não ser corrosivo para metais;
- não danificar artigos ou acessórios de borracha, plásticos ou equipamento ótico;
- sofrer pouca interferência, na sua atividade, de matéria orgânica;
- não ser irritante para a pele e mucosas;
- possuir baixa toxicidade;
- tolerar pequenas variações de temperatura e de pH;
- ter ação residual sobre superfícies quando aplicado no ambiente;
- manter sua atividade mesmo sofrendo pequenas diluições;
- ser um bom agente umectante;
- ser de fácil uso;
- ser inodoro, ou ter odor agradável;
- ter baixo custo;
- ser compatível com sabões e detergentes;
- ser estável quando concentrado ou diluído.

Quais são os aspectos fundamentais a serem considerados no processo de desinfecção?

Fonte: Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Caderno C - Métodos de Proteção Anti-Infecciosa. ANVISA

2 comentários:

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