terça-feira, 5 de julho de 2016

Prescrição de medicamentos

A Lei nº 7.498/1986, que dispõe sobe a regulamentação do exercício da Enfermagem, estabelece como atribuição do Enfermeiro, enquanto integrante da equipe de saúde, “prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde” e a Resolução Cofen nº 195/1997, que dispõe sobre a solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiro, complementa:

“Considerando que para a prescrição de medicamentos em programa de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde, o Enfermeiro necessita solicitar exame de rotina e complementares para uma efetiva assistência ao paciente sem risco para o mesmo. (…)" 


Art. 1º O Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares quando no exercício de suas atividades profissionais”.

Acesse a resolução 195/1997 http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-1951997_4252.html

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Pele

Olá pessoal!

Vou falar um pouco sobre a pele

A estrutura da pele é dividida em 3 camadas: epiderme, derme, hipoderme. Abaixo alguns elementos contidos nessas estruturas.


Toda superfície cutânea possui terminações nervosas, capazes de captar estímulos específicos como os térmicos, mecânicos e dolorosos.


Receptores e a sensação percebida







sábado, 21 de maio de 2016

Tubos de coleta de exame

Tubo Seco: Os tubos de plástico para soro têm ativador de coágulo jateado na parede do tubo que acelera o processo de coagulação. São utilizados para determinações em soro na Bioquímica e Sorologia. São também aprovados pelo FDA para imunohematologia: tipagem ABO, RH, pesquisa de anticorpos, fenotipagem eritrocitária e teste de antiglobulina direta (coombs direto).

Tubo com gel separador (tampa amarela): contém ativador de coágulo jateado na parede do tubo, que acelera o processo de coagulação, e gel separador para obtenção de soro com a mais alta qualidade, proporcionando melhor eficiência no processo de trabalho dentro do laboratório. São utilizados para análises de bioquímica (rotina e especiais), Sorologia, Imunologia, Marcadores Tumorais e Marcadores Cardíacos, Hormônios Específicos e Drogas Terapêuticas.

Tubo com citrato de sódio: são utilizados para prova de coagulação. As diferentes concentrações de Citrato de Sódio podem ter efeitos significativos nas análises de TP e TTPa, especialmente em pacientes sob terapia de anticoagulantes e quando reagentes mais sensíveis são utilizados.

Tubo tampa cinza (fluoreto): para provas glicêmicas (diabetes) e de lactato em plasma.




Tampa Roxa (EDTA): para hematologia por ser o melhor anticoagulante para preservar a morfologia celular, ex.: Hemograma.

Tubo tampa verde (heparina): São utilizados quando se faz necessário o uso de plasma para determinações na Bioquímica e outros exames.

domingo, 15 de maio de 2016

Sintomas da infecção de urina

10 Sintomas da infecção urinária



1) Dor para urinar (disúria)

A dor para urinar, chamada disúria, é talvez o sintoma de infecção urinária mais comum. A disúria é um termo que engloba diferentes queixas durante a micção, tais como dor, ardência, queimação, incômodo ou sensação de peso na bexiga.

A disúria é um sintoma muito comum na cistite e na uretrite, podendo ocorrer eventualmente na pielonefrite. É causada pela irritação da bexiga e da uretra, provocada pela infecção.

2) Sangue na urina (hematúria)

A presença de sangue na urina é chamada de hematúria. Sangue na urina é o sinal de infecção urinária que mais assusta os pacientes, mas geralmente não é um sinal de gravidade. A hematúria pode ser macroscópica, quando é facilmente notada na urina, ou microscópica, quando só é detectada através de exames laboratoriais.

A presença de sangue na urina é um sintoma comum na cistite, mas também pode ocorrer na pielonefrite ou na uretrite. Assim como a disúria, a presença de sangue surge pela irritação da bexiga e da uretra.

3) Febre

Quando se pensa em infecção, a febre é sempre um dos sinais que vêm à mente. Na infecção urinária, entretanto, a febre só costuma surgir nos casos de pielonefrite. Cistite não costuma causar febre, quando o faz, geralmente é abaixo dos 38ºC. A febre também não é comum na uretrite, exceto nos casos mais graves, onde há disseminação da bactéria para a corrente sanguínea.

Na pielonefrite a febre costuma ser alta, maior que 38ºC, e é frequentemente acompanhada de calafrios. A febre alta é o sinal que costuma diferenciar a pielonefrite das outras causas de infecção urinária.

4) Vontade constante de urinar

Sentir necessidade de urinar a toda hora também é um sintoma comum da cistite, e recebe o nome de polaciúria. O paciente sente vontade urinar com frequência, porém o volume de urina a cada micção é pequeno. Muitas vezes há uma sensação de esvaziamento incompleto da bexiga; sente-se que ainda há urina mas ela simplesmente não sai. Na verdade, a bexiga está vazia, mas como encontra-se irritada, o paciente tem a falsa impressão de que precisa urinar.

5) Corrimento uretral

A saída de pus pela uretra é um sinal típico das uretrites, sendo quase sempre causada por uma doença sexualmente transmissível. O corrimento uretral vem frequentemente acompanhado de disúria.

Tanto a cistite quanto a pielonefrite não provocam corrimento uretral, sendo este é um sintoma típico de infecção da uretra.

6) Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos são sintomas comuns na pielonefrite e costumam aparecer junto com a febre. A cistite pode causar um mal estar, mas não costuma provocar vômitos. A perda do apetite também é frequente na pielonefrite. Assim como a febre, náuseas e vômitos só costumam surgir nas uretrites em casos de doença mais avançada.

7) Dor lombar

A dor lombar, geralmente mais intensa de um lado, é outro sintoma comum da pielonefrite. Na verdade, são poucas as doenças que fazem o rim doer; a pielonefrite é uma delas. A cistite também pode causar uma leve dor lombar, mas é habitualmente bem menos intensa que na pielonefrite.

8) Mau cheiro na urina

Uma urina com mau cheiro pode ser um sinal de bactérias na urina, cuja origem pode ser uma cistite ou uma uretrite. Porém, na maioria dos casos, a causa do odor ruim é apenas uma urina muito concentrada. A ureia, uma substância presente em grande quantidade na urina, e a causa do odor característico da urina. Se a urina estiver pouco diluída, o cheiro da ureia torna-se mais perceptível.

9) Desorientação e alterações do estado de consciência

A pielonefrite é um caso potencialmente grave, que pode levar a um quadro de infecção generalizada. Se não reconhecida e tratada a tempo, o paciente pode começar a apresentar sinais neurológicos, como desorientação, prostração e até redução do nível de consciência.

Os idosos são a população que mais apresentam esse tipo de quadro durante uma infecção do trato urinário. Muitas vezes, não há febre nem outros sintomas, sendo a alteração neurológica a única pista de que há uma infecção em curso.

10) Perda involuntária de urina

Além da vontade constante de urinar, o paciente com infecção da bexiga pode ter dificuldade em segurar a urina. O indivíduo sente vontade de urinar, mas não consegue chegar a tempo ao banheiro, perdendo urina involuntariamente. Esse sinal chama-se urgência urinária, e é muito comum nas crianças e nos idosos.

Fonte: Doutíssima

Livro clínica médica

sábado, 7 de maio de 2016

Ética x Moral

Qual a diferença entre ética e moral?

Atualmente, distingue-se ética e moral.

A MORAL é entendida como um conjunto de princípios, valores e normas que regulam a conduta humana em relações sociais, existentes em determinado momento histórico, principalmente do coletivo e na sociedade contemporânea, coexistem em um mesmo contexto social, diferentes morais, fundadas em valores e princípios diferenciados.

A ÉTICA implica em opção individual, escolha que requer adesão íntima da pessoa valores, princípios e normas morais: é ligada intrinsecamente à noção da autonomia individual. Visa à interioridade do ser humano, solicita convicções próprias que não podem ser impostas de fontes exteriores ao indivíduo. Assim, cada pessoa é responsável por definir a sua ética. É um dos mecanismos de regulação das relações sociais do homem que visa garantir a coesão social e harmonizar interesses individuais e coletivos. É a reflexão crítica sobre o comportamento humano que interpreta, discute e problematiza os valores, os princípios e as regras morais à procura da “boa vida” em sociedade, do bom convívio social. (FORTES,1998).

Podemos dizer que:

Ética: é uma opção/escolha que vem de dentro (indivíduo) para fora (sociedade). Considera-se ética como o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana (julgamento) suscetível. Entende-se, como escolha/julgamento entre o “certo” e o “errado” ou o “bem” ou “mal”.

Moral: é uma opção/escolha de fora (sociedade) para dentro (indivíduo).

Fonte: FORTES, P.A.C. Ética e Saúde: questões éticas, deontológicas e legais. Autonomia e direitos do paciente, São Paulo. EPU. 1998.

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sexta-feira, 29 de abril de 2016

NPUAP Pressure Injury Stages

O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) redefiniu as definições das lesões por pressão (até então úlceras por pressão) e adicionou 2 definições!

Leia na íntegra no link abaixo

http://www.npuap.org/resources/educational-and-clinical-resources/npuap-pressure-injury-stages/

quarta-feira, 20 de abril de 2016

HIV/Aids e Tuberculose

Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e extrapulmonares de tuberculose é maior, porque isso acontece na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter os bacilos na infecção pelo M. tuberculosis, é deficiente. Isso implica em maior risco de disseminação bacilar no organismo.

Recomenda-se que todos os casos de tuberculose extrapulmonar façam exames de escarro.

Na tuberculose pleural a radiografia de tórax é que mais ajuda no diagnóstico. Há sinais de ocupação do espaço pleural, borramento do seio costofrênico e opacidade ascendente das margens laterais do tórax. Em cerca de 50% dos casos, há lesões parenquimatosas. A toracocentese, em geral, define o diagnóstico.


A apresentação radiológica na tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids pode ser atípica ou clássica. A apresentação clássica é mais comum em pessoas vivendo com HIV/aids que não estão com o sistema imune gravemente comprometido.


Os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids são: Tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna.