domingo, 24 de maio de 2015

Infarto agudo do miocárdio

Conheça suas causas, seu tratamento e como prevenir um infarto agudo do miocárdio


O infarto agudo do miocárdio (IAM) ou infarto é uma doença das artérias do coração. Trata-se de uma emergência médica.
O miocárdio ou músculo cardíaco necessita oxigênio para realizar sua atividade. No entanto, quando se obstrui um ou vários vasos coronários que abastecem o miocárdio de sangue, se produz uma redução repentina de oxigênio (infarto). Esta falta de oxigênio pode provocar que uma parte do músculo cardíaco não receba a irrigação suficiente, produzindo a morte das células da zona afetada do coração por falta de oxigênio.
Doença coronária ou cardiopatia isquêmica
Esta obstrução costuma ser causada por uma condição chamada doença coronária que ocorre quando o colesterol e outras substâncias se acumulam durante anos e de forma lenta nas paredes das artérias (placas ou ateromas) estreitando-as.
Quando se rompe a placa de gordura, se induz a formação de um coágulo que tampa a passagem de sangue e produz o infarto ou angina de peito.
Causas do infarto agudo do miocárdio:
O infarto é um processo agudo e pontual dentro de uma doença crônica (doença isquêmica) em maior ou menor grau ligado ao envelhecimento.
Ainda que as causas são muito complexas, se podem  destacar:
  • Arteriosclerose: produz-se quando o excesso de colesterol e outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias, formando placas de ateroma, estreitando-as e reduzindo a passagem de sangue.
  • Coágulo de sangue: em algumas ocasiões as plaquetas fazem um coágulo sobre a placa ulcerada como reação e acabam por provocar um infarto.
    Sintomas de um ataque ao coração
    Os sintomas mais comuns de um infarto são:
    • Dor opressiva e constante no peito durante mais de 15 minutos, que irradia para os braços, especialmente o esquerdo. Ao pressionar a zona dolorida, esta não se modifica. 
    • Suor frio na testa.
    • Dor que chega ao pescoço e mandíbula.
    • Dor na boca do estômago ou que irradia ao centro das costas.

    Nas mulheres pode produzir-se:
    • Náuseas repentinas com vômitos.
    • Problemas respiratórios e falta de ar 
    • Ansiedade.

    Atuar com rapidez
    As estatísticas apontam que 95% das mortes por infarto poderiam ser evitadas ao buscar rapidamente um hospital. Em caso de dúvida, sempre procure assistência médica rapidamente. Cada minuto que passa é fundamental para salvar a vida. 
    Quando se produz um infarto, a falta de sangue provoca um sofrimento das células afetadas que, em parte, pode recuperar-se, no entanto, em outras situações, pode provocar a morte das células do miocárdio. 
    Por isso é muito importante ser tratado dentro da primeira hora ou enquanto aparecem os primeiros sintomas de um infarto.
    A ajuda médica imediata aumenta as possibilidades de salvar o paciente e minimiza as consequências, evitando que o músculo cardíaco seja gravemente afetado.
    Tratamento do infarto do miocárdio
    Quando um paciente entra no Serviço de Emergência com um infarto, o primeiro que se tenta é abrir a artéria obstruída injetando uma substância que dissolve o coágulo, além de tratar a dor e manter as constantes vitais. 
    Em alguns casos em que o paciente não responde ao tratamento é necessário relizar um cateterismo de resgate. Normalmente o paciente supera a fase de crise e realiza a angiografia dias ou meses depois. 
    Em caso de necessidade se dilata a zona estreitada da artéria com um balão inflável ou um stent 
    Em pacientes cujas lesões não permitem este tratamento, se realiza um bypass. Com esta intervenção se consegue que o sangue circule por outro caminho. 
    Como prevenir um infarto
    Sedentarismo, obesidade, diabete, tabaco, história familiar e hipertensão são os fatores de riso mais importantes de sofrer uma doença do coração e todos têm tratamento.
    Em geral, os fatores de risco cardiovascular podem modificar-se para evitar ou atenuar as consequências de uma doença cardíaca.
    A idade é inevitável e as predisposições familiares devem ser levadas em consideração. No entanto, a grande maioria dos fatores podem ser controlados se o paciente é consciente deles e decide colaborar.
    Parar de fumar é altamente recomendado pelos médicos para reduzir o risco de sofrer um infarto. Segundo a OMS, 11% das mortes por cardiopatia isquêmica são atribuídas ao consumo de tabaco. Só se necessita alguns poucos dias depois de haver deixado de fumar para aumentar a capacidade pulmonar e diminuir as probabilidades de sofrer um ataque cardíaco.
    A sobrevivência se deve a melhora da prevenção e ao tratamento dos problemas cardiovasculares e não é incomum que os pacientes possam viver 10, 15 e até 20 anos depois de haver sofrido um infarto. 
    Seu médico está capacitado para avaliar seu risco cardíaco. 

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